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Levantamento divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no país em 2019. Entre os homens, esse percentual foi 73,7%.

Não é diferente  na política onde apesar do crescimento, o número da participação da mulher no Parlamento ainda é muito inferior em relação aos homens. O estudo revelou que o Brasil caiu seis posições em número de mulheres no parlamento, em relação ao ano passado. Atualmente, ocupamos o 140º lugar numa lista de 193 países. Na América Latina, o Brasil está à frente apenas de Belize (169º) e Haiti (186º). Com apenas duas mulheres entre os 22 ministérios (9,1%), passamos a ocupar a 154ª posição em cargos ministeriais se comparado com 190 países do ranking.  No Brasil, embora o número de mulheres eleitas em 2018 tenha crescido 52,6%, em relação a 2014, a situação da participação feminina nas casas legislativas está entre as piores do mundo. E a cada eleição, os partidos políticos no país têm dificuldade para preencher a cota mínima de 30% de candidaturas por sexo, conforme estabelecido pela Lei n° 12.034 de 2009.

De uma pra cinco

No Amazonas, na legislatura passada,  havia apenas uma mulher na Assembleia Legislativa, a deputada Alessandra Campello (MDB).

— Hoje já somos cinco –, festeja ela, lembrando os nomes da colegas que conquistaram uma cadeira no Parlamento.

— Eu, Joana Darc, Mayara Pinheiro, Terezinha Ruiz e, agora, Nezmi Aziz.

Nejmi, a última a assumir,  assumiu a vaga do ex-deputado Augusto Ferraz (DEM),  eleito prefeito de Iranduba. Apesar do pequeno avanço, Alessandra ainda considera que a representatividade das mulheres é baixa.

— Nacionalmente temos uma média de 15% de participação. Mas mas o Brasil ainda é o pior da América do Sul e está entre os piores do mundo na participação da mulher na política.

Brasil na lanterna

Em cargos públicos de uma forma geral, La Campelo lembra que a média mundial de representação da mulher é de 25%. A do Brasil é 10%. De quase 200 países, analisa a parlamentar,  a gente está  na posição 140.

— Estamos abaixo de países, que têm um sistema político muito voltado para  normas rígidas, religiosas, fundamentalista. Mesmo para muitos  países desses nós perdemos. A participação da mulher na política do Brasil é muita baixa.

A 5ª parlamentar

Estreante na política partidária, a deputada Nejmi Aziz (PSD) avalia que veio para somar com sua colegas deputadas, nesta 19ª legislatura da Aleam.

— Me sinto honrada de ser a 5ª mulher deputada estadual nesta que é legislatura com maior número de mulheres da história amazonense.

Fazer valer a voz feminina

Esse crescimento, segundo Nejmi, transmite uma mensagem da população que há uma necessidade de maior representatividade feminina na política do Estado.

— Com a minha chegada ao parlamento somos cinco deputadas e mesmo que seja um começo acredito que possa inspirar para que mais mulheres venham fazer valer a voz feminina para a mudança cultural e formação igualitária.

Mulher, mãe e deputada

Uma veterana no parlamentar, a deputada Therezinha Ruiz (DEM) lembra que a responsabilidade da mulher na política é dobrada.

— Dividimos trabalhos parlamentares, trabalhos fora de casa, com o trabalho doméstico, de mãe e  de esposa. Então é preciso você ter planejamento desde o início até o final do seu dia para que você possa seguir várias etapas.

Só eles decidem

A baixa representatividade das mulheres repercute negativamente nas instâncias de decisão. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, das 25 comissões permanentes da Casa, apenas quatro, ou 16%, eram presididas por mulheres.

Falta apoio

Conforme os resultados da pesquisa de opinião “Mulheres na Política”, realizada pelo DataSenado, em parceria com a Procuradoria Especial da Mulher, no Senado Federal, a falta de apoio dos partidos é a principal razão para as mulheres não se sentirem motivadas a ingressar na política.

David solta os cachorros

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) soltou os cachorros pra cima do governador Wilson lima (PSC).

David disse que  a flexibilização no Amazonas, por decisão do governador, “tem acontecido de maneira excessivamente veloz e lhe causa preocupação”.

Esperem o pior!

O torpedo de David tem fortes motivos. Wilson Lima, depois de cumprir, até certo ponto, um rígido lockdown, de repente resolveu  ampliar os horários de abertura de lojas em geral, shoppings centers e restaurantes.

— Esperem o pior, esperem o que vocês nunca viram! ".

Variante é mais forte

O prefeito advertiu que  a variante tem muito mais contágio, é muito mais forte. Uma pessoa que ficava dez dias internada agora fica 30.

—  As pessoas ficam mais tempo em UTI e represa toda a demanda. É por isso que as pessoas ficam em corredores, macas e ambulâncias –, disse.

3ª, 4ª e 5ª onda

David alertou também que, nesse momento, só medidas restritivas podem salvar.

—  Sem vacina eu temo por terceira, quarta, quinta onda. Porque não tem controle da nova variante, não –, adverteiu.

David Almeida alertou que a nova variante "tem muito mais contágio"

Joana faz história

A deputada   Joana Darc (PL) deu a  luz ao seu primeiro filho. E entra para a história como a  primeira parlamentar na história da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas a solicitar o direito à licença maternidade.

Coisa de mãe

Mesmo com a licença-maternidade sendo um direito constitucional,  que garante à empregada gestante o direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário, foi a própria Joana Darc que propôs a regulamentação da licença-maternidade e paternidade no parlamento.

Era pra homem

Antes, o regimento interno da casa não especificava as diretrizes sobre o assunto.

— Acontece que o parlamento sempre foi majoritariamente composto por homens e o reflexo disso é a inexistência dessa regulamentação –, disse La Darc.

STJ livra Moutinho

Para a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, os xingamentos proferidos pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE), Ari Moutinho Júnior, durante audiência pública sobre a prestação de serviço do gás natural no Amazonas, em junho de 2020, não caracterizam crime à honra dos diretores da Companhia de Gás do Amazonas.

Xingar não é crime

Foi essa a conclusão alcançada pelo colegiado nesta quarta-feira (3/3), quando negou o recebimento de queixa-crime e, assim, absolveu o conselheiro, alvo de duas ações ajuizadas pelo dono da Manaus Gás, Carlos Suarez, e o diretor técnico-comercial da Cigás (Companhia de Gás do Amazonas), Clovis Correia Junior.

“Bandidos” e “Ladrões”

Na ocasião, Ari Moutinho Júnior interrompeu a audiência para anunciar que estava sem paciência com essa “molecagem” que estavam fazendo com o estado do Amazonas.

Em sua fala, fez referências a “bandidos na Cigás”, além de outros impropérios. Sobrou até para o governador de Manaus, Wilson Lima, chamado de ladrão.

Chocolate com pimenta

Faltando exatamente um mês para a Páscoa (celebrada no dia 4 de abril), os supermercados e lojas de Manaus já começam a ser invadidos por barras, caixas e ovos de chocolate, mas os preços cobrados pelo coelhinho vão doer no bolso.

Em uma grande rede de supermercados de Manaus, o ovo de chocolate mais barato encontrado pelo blog foi de R$ 61,50.

Nos supermercados de Manaus, o ovo de chocolate is barato está custando R$ 61,50

Segura o bolso, papai!

Mas, o preço de ovos de Páscoa comercializados por marcas mais “acessíveis”, varia entre R$ 70, R$ 100,00 e R$ 150,00%. Um valor que mesmo sendo de um alimento doce, é considerado salgado para a maioria da população que vive na cidade do Rio.

Páscoa na pandemia

Diante da crise financeira provocada pela pandemia do Coronavírus, o comércio enxerga na data comemorativa uma oportunidade de arrecadar um pouco mais, mesmo sabendo que o faturamento não será igual ao dos tempos sem Covid.

Ele manda...

Enquanto o Brasil sofre sem vacinas, o presidente Jair Bolsonaro, via Ministério da Saúde, entope o País com o chamado “kit covid”: cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina.

...eu obedeço!

Mesmo sob seis frentes de investigação, o ministro da Saúde, Eduardo Eduardo Pazzuelo, abriu nova licitação para a compra de novos medicamentos e, a mando de Bolsonaro, colocou cinco ministérios e o Exército para operarem durante a pandemia o “tratamento precoce”.

Quem mais lucrou

De acordo com a revista Carta Capital, agora, veio à tona empréstimos da ordem de 20 milhões de reais do BNDES à empresa Apsen, a que mais lucrou com cloroquina ao longo de um ano de pandemia.

Bolsonarista e negacionista

O proprietário, Renato Spallicci, é bolsonarista e negacionista convicto e foi um dos que mais lucraram com a campanha pró-medicamento do Governo Federal.

Lobby da cloroquina

O ministro da Saúde, que é alvo do TCU, da PGR e do MPF, agora tem um pedido de informações feito na Câmara dos Deputados para detalhar o “lobby da cloroquina”. A partir do recebimento do requerimento, Pazuello tem 30 dias para responder.

Entopiu Manaus

Dentre os pedidos de informações, estão a distribuição por estado e município do “kit Covid”. A Manaus (AM), por exemplo, foram enviados 120 mil comprimidos quando estourou a crise da falta de oxigênio.

Censura na Universidade

Dois professores da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) foram obrigados a assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC) no qual se comprometem a não criticar o presidente Jair Bolsonaro pelos próximos dois anos em sites ou redes sociais ligadas a instituição de ensino.

Paredon

A assinatura do TAC é resultado de uma representação de um deputado federal, a Controladoria-Geral da União (CGU), que instaurou o processo contra os dois docentes – o epidemiologista e ex-reitor da UFPel, Pedro Rodrigues Curi Hallal, e o professor adjunto, Eraldo dos Santos Pinheiro.

Mordaça

O processo foi instaurado após eles criticarem a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante live, no último dia 7 de janeiro. Com isso, eles terão que ficar dois anos sem desrespeitar o artigo que proíbe “manifestações de desapreço” no local de trabalho.

Reitor biônico

Na ocasião da live, Pedro Hallal disse existir um projeto vergonhoso em curso no país. Ele também chamou Bolsonaro de “desprezível” ao destacar uma tentativa de interferência do presidente da República na escolha dos próximos reitores da universidade gaúcha.

ÚLTIMA HORA

Assessor de Leonardo é morto na fazenda do cantor

A Polícia Civil de Goiás informou que a principal hipótese da morte do assessor e amigo de Leonardo, Nilton Rodrigues da Silva, mais conhecido como Passim, foi devido a tiros acidentais durante o manuseio da arma.  Durante a investigação preliminar, a Polícia Civil descartou a morte de Nilton como homicídio e suicídio. Em comunicado enviado ao portal R7, a polícia informou que "as equipes da delegacia local e do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) regional estiveram no local e, em conjunto com a equipe pericial acionada, foram feitas análises detidas e aprofundadas de todas as circunstâncias no local".

Nilton Rodrigues, o Passim, era muito amigo do sertanejo Leonardo

O documento informa, ainda, que principal hipótese é de que a morte de Passim tenha ocorrido em razão de disparos acidentais de arma de fogo ocorrido durante o manuseio da arma, somado à ausência de socorro médico. Ainda segundo o delegado Kléber Toledo, na fazenda estavam a vítima e mais três pessoas, que dormiam em cômodos distantes. As testemunhas serão ouvidas a partir da próxima segunda-feira (8).

ORGULHO

A polícia salvou uma mulher que era mantida em cárcere privado no Distrito Federal, depois de um bilhete de socorro que ela deixou em um banco, na cidade de Sobradinho, a 28 km de Brasília. O bilhete entregue ao funcionário da agência, no momento em que ela sacava um benefício, dizia: “Você pode me ajudar. Violência doméstica. Ele tá aí fora…”, escreveu a vítima, de 27 anos. E ela também indicou no papel o endereço onde residia e desenhou um “X”, o sinal usado para identificar que uma mulher está sendo vítima de violência doméstica.  Polícia Militar do Distrito ederal (PMDF) foi acionada para verificar a denúncia. Os policiais foram até a casa da mulher, mas ela e o suspeito não estavam. Mais tarde, a equipe da Provid – Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar – encontrou a mulher e os dois filhos, de 1 e 3 anos, no Módulo 19 da Estância Mestre D’Armas, a alguns quilômetros dali.

O bilhete com pedido de ajuda foi entregue ao funcionário do banco

VERGONHA

A Polícia Militar de Minas Gerais rastreou e prendeu um jovem de 24 anos por publicações em uma rede social em que comentava sobre a visita do presidente Jair Bolsonaro a Uberlândia, nesta quinta-feira (4). Ele deixou o Presídio Uberlândia I por volta das 18h, com alvará da Justiça. Um dia antes da visita, João Reginaldo Silva Júnior escreveu em seu perfil no Twitter, com cerca de 150 seguidores: "Gente, Bolsonaro em Udia [Uberlândia] amanhã...Alguém fecha virar herói nacional?".  João foi o único preso nesta quinta porque os demais usuários não foram localizados nos endereços indicados pela inteligência. Segundo a PF,  ele deve responder por crimes previstos nos artigos 22 e 23 da Lei de Segurança Nacional, com penas que podem ficar entre dois e oito anos de reclusão. O jovem reconheceu para a polícia que fez a publicação citando Bolsonaro, mas disse que ela não teve "conotação de ameaça, apenas de humor".

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