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Dito & Feito - A tragédia do povo indígena de Manaus

Senador Plínio alerta que eles vivem em condições sub-humanas. “Não querem virar peça de museu, não querem viver em isolamento e nem subsistir do que cai das árvores”

Em pronunciamento, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) lamentou as condições precárias de vida da população indígena que vive na periferia de Manaus e criticou a “hipocrisia” das organizações não governamentais.

Segundo ele, a capital amazonense abriga entre 30 mil e 35 mil pessoas que não estão em condições de sobreviver em terras demarcadas. Plínio citou um ato de protesto de indígenas que, recentemente, bloquearam os dois sentidos da rodovia BR-174 (que liga o Amazonas a Roraima), na periferia de Manaus, para denunciar as “condições sub-humanas” a que são submetidos e solicitar a quebra da reintegração de posse da comunidade que habitam. Na avaliação do senador, além da moradia digna, os indígenas demandam integração à vida econômica nacional.

— Os índios que vivem na periferia de grandes cidades brasileiras, como é o caso de Manaus, estão, na verdade, procurando integrar-se ao que consideram ser o futuro do país: não querem virar peças de museu voltadas para o público externo, mas participar da economia.

Não ao isolamento

Valério salientou que, diferentemente do discurso das entidades internacionais, os indígenas não querem viver em isolamento nem subsistir “do que cai das árvores”.

43% passam fome

Ele ressaltou o vínculo entre pobreza e risco ambiental, citando estatísticas sobre a miséria do povo do Amazonas.

Segundo o senador, 43% das crianças e adolescentes do estado vivem em domicílios com renda per capita insuficiente para comprar uma cesta básica.

Omar ou Renan

O governo federal tem ao menos dois nomes como preferidos para presidir a futura Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos do dia 8 de janeiro: o senador Renan Calheiros (MDB-AL) ou o senador Omar Aziz (PSD-AM). Os dois são figuras conhecidas por terem integrado a mesa diretora da CPI da Covid no Senado em 2021.

Outra hipótese

No entanto, não está descartada a possibilidade de um dos senadores ficar com a relatoria da CPMI.

Mas isso deve acontecer  caso o cargo de presidente do colegiado fique com a Câmara dos Deputados.

Joana solta os cachorros

A deputada Joana Darc (UB) soltou os cachorros sobre o deputado Wilker Barrero (Cidadania)  a quem acusou de atitudes “misóginas e violenta” para tentar cassar o seu mandato.

La Darc (UB) denunciou, na manhã desta quinta-feira (20), na Assembleia Legislativa o  colega de parlamento logo após sofrer ataque político do parlamentar, “  que é conhecido por desrespeitar mulheres no ambiente político”, disparou a defensora dos animais.

Indignada com os ataques, a deputada Joana Darc não conseguiu conter o choro


Capivara Filó

Barreto acusou  Joana  de “não defender causa alguma”, “ nem os animais e nem as crianças”, reacendendo uma velha rixa, desde os tempos em que os dois eram vereadores.

O deputado disse que  as pessoas se importam mais com a capivara Filó, do caso de Agenor Tupinambá, do que com as crianças nos sinais de trânsito.

Respeite os animais

Joana respondeu que defende, sim, a educação e pediu respeito à  causa que representa no parlamento.

— Não vou permitir que vossa excelência desmereça os animais e tampouco diga que não defendo as crianças, pois eu também defendo as crianças, já que sou mãe de uma criança com deficiência. Respeite minha causa e estarei lhe denunciando por violência política –, disse Joana na tribuna da Casa.

Homens e bichos

Joana disse que, como deputada estadual eleita com 87.816 votos, é a mulher  mais votada da história do amazonas, e representa não só a causa dos animais, mas também as causas das minorias.

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— Jamais aceitarei que diminuam a nossa luta. A vida das pessoas importa, a vida dos animais também. Uma causa não anula a outra e isso deve ser respeitado. A partir de hoje colocarei um ponto final nessas agressões e se o tempo não ensinou, a justiça ensinará –, avisou La Darc.

Via crúcis no Studio 5

Está na hora do Stúdio  Cinco, palco de grandes shows e um dos mais disputados centros de convenções de Manaus, mudar seu conceito em  relação ao estacionamento e à saída de carros depois dos eventos, uma verdadeira via crúcis de estresse e exercício de paciência.


Encalhados

No show Portas, da cantora Marisa Monte, na quinta-feira (20), véspera do feriado, cerca de 8.000 pessoas assistiram à apresentação de um show maravilhoso.

Mas na hora de sair passaram por maus momentos. Primeiro tiveram que enfrentar a fila quilométrica para pagar o ticket de estacionamento,

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Em seguida, seus carros ficaram retidos  num engarrafamento gigantesco, que estressava até monge tibetano.

Uma hora e meia para sair

O resultado é que levaram mais de uma hora e meia para movimentar seus carros, pois o número de guichês para passar o ticket do estacionamento não dá conta e o processo é leto e demorado.

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O show acabou à meia-noite e  muitos só conseguiram sair da casa de shows depois de 01h30 da madrugada.

Impasse

Tem mais um detalhe: com o longo tempo em que os carros ficam retidos, esgota-se o tempo limite do e a máquina não aceita mais o ticket vencido.

E aí o gerava o impasse: nem o carro podia dar ré me nem o funcionária liberava a barreira.

Pagar de novo, eu?

Pra completar a angústia, o funcionário orientava as pessoas para retornarem e pagar novamente a taxa de estacionamento.

E aí o quiproquó estourava. Que, afinal de contas que voltar a pagar uma taxa de R$ 12,00  que já foi paga?

Sugestão rejeitada

Alguns proprietários de veículos,  cuspindo fogo, saiam do carro e se dirigiam ao guichê para sugerir ao funcionário.

— Se deduz que todo mundo que está aqui já pagou o estacionamento, libera a saída!

— Eu não posso, meu chefe não autoriza! – respondia o operador que acabava pagando sem ter culpa.

+LEIA AQUI A CRÍTICA DO SHOW FEITA PELO MARIOADOLFO.COM+

Quando o brega prejudica

General Motors, responsável por grandes marcas, anunciou o fim da produção da última geração do Chevrolet Camaro.

De acordo com a General Motors, a música de Munhoz e Mariano, “Camaro Amarelo”, prejudicou as vendas do carro.

Sinônimo de ostentação

Isso porque, os clientes associaram o veículo como um bem de ostentação no território brasileiro. Atualmente, sua sexta versão sendo produzida e vendida, mas a partir do ano de 2024, ele sairá de linha devido a queda de vendas.

ÚLTIMA HORA

Lula quer zerar desmatamento reflorestando: 12 milhões de hectares da Amazônia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (20) que o governo federal vai reflorestar 12 milhões de hectares da Amazônia e que tem o objetivo de zerar o desmatamento na região até 2030.

A fala ocorreu durante o Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima.

— Retomamos o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, que em passado recente foi responsável pela queda recorde na devastação da floresta. Nossa meta agora, até 2030, é desmatamento zero. Temos o compromisso de reflorestar 12 milhões de hectares, e estamos fortalecendo os investimentos em bioeconomia, assegurando trabalhos dignos e sustentáveis para os 25 milhões de brasileiros que vivem na região –, afirmou Lula.

ORGULHO

Orgulho da raça: Beatriz Rodrigues, campeã no  tênis

Beatriz Rodrigues, de 13 anos, atleta do  programa “Manaus Olímpica”, da Prefeitura de Manaus, sagrou-se campeã no torneio sul-americano de tênis, promovido pela Confederação Sul-Americana de Tênis (Cosat). A competição começou no dia 15 de abril e foi realizada em Quito, no Equador. Beatriz foi contemplada com passagens aéreas por meio da Fundação Manaus Esporte (FME), competiu na categoria 14 anos e faturou os troféus em duas modalidades: simples e duplas.

VERGONHA

Ato covarde e desumano, mulher é arrastada pelo carro conduzido por um louco

Uma mulher foi arrastada por um carro durante uma manifestação em frente ao Fórum Ministro Henoch Reis, em Manaus, Amazonas. O caso ocorreu na quarta-feira, dia 19. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o motorista, que não foi identificado, avança com o carro em direção aos manifestantes e à mulher. Em seguida, a vítima segura-se no capô do veículo para não ser atropelada. A mulher participava de um ato em frente a um semáforo localizado no cruzamento da Avenida Humberto Calderaro com a Rua Salvador, na Zona Centro-Sul da capital. O ato de violência desnecessária que envergonha!

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