O parlamentar amazonense Alberto Neto (PL) – que até hoje não decidiu se é deputado ou capitão -, sempre se posiciona do lado errado.
Na verdade, a trajetória política do deputado Alberto Neto, que se elegeu na onda equivocada do curto período bolsonarista, tem mostrado isso. Na maioria das vezes ele está na contramão da história.
Em um grupo de Whatsapp, Zambelli pediu aos parlamentares do Partido Liberal (PL), apoio durante a entrevista coletiva que concederia na quarta-feira (2), mas a maioria não aderiu. Enquanto a maioria de seu partido tomou uma posição de não fazer grandes defesas em favor da deputada bolsonarista –, que se meteu em mais um crime dos vários que vem acumulando em sua longa ficha –, advinha quem estava do lado da Carlota, no dia da entrevista coletiva pra tentar se explicar sobre o pagamento do racker Walter Delgatti?
Ele mesmo, o deputado bolsonarista Alberto Neto. E a cara do cara nem treme!
PL acende a fogueira
Aliás, a baixa adesão de parlamentares do PL ao lado de Carla Zambelli na quarta-feira (2) chamou a atenção.
Nos bastidores se comenta de que o PL já trabalha com a possibilidade de cassação de Zambelli.
Cegueira política
O peso pesado do PL pulou fora do barco de Zambelli.
Nem o cacique Valdemar Costa Neto foi. Mas Alberto Neto estava lá, como sempre, fiel ao lado errado.
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Talvez por cegueira política, nem tenha consciência – como outros membros de seu partido, que querem distância de Zambelli –, que as besteiras praticada pela parlamentar vai pesar na lembrança do eleitor hora do voto.
Festival de besteiras
O abandono de Carla Zambelli pelo PL e pelo próprio Bolsonaro tem motivos de sobra.
Aqueles que soltaram a mão da deputada apontam as polêmicas causadas por ela como a causa do afastamento.
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Além da suposta parceria com o hacker Walter Delgatti investigada pela PF, o episódio em que Zambelli sacou uma arma e perseguiu um opositor político pelas ruas de São Paulo na véspera no segundo turno das eleições de 2022 ainda é lembrado.
Farinha do mesmo saco
Não é o caso de Alberto Neto que continua achando que Jair Bolsonaro foi o maior presidente do Brasil, Sérgio Moro foi o maior juiz, Eduardo Pazzuello foi o melhor ministro da Saúde e que Carla Zambelli é uma ternurinha de parlamentar.
O povo não esquece
Quando se trata da defesa do PL e de seus políticos mais grotescos, Alberto Neto sabe ser fiel.
Não esqueçam que ele foi o único da bancada do Amazonas a votar cora a reforma tributária, cujo texto manteve a competividade da Zona Franca de Manaus.
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Mesmo sabendo que estava votando contra seu estado, Neto cedeu {às pressões de Jair Bolsonaro e da bancada do PL.
Lula dá bronca em Parintins
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) queixou-se nesta sexta-feira (4) do aparato de segurança montado para ele no Amazonas, após a Polícia Federal prender um fazendeiro no Pará que estaria planejando um atentado contra ele. Em um evento na cidade de Parintins, Lula se desculpou com a população por ter sido colocado em um carro blindado, com vidros escurecidos.
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Lula desembarcou em Parintins para o evento de relançamento do programa Luz Para Todos. Este foi o primeiro evento da extensa agenda do petista na Região Norte.
Desculpas de coração
Lula que sempre gostou de estar no meio do povo, disse que dentro do carro, sentiu-se como se estivesse "dentro de um presídio".
— Eu desço no aeroporto, me colocam dentro de um carro blindado, vidro fumê, tinha insufilme, eu não consigo ver ninguém e ninguém consegue me ver.
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O presidente lamentou que mulheres, homens e crianças na rua, fazendo uma sacrifício enorme para ver seu presidente mas não viram nada.
— Olhavam sem conseguir enxergar a gente. E eu dentro de um carro como se estivesse dentro de um presídio. Então, eu quero pedir desculpas de coração.
Política sem ódio
O presidente defendeu que a classe política brasileira deveria aprender, com o povo do Amazonas, a “fazer política sem ódio, sem mentira e sem provocação”.
Lula comparou os parlamentares aos torcedores dos Bois Caprichoso e Garantido, no tradicional festival de Parintins, o Boi Bumbá da Amazônia.
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— Em Parintins, a rivalidade entre os dois grupos divide a cidade entre os que vestem vermelho e os que vestem azul. Mas, apesar disso, os dois lados se respeitam – disse, disse o presidente.
Braga é, mas não é!
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) é mais não é o relator da reforma tributária no Senado.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já tinha designado o nome de Braga para a relatoria da proposta antes do recesso parlamentar. A indicação, no entanto, foi feita de forma extraoficial.
Segue o rito
No rito do processo legislativo, Braga precisa ser indicado pelo presidente da comissão que vai analisar o tema.
Nesse caso, a CCJ. O relator é designado no período de dois dias úteis após o recebimento do projeto e é escolhido de acordo com a proporção das bancadas partidárias ou de blocos.
Toca em frente
De qualquer forma, Eduardo Braga pretende tocar o barco em frente enquanto não desata o quiproquó.
O senador disse que apresentará o plano de trabalho de discussão da proposta assim que for designado oficialmente para a função.
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Por conta desse vai-não-vai, o senador acredita ser pouco provável que isso ocorra até a próxima reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prevista para a próxima quarta-feira (9).
IH, deu ruim pro ministro!
Uma construtora sediada em Brasília acionou a Justiça do Distrito Federal para cobrar a devolução de R$ 1,1 milhão que afirma ter pago à advogada Catarina Buzzi, filha do ministro Marco Buzzi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por uma “consultoria jurídica” que não teria sido prestada.
Lula quer mulher no STF
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou pela primeira vez que mudou o seu critério para a escolha da próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), que será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, ainda este ano.
Carmen Lúcia, a única
Lula passou a reconhecer a necessidade de que a vaga seja ocupada por uma mulher, mesmo que haja postulantes homens que, hoje, sejam mais próximos do presidente. Se a vaga de Rosa não for preenchida por uma mulher, a Corte de 11 ministros terá uma única representante do gênero feminino: Cármen Lúcia.
Chico recusa conciliação
O compositor Chico Buarque não quer nem papo com Eduardo Bolsonaro.
Em mais um capítulo do processo judicial movido pelo artista contra o deputado federal do PL pelo uso indevido da música “Roda Viva”, a audiência de conciliação terminou sem acordo, nessa quinta-feira (3/8).
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Em 5 de novembro do ano passado, Eduardo Bolsonaro usou a música Roda Viva em uma postagem na qual alegava que o país estava “sob censura”. O cantor, crítico do deputado e da família Bolsonaro, pediu a retirada da canção.
Chico , autor de "Roda Viva", não vê com bons olhos acordo de conciliação com Eduardo Bolsonaro
Ignorância musical
A juíza Monica Ribeiro Teixeira, do 6º Juizado Especial Cível da Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro, por desconhecer história e música, questionou se composição era mesmo de Chico Buarque e negou o pedido para que Bolsonaro filho excluísse publicação com a canção.
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A canção Roda Viva foi lançada no 3º Festival da Música Popular Brasileira, promovido em 1967 pela TV Record. Interpretada pelo próprio Chico e pelo conjunto vocal MPB4, ficou em terceiro lugar, atrás de Ponteio (Edu Lobo e Capinan) e Domingo no Parque (Gilberto Gil). A final foi disputada em 21 de outubro daquele ano.
Que vexame!
Documentos enviados à CPI dos Atos Golpistas no Congresso mostram, segundo parlamentares, que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Barbosa Cid, tentou vender um relógio da marca Rolex recebido pelo então presidente em uma viagem oficial à Arábia Saudita.
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Os e-mails obtidos pela CPI foram revelados pelo jornal O Globo na manhã desta sexta-feira (4). O blog também teve acesso ao material.
Negócio das Arábias
O relógio foi ofertado a Bolsonaro no dia 30 de outubro de 2019, em um almoço oferecido pelo rei da Arábia Saudita à comitiva brasileira. Naquela mesma viagem, Bolsonaro e equipe passaram também pelo Catar.
ÚLTIMA HORA
Vereador maluco joga dinheiro pela janela no interior do Maranhão
Um vereador do município de Cândido Mendes, no Maranhão, causou uma confusão nas ruas da cidade ao jogar cerca de R$ 300 mil da janela, após discurso na Câmara dos Vereadores local.
Em vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o momento em que Sababá Filho (PCdoB) pega uma mochila durante o discurso e tira várias notas de dinheiro. Segundo ele, o valor teria sido dado pelo prefeito da cidade, Facinho (PL), para que ele renunciasse. Na sequência, o vereador rasgou o documento de renuncia e atirou as notas pela janela da Câmara dos Vereadores. Outro vídeo mostra pessoas recolhendo o dinheiro das ruas e brigando entre si para conseguir mais.
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Em nota publicada pela Prefeitura Municipal de Cândido Mendes, o prefeito repudiou a atitude do vereador e afirmou que as "acusações infundadas e levianas sobre o prefeito" da cidade. O texto, que é assinado pelo prefeito, afirma ainda que a postura de Sababá em jogar as cédulas de dinheiro pela janela, que eram de valor inferior ao alegado, representam ato "irresponsável e desrespeitoso".
ORGULHO
Estudantes de Stanford criaram óculos inteligentes que legendam conversas para surdos. Eles transcrevem as falas usando realidade aumentada e inteligência artificial. A legenda transcreve não apenas as palavras ditas pela pessoa à sua frente, mas também ignora conversas próximas para não confundir o usuário. A inovação pode auxiliar ainda pessoas com dificuldade auditiva que não fazem bem a leitura labial. Tom Pritsky e Madhav Lavakare são os dois norte-americanos idealizadores do projeto que ficou conhecido como “TranscribeGlass” (óculos de transcrição). Eles tiveram a ideia de criar os óculos inteligentes para surdos em 2017, ao verem um amigo deixando o Ensino Médio por problemas com a comunicação.
VERGONHA
Não é de hoje: Merval Pereira, que só vê erros no governo de Lula, parece odiar o presidente
A missão dele durante todo o ano de 2021 foi defender a Operação Lava Jato – não por querer combater a corrupção, mas porque colocou sem provas Lula na cadeia –, e Sérgio Moro, que parece ser o seu “herói” favorito. Agora o foco do comentarista Merval é colocar defeito em todas as ações do governo Lula, jogando tudo que existe de errado no país sobre os ombros do presidente, que que ainda não completou nem sete meses de governo. Não tem um só dia que Merval, em seus comentários, não ataque Lula. Para ele, nenhuma ação do governo é acertada, quando números e pesquisas provam ao contrário. Nesta quinta-feira (3), Merval sem nenhuma prova, Merval insinuou que o Intercept pagou pelos serviços do hacker Walter Delgatti Jr para ter acesso aos arquivos de mensagens que resultaram na série de reportagens da Vaza Jato. Segundo o Intercept “isso é mentira e a própria Polícia Federal já atestou isso em investigação”. De acordo com o Intercept, as insinuações de Merval “ofendem jornalistas sérios do Intercept, Folha de S. Paulo, Agência Pública, Estadão, Veja, El País, Buzzfeed News e outros que trabalharam na série que revelou desmandos do judiciário e de seus outrora colegas”.