O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) chamou a atenção, nesta quinta-feira, 19, há 17 dias o Amapá está sem energia elétrica.
— Se isso tivesse acontecido no Rio de Janeiro, em São Paulo ou em Brasília já tinham dado um jeito, mas como é no Amapá, como é na Amazônia, ninguém liga para nada –, cutucou o presidente vitalício do PSB. Para o parlamentar, o poder público, no caso a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), tem a responsabilidade de regulamentar e fiscalizar essas empresas.
— Aneel que é tão rápida para aumentar a tarifa de energia, não foi rápida para ver que tínhamos ali um caos próximo, que terminou acontecendo. Povo do Amapá merece a solidariedade de todos nós, da Amazônia para um todo, porque o tratamento que ele nos dá é bem diferente do tratamento que ele dá para o Sul –, disse.
Assim como explodiu lá...
Sarafa alerta para uma outra situação mais grave ainda. Através de um mapa, ele mostrou uma linha vermelha que traz energia da hidrelétrica de Tucuruí.
No mapa, uma sai uma linha para direita que leva energia para o Amapá. E uma outra para esquerda que já chegou a Manaus.
...poderia ter explodido aqui!
O deputado alertou que, da mesma forma que explodiu o transformador que vai de Tucuruí para Macapá e de lá para todo o estado do Amapá, poderia ter explodido a outra que vem para esquerda.
— E aí seríamos nós aqui, seria Manaus, que estaria completamente às escuras.
Melhor prevenir
Serafim ousou dizer que não deseja isso, mas se providências não forem tomadas, “nós corremos o risco de dizer: “Amapá, eu sou você amanhã”.
— Exatamente porque eu não quero isso, eu quero aqui da tribuna virtual da Assembleia Legislativa, alertar nossas autoridades estaduais, municipais e federais.
Boca de abiu
Tem uma pergunta que o coronel Menezes se recusa a responder e foge do jornalista como diabo foge da cruz.
— Coronel, o senhor acha que o apoio do presidente Bolsonaro prejudicou sua campanha à prefeitura?
Ao ouvir isso, Menezes prefere fechar a boca a fazer qualquer crítica ao “compadre”. Às vésperas da eleição, Bolsonaro exibiu o cartaz de Menezes em live e pediu apoio
Derrocada
Menezes é uma das vítimas da derrocada da extrema-direita e do bolsonarismo. O presidente apoiou diretamente candidatos a prefeito em seis capitais e quatro deles foram derrotados já em primeiro turno: São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Manaus.
Esperança de bolsominion
As esperanças do presidente nas capitais estão agora em Fortaleza e no Rio de Janeiro, onde os bolsonaristas ainda têm que disputar o segundo turno. Mas, ao menos no Rio e em Fortaleza está complicado pro capitão emplacar um prefeitinho está complicado no TR
Socorro de R$ 4 bi
Com voto favorável e emenda do senador Eduardo Braga (MDB/AM), o plenário do Senado aprovou, na quarta-feira (18/11), o projeto que prevê ajuda financeira de R$ 4 bilhões ao setor de transporte coletivo de passageiros no país em razão da pandemia da Covid-19.
Que venha a babita
Desse valor, estima-se que R$ 64,2 milhões devem ser repassados a Manaus e R$ 27,7 milhões ao Estado do Amazonas, totalizando pouco mais de R$ 91,9 milhões. A matéria depende, agora, de sanção presidencial.
Tabelinha Dudu-Dudu
Durante a tramitação da proposta no Senado, Eduardo Braga apresentou emenda que alterou o prazo de assinatura do termo de adesão dos estados e municípios.
— Esse novo prazo permitirá que os recursos sejam transferidos sem atropelos, mas, ao mesmo tempo, com a celeridade que o momento exige –, admitiu o relator do projeto, senador Eduardo Gomes (MDB/TO).
Grande salto
O prefeito Arthur Virgílio disse que Manaus dá um salto para economia 4.0, com a inauguração do Casarão da Inovação Cassina.
O espaço é o primeiro centro de empreendedorismo e inovação para a região Norte, além de regatar um prédio histórico no centro de Manaus, o antigo Hotel Cassina.
— Além de um valor sentimental e simbólico, a obra traz a modernidade de forma intrínseca, sem negar seu passado – disse Virgílio.
Bill Gates baré
O Cassina, que estava desmoronando, que foi um centro de desperdício de dinheiro pelos ‘barões da borracha’, agora é centro de ideias para gerar empregos, desenvolver empreendedores, um local de prosperidade.
— Quem sabe, aqui pode surgir o nosso Bill Gates ou Steve Jobs 0 sonha Arthur Virgílio.
Paris das Selvas
O Hotel Cassina foi inaugurado em 1899, no Paço Municipal. Localizado na Rua Bernardo Ramos, defronte ao jardim da Praça D. Pedro II era de propriedade do italiano Andrea Cassina, daí o nome.
O edifício com aberturas em arco que lembrava as belas construções antigas italianas e adornado por lindíssimos balcões em ferro fundido, dava um toque de sofisticação à “Paris das selvas”, como chamavam Manaus.
Casa do governador
Durante a ´belle époque´ manauara, o hotel enfrentou problemas de natureza gerencial, sendo vendido.
Nele residiu por dois anos o ex-governador Eduardo Ribeiro e ali se hospedaram personalidades ilustres,
Como os artistas das diversas companhias de ópera que vinham a Manaus, para se apresentar no Teatro Amazonas. Os Lins emplacaram mais um nome na política.
Desta vez foi a vereadora eleita Yomara Lins (PRTB), eleita para seu primeiro mandato na Câmara Muncipal.
Tudo em família
Yomara é irmã da conselheira Yara Lins, ex-presidente do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) e tia do deputado Fausto Jr (PRTB). Belão elogiou o desempenho do Progressistas (PP) nas eleições municipais deste ano na capital e no interior do Estado do Amazonas.
Secretário-geral da legenda, o deputado destacou também a vitória nas urnas de Thaysa Lippy, filha do deputado estadual Felipe Souza (Patriota), eleita vereadora com 6.736 votos.
Fim da era Schroder
Globo anunciou nesta quinta (19) uma grande mudança em sua chefia de entretenimento. Após 35 anos na emissora, Carlos Henrique Schroder, atual diretor-executivo de Criação e Produção de Conteúdo e diretor de Entretenimento, deixará a empresa em 2021.
A partir de dezembro deste ano, Ricardo Waddington assumirá a direção de Entretenimento na Globo.
Todo poderoso
Schroder entrou para a emissora em 1982, na afiliada do Rio Grande do Sul, e desde então exerceu vários cargos.
Foi editor-chefe do Jornal Hoje, diretor-geral de Jornalismo e Esporte e diretor-geral da TV Globo, posição que exerceu de 2013 a 2019.
ÚLTIMA HORA
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recuou e afirmou que não vai falar de países que compram madeira ilegal do Brasil.
Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, nesta quinta-feira (19/11), o presidente apontou que empresas de outros países estão envolvidas no comércio ilegal de madeira extraída da Amazônia, mas não revelou quais. Bolsonaro, no entanto, voltou a criticar indígenas, sem apresentar provas. Segundo ele, tem índio que acaba trocando toras de madeira por cerveja ou Coca-Cola.
Existe o desmatamento ilegal, existe. Eu acho que existe até, Saraiva, alguns locais em o que índio troca uma tora por uma Coca-Cola ou uma cerveja. Acontece isso?”, perguntou ao delegado Alexandre Saraiva, superintendente da Policia Federal no Amazonas. Já aconteceu da madeira em terra indígena ser negociada por valores pífios, na terra indígena e por indígenas. Existe isso”, respondeu o delegado.
ORGULHO
Nomeado pelo ministro Ricardo Salles, o superintendente do Ibama na Bahia, Rodrigo Santos Alves, retirou uma multa de R$ 7,5 milhões que havia sido aplicada por técnicos do instituto contra um hotel de luxo que está sendo construído sobre a areia da Praia do Forte. Ele também autorizou a continuidade das obras. De acordo com reportagem do jornal Estado de S.Paulo, parte das obras do Tivoli EcoResort, onde as diárias vão de R$ 1,5 mil a R$ 7 mil, ocorrem na areia da praia como forma de conter o processo de erosão em frente ao hotel. A situação é causada pela deterioração das restingas, vegetação que cobre a areia.
VERGONHA
Pesquisa PoderData mostra que 81% dos brasileiros dizem haver preconceito contra negros no Brasil por causa da cor da pele. Para 13% da população, o racismo não existe no país. Outros 6% não souberam responder. Em pesquisa realizada de 22 a 24 de junho, o percentual dos brasileiros que tinha a percepção de que existe discriminação contra pessoas negras era de 76%. Houve uma alta de 5 pontos percentuais em 4 meses. No entanto, a proporção dos que não enxergam essa prática no país permaneceu estável.