
Quem companha a evolução do festival folclórico de Parintins, no popular, a famosa 'farra dos bois', acaba sentindo uma ponta de ciúme quando presencia alguma agressão à pacífica ilha encravada na curva do Rio Amazonas, onde é possível ver um dos mais belos pores do sol do planeta.
Agora, imagine o que era aquilo lá antes da 'invasão' de outra tribo? Na década de 1980, quando os bois se apresentavam em tablado de madeira e sequer se pensava em construir uma arena – afinal, ainda não havia entrado na politica um administrador com uma visão futurista, um tal de Amazonino Mendes —, a pequenina Parintins continuava sendo um paraíso de tranquilidade. O único barulho por perto vinha dos rádios de todas as casas sintonizados, a todo volume, na rádio Alvorada, que tocava toadas direto. Mas era uma 'poluição sonora' civilizada.
Quando Manaus, enfim, descobriu Parintins, via Bar do Boi na antiga TVlandia (hoje Manaus Plaza Shopping), começou a invasão, chegando a aumentar a população da ilha em mais da metade.
— É tanto peso que a ilha já afundou cinco metros! –, brincava o jornalista parintinense os Floriano Lins.
Pirão de gente
Se a muvuca incomoda até visitante, imagina os nativos da ilha acostumados ao ' ar da tranquilidade'? Buzinas estridentes, sirenes, guardas de trânsito apitando neuroticamente pra tentar controlar um turbilhão de carros, quadriciclo e bicicleta.
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Picapes potentes pilotadas por playboys irresponsáveis da capital que pensam ser os donos da ruas, de tirando o 'fino' de caboclos que tentam se equilibrar em suas bicicletas.
Pedestre sofre
No festival deste amo, m alguns casos, o Detran não interditou rua onde a concentração de visitantes era bem maior.
O entorno do restaurante Coroa's, as de acesso ao Comuna´s Bar, o entorno da Catedral de Nossa Senhora do Carmo, são alguns são exemplo disso.
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Nesse lugares, além dos carros, as mesas de bares avançam sobre o asfalto.
Gente se machucou.
Nesses pontos nevrálgicos houve até incidentes, pequenos, mas que poderiam ser graves.
No sábado, um homem estressado, em meio a um redemoinho de carros e motocicletas e triciclo, gritou ao ver um carro do Detran passando com dois fiscais dentro:
—Interditem essa tua, pelo amor de Deus! Não tem espaço, é carro ou gente?
— Já fizemos isso três vezes hoje. Os próprios donos dos bares retiram os cavaletes! -, responderam e deram as costas.
Mãe que vira onça
Numa cena observada por este repórter, um triciclo – desse rebocado por motocicletas –,com a descarga em brasa encostou na perna de uma adolescente em frente ao restaurante Coroa´s. Ao ver a filha se contorcendo de dor, a mãe virou onça e saltou em cima de condutor desfechando uma sequência de murros em sua costas e chutando a moto.
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Quando votou para socorrer a menina e viu que a coisa era mais grave, ela novamente correu atrás do triciclo, que estava preso em um engarrafamento, e desfechou outra sequência de safanões.
Faixa de Gaza

O grande problema é que, durante o período do festival, milhares de vendedores ambulantes ocupam as calçadas laterais, o meio fio. Já o a pista tem metade usada como estacionamento.
E aí, fica uma faixa muito estreita para ser disputadas por pedestres e veículos.
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É claro que não pode dar certo. Todo mundo que caminha ali, corre o risco de ser atropelado.
É uma faixa muito perigosa. Uma verdadeira 'Faixa de Gaza' do trânsito.
Toada tem hora
Outra coisa eu incomoda, e muito, é a falta do controle de som depois de determinada hora.
O nativo da ilha que morar no entorno da Avenida Amazonas, do Comunas Bar ou da avenida que passa em frente ao ,o entorno bumbódromo, vai passar a noite acordado, porque o barulho que vem dos bares e carros com paredões de som é ensurdecedor.
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— Aluguei um apartamento na rua transversal ao bumbrómo e o parecia que o Pajé estava dançando em cima da minha cabeça. Isso a semana inteira ! – reclamou a empresária Adriana dos Lery.
Não é censura, é respeito
Não se trata de censurar o som da festa do boi, mas apenas ser mais sensato e arregaçar a vitrola em horário apropriado. Pelo menos até à 01da madrugada e deixar crianças e aquele que vão trabalha cedo dormir.
O que diz a lei
O nível máximo de som permitido é de 70 decibéis no período diurno, de 6h às 22 horas. No horário noturno, compreendido entre 22h e 6h, o nível máximo de som é de 60 decibéis. De acordo com a Lei nº 9.756/11, é vedado o funcionamento dos paredões de som nas vias, praças, praias e demais logradouros públicos.
Apertem o cinto
O que também não concebe mais é deixar as companhias aérea cobrarem o que bem entenderem por uma passagem para Parintins, a 45 minutos de Manaus.
Preço de Miami
Justifica desembolsar R$ 5 mil por numa passagem de ida volta dentro do nosso próprio estado, “bem ali”, como diz o amazonense?
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Por esse valor, você compra uma passagem o para Miami.
Acho que estamos perdendo o censo do ridículo e já passou da hora de tirar o domínio do boi de Parintins das mãos dos tubarões e acabar com o monopólio. Afinal, a festa é bancada, também, por dinheiro público.
Ricos contra pobres....
Em sintonia com Lula e Haddad, governistas intensificaram nas redes sociais uma campanha digital em defesa da taxação de “bilionários, bets e bancos” (BBB), focando na narrativa de justiça tributária.
...De que lado o Congresso está?
Vídeos com inteligência artificial e postagens de aliados como Guilherme Boulos (PSOL) e Jilmar Tatto (PT) retratam o Congresso — especialmente o centrão — como defensor de privilégios dos ricos.
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A ofensiva, reforçada por Gleisi Hoffmann e Sidônio Palmeira, gerou desgaste político com o Legislativo, sobretudo após a derrubada do decreto que aumentava o IOF, apontou a Folha.
Mea culpa!

O ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), o advogado Fábio Wajngarten afirmou hoje que a direita precisa fazer um "mea culpa" sobre o 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente invadiram e depredaram sedes dos Três Poderes.
— A direita precisa passar por momentos de reflexão. Precisa fazer um mea-culpa sobre o 8 de Janeiro.
Ah, não era golpe?
Para o ex-secretário especial de Comunicação Social do governo Bolsonaro, os atos não foram uma tentativa de golpe de Estado, mas ele defende que a direita seja enfática ao condenar quem destruiu patrimônio público.
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É preciso identificar e culpar quem invadiu os prédios dos 3 Poderes. A gente não tem que ter meias palavras para criticar quem invadiu, quem depredou e entrou sem autorização – afirmou.
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Perguntar não ofende
Então, se pensava assim, por que Wajngarten não disse isso quando estava no cargo? Só abriu a boca porque foi “fritrado” por Michelle com aval do marido imbrochável.
Ah, não podia falar porque exercia um cargo de confiança, por que não pediu demissão e foi embora sem compactar com a babárie? Assim procedem os homens de caráter.
ÚLTIMA HORA
FORÇA, MESSIAS! – Ex-presidente da Assembleia, sofre acidente no banheiro e está internado

Jornalista, criador do Peladão, de A Crítica, deputado ex-presidente da Assembleia Legislativa, Messias Sampaio está vivendo um momento difícil.
Na madrugada de domingo para segunda, o ex-deputado caiu no banheiro, bateu a cabeça e, desmaiou em seguida, ficando desacordado por mais ou menos 5 minutos. Foi conduzido pelo SAMU para o Hospital João Lúcio, onde fez exames de imagens que, detectaram um expressivo derramamento de sangue.
De acordo com o boletim médico, orientado pelo neurologista que o acompanha há mais de 10 anos, Dr Marcus Delacoleta, deu entrada no Hospital João Lúcio, considerado referência em neurocirurgia, onde está internado desde ontem, na UTI 1.
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As funções neurológias do Messias estão estáveis. Em alguns momentos está consciente e em outros não; eles não sabem se é em decorrência do AVC ou se
é efeito dos remédios. Nada pode ser afirmado, por enquanto. O o momento é de fé, oração
ORGULHO

Mirem-se no exemplo. O Museu vivo ao ar livre Beamish, localizado em County Durham, na Inglaterra, é um museu vivo ao ar livre que possibilitar a vivência direta da história britânica. Com 350 acres, o local abriga vilas reconstruídas, lojas, salões de beleza, cafés, cinemas e até um hospital de bonecas — tudo ambientado com fidelidade aos anos 1950. o verdadeiro coração do museu são os intérpretes vivos, profissionais que recriam personagens históricos com trajes e sotaques da época, guiando os visitantes por experiências interativas inesquecíveis. Aliás, essa prática já é reconhecida como uma poderosa ferramenta de educação, pois desperta empatia e pertencimento.
. A instituição venceu o Art Fund Museum of the Year 2025, o maior prêmio de museu do mundo, graças à sua capacidade única de transportar os visitantes diretamente para as décadas de 1940 e 1950, com ajuda de trajes de época, edifícios históricos e encenações vivas.
VERGONHA

Criminosos têm enganado as pessoas com uma trapaça conhecida como golpe da selfie. Com o esquema, os estelionatários contratam empréstimos bancários no nome das vítimas. Para conseguir a foto e as informações bancárias, os bandidos usam como isca um falso benefício. Esse é mais um dos golpes que utilizam fotos e dados biométricos para contratar empréstimos bancários. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta para golpes desse tipo. Ele afirma que podem ser aplicados em qualquer pessoas, porém, os idosos são os principais alvos dos criminosos, já que não costumam ter "familiaridade tecnológica para as atividades do dia a dia".
OUTRAS PALAVRAS
"ESTE PAÍS NÃO PODE DAR CERTO. AQUI PROSTITUTA SE APAIXONA, CAFETÃO TEM CIÚME, TRAFICANTE SE VICIA E POBRE É DE DIREITA", Tim Maia