Faltou respeito às mulheres ao Parlamento por parte do ex-ministro do GSI do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Augusto Heleno, que ao depor na manhã desta terça-feira (26) na CPMI dos atos de 8 de Janeiro, se irritou com a relatora Eliziane Gama (PSD-MA) e desanbdou a falar um monte palavrão em total quebra de decoro e agressividade:
— Ela fala as coisas que acha que tá na minha cabeça. Porra, é pra ficar puto, puta que pariu! – afirmou o militar durante a sessão.
Na ocasião, a senadora alegou que o general mudou de ideia sobre as eleições de 2022 terem sido fraudadas.
Político, eu?
O ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) general Augusto Heleno disse também que que nunca tratou de política dentro do gabinete.
Segundo ele, questões eleitorais nunca foram mencionados por ele para a sua equipe.
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— Eu jamais me vali de reuniões, palestras ou conversas para tratar de assuntos eleitorais ou político-partidários com meus subordinados no GSI. Não havia clima para.
E o que era isso?
Mais uma vez o general faltou com a verdade;
E quando ela cantou aquele sambinha – se gritar pega ladrão/ não fica um no Centrão –, o general não estava fazendo política?
Bandido não sobe a rampa
Aliás, o general Augusto Heleno protagonizou um momento de constrangimento na CPMI ao negar que tenha feito referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando disse “não” a bolsonaristas que questionaram se “bandido subia a rampa”.
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E sobre essa frase do general, também não foi uma frase política contra a vitória de Lula, democraticamente, nas urnas?
Ele diz que não, mas foi sim.
Dia da baixaria
Aliás, a terça-feira foi o dia da baixaria no Congresso Nacional.
Enquanto Heleno disparava palavrões no Senado, na Câmara o deputado federal bolsonarista Evair de Melo (PP-ES) agredia fisicamente o também deputado André Janones (Avante-MG), durante sessão na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara com a presença do ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos.
Pau comeu
O fuzuê começou após parlamentares bolsonaristas chamarem Silvio Almeida de "covarde".
Janones saiu em defesa do ministro e passou a discutir com o deputado Filipe Barros (PL-PR), que se levantou e foi até o deputado mineiro de maneira agressiva.
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Evair de Melo, então, resolveu defender seu colega bolsonarista e partiu para cima de Janones, agarrando-o pelo colarinho da camisa e empurrando-o.
Defensor do potássio
Defensor da exploração do potássio no município de Autazes, o deputado Sinésio Campos (PT) foi à tribuna da Assembleia legislativa para falar da reunião com o governo do estado que debateu o problema.
Direito dos Mura
O deputado petista revelou ao plenário os pontos acordados entre os representantes da empresa Potássio do Brasil e de lideranças indígenas da etnia Mura, em favor da exploração do mineral na área.
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— No encontro, foi efetivado o Projeto Potássio Autazes, prevendo a instalação da empresa no município, o que permitirá que o município entre no mapa de fertilizantes do mundo –, afirmou Campos.
Impacto na economia
Lembrando que 97% do potássio utilizado pelo Brasil é importado de países como Rússia e Canadá, o presidente da Assembleia, Roberto Cidade destacou que em Autazes existe uma reserva de 20% desse total consumido pelo país.
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— Em pouco mais de 20 anos, o investimento previsto gira em torno de R$ 2,5 bilhões, sendo inegável o impacto na economia do estado –, disse o presidente falando que municípios adjacentes, como Nova Olinda e Careiro Castanho também serão
beneficiados.
PL, Partido do Leite
De distribuição de leite condensado com o rosto de Jair Bolsonaro (PL) a palestras de políticos conservadores, o CPAC Brasil – sigla que em inglês significa Conferência de Ação Política Conservadora –, ocorreu neste final de semana em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
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O risco do marketing exagerado é que o PL passe a se chamar Partido do Leite.
Direita condensada
A primeira edição do evento após o final do governo de Bolsonaro foi patrocinada pelo partido do ex-presidente.
Por meio da fundação Instituto Álvaro Valle, associada ao PL, as entradas para o congresso, antes custeadas em R$ 249, foram disponibilizadas de forma gratuita.
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Uma prova clara de que, se o ingresso fosse cobrado, não apareceria ninguém.
Collor quebrado?
É quase difícil de acreditar que o ex-presidente fenando Collor está quebrado e com apenas uma merreca na conta bancária.
Mas é o que se leva a crer depois que sua esposa, Caroline Collor de Mello, teve R$ 455 mil bloqueados pela Justiça para pagar dívidas trabalhistas.
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Essa decisão foi tomada depois que a Justiça verificou que o ex-presidente tinha apenas R$ 14,97 em sua conta, e ele também foi alvo da ação.
Aqui se faz...
A juíza Natália Azevedo Sena, da 5ª Vara do Trabalho de Maceió, deu permissão para o bloqueio, pois entendeu que Collor poderia ter retirado o dinheiro do banco para evitar que fosse confiscado.
...aqui se paga!
Por ironia do destino, Collor está pagando o que fez com a nossa poupança quando confiscou do povo.
É a volta do cipó de aroeira no lobo de quem mandou dar.
Remorso tucano
O ex-governador de São Paulo João Doria pediu desculpas por declarações pejorativas feitas cinco anos atrás contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na ocasião, o atual presidente da República tinha sido preso pela Polícia Federal.
Palpite infeliz
Uma das declarações que Doria diz se arrepender foi feita em 2018, pouco tempo após Lula ter sido detido pelas autoridades policiais.
Ainda no cargo de prefeito de São Paulo, o ex-tucano colocou em suas redes sociais que: “Esta decisão lava a alma dos bons brasileiros”.
Reconheço minhas falhas
No podcast, João Doria se retratou dizendo que foram declarações impróprias. – Eu não tenho problema em reconhecer as minhas falhas, isso me ajuda a ser uma pessoa melhor, mais respeitada. Eu sei pedir desculpas, sei reconhecer quando eu erro. Não foi uma declaração adequada, dada a circunstância.
ÚLTIMA HORA
Bolsonaro vira réu por incitação ao crime de estupro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) virou réu na Justiça por incitação ao crime de estupro. O caso refere-se a declarações feitas em 2014 contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Na ocasião, o então deputado Bolsonaro afirmou que a deputada não merecia ser estuprada porque ele a considerava “muito feia”. A decisão pelo recebimento da denúncia foi tomada pelo juiz Omar Dantas Lima, da 3ª Vara Criminal de Brasília, em 1 de setembro.
O magistrado confirmou todas as providências já tomadas no processo quando o caso tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF), e determinou a continuidade da ação. O caso foi remetido ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT) depois de decisão do ministro Dias Toffoli. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia se manifestado em abril ao ministro favoravelmente ao declínio de competência do STF e envio ao TJ-DFT. Em 1º de janeiro de 2019, o ex-presidente foi empossado no cargo de presidente da República. Assim, contava com imunidade formal temporária, que impediu o processamento de atos realizados antes do mandato.
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Com sua saída da Presidência, a ação pôde ser retomada. Ocorre que Bolsonaro não tem mais foro especial por prerrogativa de função no STF, e, então, o caso foi remetido à primeira instância.
Procurada, a defesa de Bolsonaro não se pronunciou. Em seus perfis nas redes sociais, o ex-presidente criticou a decisão e chamou o fato de “perseguição”.
ORGULHO
Saiu o ranking dos 50 Melhores Hotéis do Mundo e entre os eleitos, um único brasileiro: O Rosewood São Paulo, luxuoso hotel que fica na capital paulista, aparece na 27ª posição. É a primeira vez que o selo 50 Melhores faz uma lista dedicada a hotéis e a marca é muito conhecida por rankings que elegem os melhores lugares do mundo. A cerimônia foi realizada no Guildhall, em Londres. O top 10 foi dominado por hotéis asiáticos, que tiveram ao todo seis indicações. Em primeiro lugar ficou o Passalacqua, que fica na Itália. Confira o ranking:
1 – Passalacqua (Itália),
2 – Rosewood (Hong Kong)
3 – Four Season Bangkok (Tailândia)
4 – The Upper House (Hong Kong)
5 – Aman Tokyo (Japão)
6 – La Mamounia (Marrakech)
7 – Soneva Fushi (Maldivas)
8 – One&Only Mandarina (México)
9 – Four Seasons Firenze (Itália)
10 – Mandarin Oriental Bangkok (Tailândia)
VERGONHA
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, exonerou, nesta terça-feira (26), a assessora Marcelle Decothé da Silva, que ofendeu, em uma publicação nas suas redes sociais, a torcida do São Paulo.
“As manifestações públicas da servidora em suas redes estão em evidente desacordo com as políticas e objetivos do MIR”, diz uma nota do ministério. Marcelle Decothé da Silva foi exonerada do cargo de chefe da assessoria especial depois de atacar a “torcida branca” do São Paulo em suas redes sociais. Descendente de europeu safade. Pior de tudo pauliste”, escreveu Marcelle durante a final da Copa do Brasil no Morumbi. A assessora acompanhou a ministra no jogo e num voo da FAB para São Paulo. Ambas são flamenguistas.