Um dia depois de ter sido incluído pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no chamado inquérito das fake news — que apura a disseminação de supostas notícias falsas —, o presidente Jair Bolsonaro criticou o que classificou como “ditadura da toga” no Brasil.
Em conversa com alguns apoiadores que o esperavam na porta do Palácio da Alvorada nesta quinta-feira, 5, Bolsonaro comentou a investigação determinada pelo ministro do STF com base em pedido apresentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
— Estão me processando por isso. Olha, pessoal, o que é a ditadura da toga. O que dois ministros estão fazendo no Supremo… Barroso e Alexandre de Moraes. Vão me investigar? –, provocou o ex-capitão.
Festival de ironias
Ao insistir na ironia, Bolsonaro questionou:
— Será que vão dar uma sentença? Fazer uma busca e apreensão no Alvorada? Como fazem com o povo comum. Será que vão fazer isso? Vão mandar quem aqui, a Polícia Federal ou as Forças Armadas? Baseado no quê? –, indagou.
Ameaça de golpe
Bolsonaro também disse que a "hora" de Moraes "vai chegar" e afirmou acreditar que "está chegando" o momento de agir fora da Constituição, sem explicar a que se referia nos dois casos.
Fux sobe o tom
Com um discurso dirigido diretamente ao presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, cancelou uma reunião que estava marcada para ocorrer entre os chefes dos Três Poderes.
O encontro estava sendo organizado pelo próprio magistrado e foi desmarcado após o chefe do Executivo atacar magistrados do Supremo e o sistema eleitoral.
Mexeu com um...
Ele disse ter alertado Bolsonaro sobre os "limites do direito da liberdade de expressão". "O Supremo informa que está cancelada reunião entre os chefes de Poder, entre eles o presidente da República", afirmou o magistrado.
— Quando se ataca um integrante desta Corte, se ataca a todos –, disse Fux.
“Agressões covardes”
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira, sem citar o presidente Jair Bolsonaro, que "ameaças vazias" e "agressões covardes" não afastarão a Corte de agir em defesa da democracia e da Constituição.
Vítimas inocentes
D&F vem alertando há mais de um ano que exploração de crianças – algumas ainda bebês – nos cruzamentos das ruas de Manaus é um crime, que envergonha Manaus.
Algumas delas são expostas quase desmaiadas nos ombros de suas mãe ou pais, expostas ao calor, chuva, sol, poeira, fome, sede e gás carbono expelido das descargas dos veículos.
Crianças de joelhos
Na sessão desta quarta-feira,05,na Assembleia Legislativa, o deputado Tony Medeiros (PSD) meteu o dedo na ferida, alertando que é preciso que as autoridades “não fechem os olhos para situação” .
— Não podemos fechar os olhos para essa grave situação. Não é possível convivermos com crianças se ajoelhando na frente dos carros pedindo comida ou dinheiro.
Vozes da fome
Tony fez questão de lembrar que no início essa população de pedintes era formada apenas pelos imigrantes venezuelanos.
— Mas, agora, o número de famílias brasileiras aumentou bastante.
Façam alguma coisa
Medeiros cobrou do Ministério Público, do Poder Executivo e até do Poder Legislativo algum tipo de providência para que se encontrem soluções para o problema dos pedintes.
O senhor também
No entanto, é preciso alertar ao deputado que o Legislativo tem poderes para fazer “alguma coisa”. Que tal convocar o secretário da área de assistência social e membros do Conselho Tutelar para questionar o que vem sendo feito para debelar essa tragédia humana?
Floresta vulnerável
A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) alerta: somente três das Terras Indígenas (TIs) da Amazônia Legal com mais queimadas em 2020 têm brigadas indígenas contratadas para a temporada de fogo de 2021.
Esse é um dos resultados de uma análise feita pela em parceria técnica com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
Falta brigadistas
Além da ausência das políticas de proteção ambiental para diversas TIs observada nos últimos anos, a quantidade de brigadistas indígenas contratados é muito aquém do necessário.
Em média, cada brigadista indígena contratado tem uma área de 224 quilômetros quadrados de atuação, o equivalente a, aproximadamente, 1.245 campos de futebol do Maracanã.
Fúria das águas
No Amazonas, a cheia dos rios provocou perdas estimadas em, pelo menos, R$ 206 milhões para produtores agrícolas. Além da produção agrícola, ocorreram perdas de imóveis, como casas e sítios e, ainda, de embarcações.
20 mil desabrigados
Esta foi a maior cheia já registrada na história do Amazonas. Pelo menos 20 mil famílias de agricultores foram atendidos pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam).
58 municípios
Em todo o Amazonas, 58 dos 62 municípios do estado registraram prejuízos causados pela cheia. Só em Manaus, o Rio Negro ultrapassou os 30 metros.
Melhor lugar do mundo
Um estudo coordenado pela empresa VAA, especializada em produtos com canabidiol, avaliou o nível de estresse de 100 cidades ao redor do mundo.
A partir deste levantamento, Reykjavik, na Islândia, foi considerada a cidade menos estressante.
A mais estressante
Mumbai, na Índia, aparece como a localidade que causa mais estresse na população.
Olha nós
Segundo a pesquisa, Rio de Janeiro e São Paulo foram as duas cidades brasileiras que aparecem no ranking. Ficaram em 67º e 68º lugar, respectivamente. A lista foi baseada em quesitos como trânsito, insegurança, poluição e até mesmo desigualdades sociais.
Menos estressante
Confira a lista das cidades menos estressantes do mundo:
1. Reykjavik, Islândia
2. Berna, Suíça
3. Helsinki, Finlândia
4. Wellington, Nova Zelândia
5. Melbourne, Austrália
6. Oslo, Noruega
7. Copenhague, Dinamarca
8. Innsbruck, Áustria
9. Hanover, Alemanha
10. Graz, Áustria
ÚLTIMA HORA
Justiça nega pedida da Capitã Cloroquina contra senador Omar Aziz
A Justiça do Distrito Federal negou nesta quarta-feira (4) um pedido da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, para que o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), seja proibido de se referir a ela de forma "desrespeitosa". A informação foi divulgada pelo portal G1. No dia 26 de julho, Mayra protocolou um pedido de liminar contra Aziz. Ela solicitava que caso precisasse prestar novo depoimento à CPI, o senador fosse proibido de presidir a sessão.
A juíza Tatiana Dias da Silva Medina argumentou que é "inviável" atender aos pedidos. A secretária da Saúde também pediu que Aziz pagasse uma indenização no valor de R$ 100 mil por danos morais. Esta solicitação só será analisada no julgamento do mérito do processo.
ORGULHO
A atriz Fernanda Montenegro, o cantor e compositor Gilberto Gil são candidatos a uma vaga na Academia Brasileira de Letras. Com as mortes de Afonso Arinos Filho, Murilo Melo Filho, Alfredo Bosi e Marco Maciel, abriram quatro vagas. Mas, pelo menos, as três primeiras cadeiras já têm donos. Em meados do próximo mês, os acadêmicos se reunirão para a chamada Sessão da Saudade, onde os mortos serão homenageados. Um dia depois, abrem-se as inscrições para os candidatos. Também há especulações em torno de nomes como Chico Buarque e o jornalista e escritor Xico Sá. Fundada em 1897, a Academia Brasileira de Letras é a instituição literária de maior prestígio do país. Além de escritores, tem políticos, diplomatas, médicos, advogados. Há, porém, pouca diversidade de gênero, raça e etnia. Dos 293 acadêmicos que já passaram pelas 40 cadeiras da ABL, apenas 8 são mulheres.
VERGONHA
O deputado federal Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR) invadiu a sala em que a CPI da Covid do Senado faz sua reunião nesta quarta-feira (4) e fez críticas aos trabalhos da comissão, o que levou à interrupção temporária dos trabalhos. O parlamentar é apoiador do governo de Jair Bolsonaro. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que estava no comando da comissão no ato da “invasão” de Stephanes, disse que o ato será remetido ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A presença de Stephanes foi criticada até pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Os deputados federais têm acesso a todos os ambientes do Senado, assim como os senadores podem comparecer aos da Câmara, mas não têm o direito de participar de sessões, exceto quando especificamente convidados.