Apesar do rótulo de “jornalista de direita”, Eliane Catanhede não aliviou para Jair Bolsonaro.
Escreveu que o capitão chega ao fim de sua trajetória pública como começou, ainda como um jovem oficial do Exército: acusado de atentados.
“Na década de 1980, foi condenado e ficou preso 15 dias por decisão unânime de um conselho militar, sob acusação de tentativa de explodir prédios militares e públicos. Quarenta anos depois, é indiciado pela Polícia Federal, por tentar explodir a democracia brasileira”, detonou a âncora da Globo News e articulista do Estadão.
Cid entregou geral
Antes que se ferrasse sozinho, o tenente-coronel Mauro Cid deu com a língua nos dentes e entregou todo mundo.
De acordo com que foi publicado nas últimas 48h, a manutenção do acordo de delação premiada de Mauro Cid é sinal de que ele entregou geral, até mesmo o ex-presidente.
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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) prestou um novo depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Complicou Bolsonaro
Segundo Valdo Cruz, comentarista político da GloboNews, o Mauro Cid teve de entregar Braga Netto e complicar a vida do ex-presidente Jair Bolsonaro “para não perder os benefícios de sua delação premiada”.
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“A informação é de pessoas que tiveram acesso à audiência desta quinta-feira (21) realizada no Supremo Tribunal Federal (STF) e convocada pelo relator do inquérito das milícias digitais, o ministro Alexandre de Moraes”, informou Valdo.
Por que só o Braga Neto
Já o colunista Tales Faria no UOL News desta quinta (21), colocou a pulga atrás da orelha do imbrochável Bolsonaro:
“Se entregar mais informações sobre o Braga Neto, é provável que também entregue sobre o Bolsonaro”, escreveu.
Defendendo o indefensável
E por falar no imbrochável golpista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) está levando o maior sarrafo por insistir em defender Bolsonaro depois do indiciamento pela PF.
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Em uma publicação na 5ª feira (21.nov), o governador de São Paulo afirmou que Bolsonaro “respeitou o resultado da eleição” e que a posse de Lula se deu “em plena normalidade e respeito à democracia”.
Tem governador que é cego
Como é que é, Tarcísio? Bolsonaro respeitou o resultado das eleições? E a posse de Lula se deu em plena normalidade?
Já começa que o ex-presidente derrotado se recusou a passar a faixa presidencial ao eleito; monitorou uma minuta de golpe de estado; atacou as urnas eletrônicas; incentivou o acampamentos nas portas dos quartéis e a invasão das sedes dos Três Poderes.
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E claro, fez isso de longe – lá dos estados Unidos –, pra não dar na vista.
Nunca aceitou a derrota
Como escreveu a presidente do PT no “X”, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), Bolsonaro “nunca aceitou” o resultado das eleições de 2022.
E por isso, “autorizou um golpe” que incluía planos para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Queridinho da direita
A bem da verdade, Tarcísio está interessado mesmo é em parecer o defensor do imbrochável para abocanhar os votos da extrema-direita.
Afinal, ele é cotado para suceder Bolsonaro em 2026, que está inelegível por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Direta rachada
Apesar da impossibilidade, o ex-presidente continua se posicionando como candidato nas próximas eleições.
Outro nome potencial da direita é o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
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E se bobear, Pablo Marçal também vem por aí se dizendo “herdeiro” do bolsonarista.
Pizza, chope e solidariedade!
A Barraca do Bixiga, evento criado por empresários, profissionais liberais, diretores de empresas e outros colaboradores solidários, nos anos 1980, completa 40 anos e segue fazendo sucesso.
Aberta na sexta-feira no Clube do Trabalhador (SESI), a barraca arrastou centenas de comedores de pizzas caseiras e bebedores de chope.
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Até às 22h, já tinha sido vendas 600 pizzas e a perspectiva dos “bixigueiros” era que até o final da algazarra seria atingida a marca de 1.000 pizzas.
Ação solidária
O bom da barraca é saber que se trata de uma ação solidária entre amigos que, além da alegria ajuda a manter entidades de cunho social.
Este ano a renda será revertida para o Abrigo Moacyr Neves e a Casa Vhida.
Wanderley Andrade...
A Barraca do Bixiga ferveu ainda mais quando subiu ao placo o do pop star paraeense Wanderley Andrade, cantando seus maiores sucessos como “Traficante do amor”, “Melô do Ladrão” e “O detendo apaixonado”.
... incendiou a barraca!
Quem torce o nariz achando que o cantor é brega deve ter quebrada a cara, porque a multidão que invadiu o salão cantou e dançou no embalo do Wanderley.
Era como um como um grande coral, todo mundo sabia as letras de cor e salteado.
Eu tô é vivo!
O presidente Lula (PT) comentou, pela primeira vez, em um evento público nesta quinta-feira (21), sobre o plano arquitetado por militares, revelado pela Polícia Federal (PF), para dar um golpe de Estado em 2022.
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— Eu sou um cara que tenho que agradecer agora, muito mais, porque eu tô vivo. A tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo, nós estamos aqui –, disse Lula durante o evento para divulgar planos do governo federal para a concessão de rodovias ao setor privado.
Retorno à normalidade
Após essa fala, Lula ainda voltou, em outro momento, a tratar do plano de envenenamento, afirmando que não quer “perseguir ninguém”.
— Nós atingimos aquilo que queríamos atingir, de trazer o Brasil de volta à normalidade, à civilidade em apenas 1 ano e 9 meses de governo –, disse.
Não quero envenenar ninguém
Lula disse, ainda, que o que quer, ao final do mandato, é “medir com números quem fez mais escolas, cuidou dos pobres, fez estradas e pontes, e mais pagou salário mínimo”.
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— E eu não quero envenenar ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato que a gente desmoralize, com números, aqueles que governaram antes de nós –, completou o presidente.
ÚLTIMA HORA
DÁ-LHE, LULA! – Governo abre processo administrativo contra planos de Saúde
O governo Lula (PT), por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, decidiu instaurar processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos e quatro associações de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas.
Os cancelamentos ferem os princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e da regulamentação do setor de saúde suplementar. A decisão ocorre após a conclusão de um estudo detalhado de monitoramento de mercado, que identificou as irregularidades nas rescisões.
— Não podemos permitir que empresas do setor de saúde desrespeitem os consumidores, ainda mais em situações que colocam vidas em risco”, afirmou o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.
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A análise feita pela Senacon aponta que os rompimentos unilaterais ocorrem sem justificativa plausível ou descumprem o princípio da continuidade do atendimento, provocando interrupção de tratamentos essenciais e aumento da judicialização no setor. Enquanto o processo segue, consumidores podem registrar denúncias junto aos órgãos de defesa, como a plataforma consumidor.gov.br e os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) estaduais.
ORGULHO
O escritor Marcelo Rubens Paiva vem honrando ao longo da vida o nome de sua família. Seu livro, ’Ainda Estou Aqui’’ que inspirou o filme, é o mais vendido pela Amazon no Brasil da semana. A história que conta a trajetória de Eunice Paiva após o desaparecimento de seu marido, o ex-deputado federal Rubens Paiva em 1971, quando foi cassado pela ditadura militar, tem feito muito sucesso nos cinemas e nas lojas. Escrita por Marcelo Rubens Paiva em 2015, a versão literária dessa história trágica – mais um crime da ditadura –, mergulha na sensibilidade das memórias de infância ao lado do pai e da família, além de revirar um período sombrio da história do país. Já nas telonas, mais de 1 milhão de pessoas foram assistir ao filme, dirigido por Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, o que estabeleceu o longa como um dos maiores sucessos do cinema nacional. A adaptação também esteve presente em inúmeros festivais da categoria e agora está elegível para representar o Brasil no Oscar 2025 como ‘Melhor Filme Internacional’, onde competirá com longas de outros países.
VERGONHA
No blog que leva seu nome, Moisés Mendes escreveu que toda a direita da grande imprensa se entregou. Não há mais o que fazer pelos generais e por Bolsonaro. Mas um continua esperneando: JR Guzzo, “o colunista preferido dos fascistas”. Merval Pereira, Eliane Cantanhêde, William Waack e similares têm declarado apoio às investigações. JR Guzzo tenta liderar uma reação que parece impossível, ao lado de outros do terceiro time da imprensa bolsonarista. Leiam o que o sujeito escreveu no Estadão e foi reproduzido por outros jornais, incluindo Zero Hora:
“Moraes e Polícia Federal não demonstraram que conversas e desejos formam um plano coerente e real de golpe”. Mendes ironiza e tira saro com a cara de Guzzo: “Pode ser que os caras estivessem combinando só uma pescaria. No caminho, como distração, matariam Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Depois, iriam fritar os jundiás (peixes). Esse JR é o sujeito que aparece na capa do Estadão como principal nome de resistência do bolsonarismo, mas foi escondido das chamadas de Zero Hora há muito tempo. “Na ditadura, não havia, com essa desenvoltura, um nome semelhante. Trabalhei 27 anos em Zero Hora e nunca vi nada igual nem parecido”, escreveu Moisés..
OUTRAS PALAVRAS
“TODO PRECONCEITO É FRUTO DA BURRICE, DA IGNORÂNCIA, E QUALQUER ATIVIDADE CULTURAL CONTRA PRECONCEITOS É VÁLIDA”. (Paulo Autran)