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Dito & Feito: Bolsonaro vai pagar por ter chamado Dilma de “cafetina”

Apesar da declaração de Bolsonaro ter ocorrido em 2014, quando era deputado, o ex-presidente repercutiu o vídeo em agosto de 2019, quando já exercia a função de presidente

Charge de Mario Adolfo

A  ex-presidente e atual presidente do Banco dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, Dilma Rousseff (PT), recorreu no processo em que apresentou uma queixa-crime contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No caso, Dilma acusa Bolsonaro de ter cometido injúria ao compartilhar um vídeo em que ele teria feito a ofensa. Nesse processo, a defesa de Dilma diz que Bolsonaro compartilhou um vídeo dele, de 2014, em que, da tribuna da Câmara dos deputados,  compara a então presidente com uma cafetina. Na época, Dilma sofria com um processo de impeachment.

— Comparo a Comissão da Verdade, essa que está aí, como aquela cafetina, que ao querer escrever a sua biografia escolheu sete prostitutas. E o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a comissão da verdade de Dilma Rousseff –, disse Bolsonaro, quando ainda era deputado federal do baixo clero.

Repetiu a ofensa

Apesar da declaração de Bolsonaro ter ocorrido em 2014, quando era deputado, o ex-presidente repercutiu o vídeo em agosto de 2019, quando já exercia a função de presidente.

Dilma recorreu

O caso tramita inicialmente no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Luiz Fux – relator do processo – declinou da competência de julgar, porque Bolsonaro perdeu o foro privilegiado em 1° de janeiro, após perder as eleições de outubro do ano passado.

Amazônia, planeta violência

A barra está pesada. De acordo com 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, uma a cada cinco mortes violentas intencionais no Brasil no ano passado aconteceram nos nove estados da Amazônia Legal.

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O índice é o mais alto do país, mesmo que a região responda por apenas 13,6% da população brasileira, de acordo com o Censo 2022.

Amazonas no ranking

Em 2022, Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins tiveram, somados, 9.302 MVIs (mortes violentas intencionais), informa o jornal Folha de S. Paulo.

O número equivale a 19,57% do registrado em todo o território nacional.

Mortes violentas

Esse é um índice que vem crescendo.

Em 2012, as mortes violentas na região amazônica representavam 15,6% do total nacional. Em uma década, a alta nesta taxa foi de 25,2%, enquanto a proporção populacional se manteve estável.

Paraiso do narcotráfico

Os números que revelam a região violenta e que se transformou a Amazônia não surpreendem.

Pesquisadores apontam  que o quadro faz parte da construção histórica de lutas sociais e conflitos por terra na Amazônia. A coisa cresceu e se agravou ainda mais pela chegada do narcotráfico.

Novela do petróleo

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reafirmou, nesta quarta-feira (19), a expectativa pela reversão da decisão do Ibama, que negou licença para a perfuração de um poço exploratório no Amapá, na bacia da Foz do Amazonas.

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— O que nos cabe é atender todos os requerimentos [ambientais]. Temos respeito máximo e total pela ministra [do Meio Ambiente, Marina Silva], pelo Ibama –, disse Prates a jornalistas, em um café da manhã.

Resolvam a questão

Com essa declaração, Prates quis dizer que todos os órgãos envolvidos, além das instâncias de governo, devem atuar na discussão sobre explorar ou não petróleo na região mais próxima à Amazônia.

— O Estado brasileiro tem que resolver essa questão –, cutucou.

Segue o quiproquó

No entanto, enquanto o estado não resolve  quiproquó , prevalece a decisão do Ibama, que negou o licenciamento ao apontar riscos ambientais na exploração de petróleo na região.

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O argumento são as consequências tanto para a fauna do litoral do Amapá quanto para países vizinhos, como as Guianas e Suriname,

De mulher pra mulher...

Na última segunda-feira, 17, a Marisa, uma empresa tradicional, confirmou o fechamento de 88 lojas.

O fechamento das unidades ocorre em meio a uma dívida de R$ 1 bilhão e até clientes desolados.

...a Marisa tá falindo!

Em resumo, a    rede de varejo Marisa informou que concluiu seu plano de reestruturação financeira com um total de 88 lojas fechadas no dia 17.

De acordo com a empresa, foram investidos R$ 44,5 milhões para a desativação das unidades

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As medidas foram tomadas devido as tentativas de Marisa de recuperar sua capacidade de gerar caixa

ÚLTIMA HORA

Muito em breve Brasil terá seu carro voador

A planta industrial para fabricar a aeronave elétrica será em Taubaté

Após mais de seis anos de criação, a Eve Air Mobility anunciou nesta quinta-feira (20), junto a Embraer, que a planta industrial para fabricar a aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), conhecida popularmente como carro voador, será em Taubaté, no interior de São Paulo. A linha de produção ficará dentro da área da unidade da Embraer. O local se beneficia de uma logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias e proximidade de uma linha ferroviária. Outra vantagem significativa é a localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção, aumentando a agilidade e a competitividade da empresa”, informa comunicado das empresas.

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A Eve Air Mobility foi criada em 2017 pela Embraer como uma aceleradora do desenvolvimento de mobilidade urbana. Em maio de 2022, a Eve anunciou uma parceria com a Porsche Consulting para definir a estratégia global de produção, cadeia de suprimentos e logística de seu eVTOL, o carro voador brasileiro.

ORGULHO

Victor Maximus: a promessa olímpica do Amazonas 

O atleta amazonense Victor Maximus conquistou a medalha de bronze na Copa Minas de Judô, em Belo Horizonte (MG). Com apoio do Governo do Amazonas por meio do Projeto Amazonas nas Olimpíadas de Paris 2024, o atleta vem trilhando seu caminho para competições mundiais e olímpicas. O campeonato que aconteceu na a Arena UniBH, contou com a presença de atletas do Brasil e do exterior.  Nos últimos dois anos o atleta amazonense tem se destacado na modalidade olímpica. Maximus participou da Seletiva Nacional Projeto Paris 2024 da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Praticante do judô desde os 5 anos de idade, o judoca é campeão amazonense, medalha de ouro na Copa Fejama Graduados, vice colocado na Super Copa Samel e primeiro lugar no Campeonato Brasileiro, e agora, é também dono do bronze, na categoria sênior, da Copa Minas.

VERGONHA

A quantidade de registros de racismo, injúria racial, homofobia e transfobia aumentou no último ano, como mostram os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (20/7) e produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

As ocorrências de racismo saltaram de 1.464 casos em 2021, para 2.458 em 2022. A taxa nacional em 2022 ficou de 1,66 casos a cada 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 67% de um ano para o outro. No caso de injúria racial, de 10.814 casos em 2021, foi para 10.990 no ano passado, com uma taxa de 7,63 a cada 100 mil habitantes, 32,3% a mais que o levantamento anterior. A maior taxa do país ficou com o Distrito Federal, com 22,5%.

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