A ex-presidente e atual presidente do Banco dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, Dilma Rousseff (PT), recorreu no processo em que apresentou uma queixa-crime contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No caso, Dilma acusa Bolsonaro de ter cometido injúria ao compartilhar um vídeo em que ele teria feito a ofensa. Nesse processo, a defesa de Dilma diz que Bolsonaro compartilhou um vídeo dele, de 2014, em que, da tribuna da Câmara dos deputados, compara a então presidente com uma cafetina. Na época, Dilma sofria com um processo de impeachment.
— Comparo a Comissão da Verdade, essa que está aí, como aquela cafetina, que ao querer escrever a sua biografia escolheu sete prostitutas. E o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a comissão da verdade de Dilma Rousseff –, disse Bolsonaro, quando ainda era deputado federal do baixo clero.
Repetiu a ofensa
Apesar da declaração de Bolsonaro ter ocorrido em 2014, quando era deputado, o ex-presidente repercutiu o vídeo em agosto de 2019, quando já exercia a função de presidente.
Dilma recorreu
O caso tramita inicialmente no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Luiz Fux – relator do processo – declinou da competência de julgar, porque Bolsonaro perdeu o foro privilegiado em 1° de janeiro, após perder as eleições de outubro do ano passado.
Amazônia, planeta violência
A barra está pesada. De acordo com 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, uma a cada cinco mortes violentas intencionais no Brasil no ano passado aconteceram nos nove estados da Amazônia Legal.
*
O índice é o mais alto do país, mesmo que a região responda por apenas 13,6% da população brasileira, de acordo com o Censo 2022.
Amazonas no ranking
Em 2022, Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins tiveram, somados, 9.302 MVIs (mortes violentas intencionais), informa o jornal Folha de S. Paulo.
O número equivale a 19,57% do registrado em todo o território nacional.
Mortes violentas
Esse é um índice que vem crescendo.
Em 2012, as mortes violentas na região amazônica representavam 15,6% do total nacional. Em uma década, a alta nesta taxa foi de 25,2%, enquanto a proporção populacional se manteve estável.
Paraiso do narcotráfico
Os números que revelam a região violenta e que se transformou a Amazônia não surpreendem.
Pesquisadores apontam que o quadro faz parte da construção histórica de lutas sociais e conflitos por terra na Amazônia. A coisa cresceu e se agravou ainda mais pela chegada do narcotráfico.
Novela do petróleo
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reafirmou, nesta quarta-feira (19), a expectativa pela reversão da decisão do Ibama, que negou licença para a perfuração de um poço exploratório no Amapá, na bacia da Foz do Amazonas.
*
— O que nos cabe é atender todos os requerimentos [ambientais]. Temos respeito máximo e total pela ministra [do Meio Ambiente, Marina Silva], pelo Ibama –, disse Prates a jornalistas, em um café da manhã.
Resolvam a questão
Com essa declaração, Prates quis dizer que todos os órgãos envolvidos, além das instâncias de governo, devem atuar na discussão sobre explorar ou não petróleo na região mais próxima à Amazônia.
— O Estado brasileiro tem que resolver essa questão –, cutucou.
Segue o quiproquó
No entanto, enquanto o estado não resolve quiproquó , prevalece a decisão do Ibama, que negou o licenciamento ao apontar riscos ambientais na exploração de petróleo na região.
*
O argumento são as consequências tanto para a fauna do litoral do Amapá quanto para países vizinhos, como as Guianas e Suriname,
De mulher pra mulher...
Na última segunda-feira, 17, a Marisa, uma empresa tradicional, confirmou o fechamento de 88 lojas.
O fechamento das unidades ocorre em meio a uma dívida de R$ 1 bilhão e até clientes desolados.
...a Marisa tá falindo!
Em resumo, a rede de varejo Marisa informou que concluiu seu plano de reestruturação financeira com um total de 88 lojas fechadas no dia 17.
De acordo com a empresa, foram investidos R$ 44,5 milhões para a desativação das unidades
*
As medidas foram tomadas devido as tentativas de Marisa de recuperar sua capacidade de gerar caixa
ÚLTIMA HORA
Muito em breve Brasil terá seu carro voador
Após mais de seis anos de criação, a Eve Air Mobility anunciou nesta quinta-feira (20), junto a Embraer, que a planta industrial para fabricar a aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), conhecida popularmente como carro voador, será em Taubaté, no interior de São Paulo. A linha de produção ficará dentro da área da unidade da Embraer. O local se beneficia de uma logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias e proximidade de uma linha ferroviária. Outra vantagem significativa é a localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção, aumentando a agilidade e a competitividade da empresa”, informa comunicado das empresas.
*
A Eve Air Mobility foi criada em 2017 pela Embraer como uma aceleradora do desenvolvimento de mobilidade urbana. Em maio de 2022, a Eve anunciou uma parceria com a Porsche Consulting para definir a estratégia global de produção, cadeia de suprimentos e logística de seu eVTOL, o carro voador brasileiro.
ORGULHO
O atleta amazonense Victor Maximus conquistou a medalha de bronze na Copa Minas de Judô, em Belo Horizonte (MG). Com apoio do Governo do Amazonas por meio do Projeto Amazonas nas Olimpíadas de Paris 2024, o atleta vem trilhando seu caminho para competições mundiais e olímpicas. O campeonato que aconteceu na a Arena UniBH, contou com a presença de atletas do Brasil e do exterior. Nos últimos dois anos o atleta amazonense tem se destacado na modalidade olímpica. Maximus participou da Seletiva Nacional Projeto Paris 2024 da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Praticante do judô desde os 5 anos de idade, o judoca é campeão amazonense, medalha de ouro na Copa Fejama Graduados, vice colocado na Super Copa Samel e primeiro lugar no Campeonato Brasileiro, e agora, é também dono do bronze, na categoria sênior, da Copa Minas.
VERGONHA
A quantidade de registros de racismo, injúria racial, homofobia e transfobia aumentou no último ano, como mostram os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (20/7) e produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
As ocorrências de racismo saltaram de 1.464 casos em 2021, para 2.458 em 2022. A taxa nacional em 2022 ficou de 1,66 casos a cada 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 67% de um ano para o outro. No caso de injúria racial, de 10.814 casos em 2021, foi para 10.990 no ano passado, com uma taxa de 7,63 a cada 100 mil habitantes, 32,3% a mais que o levantamento anterior. A maior taxa do país ficou com o Distrito Federal, com 22,5%.