Integrantes do agora “G6” estão convencidos de que o senador Eduardo Braga (MDB-AM) abandonou o bloco após sofrer assédio por parte do governo e, também, por ter se desentendido com seu conterrâneo Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, durante uma das sessões. A briga ocorreu após Aziz defender a aprovação de requerimentos que envolviam questões do Amazonas e poderiam expor aliados de Braga. Sem acordo no próprio grupo, Aziz cancelou, na segunda-feira, as votações de todos os requerimentos que estavam previstos para serem apreciados no dia seguinte.
Antes mesmo da desavença entre os amazonense, alguns dos componentes do grupo já viam com desconfiança a participação de Braga nas reuniões. Parte deles atribuiu a Eduardo Braga o vazamento para o governo de uma estratégia que buscava obter informações da gestão Bolsonaro por meio de um antigo aliado do Palácio do Planalto.
Na casa de Omar
O plano havia sido traçado na casa de Aziz durante uma reunião e chegou ao conhecimento dos governistas dias depois. Na última quinta-feira, durante uma live, Bolsonaro chegou a afirmar que o “G7” tinha se transformado em “G6”.
“Três Patetas”
Acuado pela CPI da Pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem com única defesa o ataque em tom de deboche.
Ele chamou os três líderes da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), respectivamente presidente, vice-presidente e relator, de "três patetas".
Termo homofóbico
O “ capitão” afirmou que ninguém acredita na denúncia de corrupção apurada pela CPI.
— Só aqueles três patetas da CPI, o Renan, o Omar e o saltitante [termo de cunho homofóbico utilizado com frequência por Bolsonaro para se referir ao senador Randolfe Rodrigues] –, disse o presidente na manhã desta segunda-feira, 12, a apoiadores na saída do Palácio do Alvorada.
Randolfe ameaçado
Em 18 de maio, o presidente da CPI, Omar Aziz, mandou para a PF um ofício com "prints" de mensagens recebidas pelo vice-presidente da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) Randolfe por meio do aplicativo "Whatsapp" em seu celular.
As mensagens continham ameaças em razão de sua atuação na CPI. Nesta segunda-feira, 12, a Polícia Federal (PF) deu a resposta. Informou à CPI da Covid que abriu um inquérito para investigar ameaça sofrida pelo senador.
O pai tá ON
O tetra-governador Amazonino Mendes (no traço de Malika) está mais vivo do que nunca na disputa política pelo governo do estado em 2021. Depois de deixar o Podemos, o Negão já está de malas prontas para ser recebido com flores no DEM.
A casa é sua
Até o presidente do partido no Amazonas, Pauderney Avelino, que tinha motivos de sobra para ser contra o ingresso de Mazoca na sigla, já anunciou que ele será “bem-vindo”.
O general não se cala
O general Carlos Alberto dos Santos Cruz não se omite diante dos absurdos que pipocam a todo momento governo de Jair.
Ele classificou como “ameaças absurdas” as declarações do presidente de que pode não haver eleição no ano que vem se o Congresso não aprovar o voto impresso.
– Algumas ameaças são absurdas, como de o presidente da República dizer que talvez não tenha eleição. Eleição é fundamento básico da democracia”, –, disparou o ex-ministro neste domingo, durante uma live.
Não é pra fraco
Santos Cruz também cobrou “reação forte das pessoas e das instituições”.
– Temos algumas instituições muito fracas, seja no Judiciário, seja no Congresso Nacional, que, na minha opinião, têm de ser mais forte –, criticou.
Heróis do fogo
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) celebrou os seus 145 anos. Celeiro de heróis que salvam vidas, fazem resgates e combatem o fogo, corporação é uma das instituições de maior popularidade no Amazonas e merece todo o respeito da população do estado.
Rede sob o rio
O Projeto Amazônia Conectada, conduzido pelo Ministério da Defesa e coordenado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército, iniciou o lançamento de 620 km de cabos ópticos no leito do rio Negro. A liberação dos cabos ópticos, por meio fluvial, foi realizada no início de julho.
Fibras ópticas
As estruturas serão lançadas até agosto, e ao final do estágio, o projeto somará um total de 1.820 quilômetros de fibras ópticas e nove municípios atendidos, além da capital Manaus.
Carnificina em Tabatinga
Continua repercutindo nacionalmente a chacina que estarreceu a população de Tabatinga (1.106 km de Manaus), depois que um sargento da PM em foi assassinado em 12 de junho no centro da cidade.
Nas horas seguintes, seus colegas de farda mataram ao menos sete pessoas, das quais três foram jogadas no lixão após tortura.
“Lei do Bolsonaro”
Eles ainda invadiram e vandalizaram casas, ameaçaram familiares dos mortos, adulteraram atestado de óbito e impuseram a lei do silêncio.
—Em uma das casas invadidas, um PM disse a familiares: “Agora é a lei do Bolsonaro: bandido bom é bandido morto”.
Negros ou pardos
Ao menos seis mortos no banho de sangue em Tabatinga tinham entre 17 e 27 anos. E eram negros ou pardos – incluindo descendentes de indígenas.
Lula critica militares
Em discurso neste final de semana durante Encontro da Cultura realizado em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a participação de militares na política.
Para o líder petista, os militares não devem ficar procurando “inimigos internos”, mas sim proteger a soberania do país e combater inimigos externos.
— Vocês têm que tomar conta da nossa fronteira, dos 17 mil quilômetros de fronteira seca e 8 mil quilômetros de fronteira marítima. Não tem que ficar se metendo na política interna –, criticou.
ÚLTIMA HORA
DATAFOLHA – Pesquisa aponta que militar da ativa não deve se meter em política e nem ter cargo no governo
A maioria da população é contrária à participação de militares da ativa em manifestações políticas e em cargos no governo federal. O tema é foco de inúmeras crises da gestão Jair Bolsonaro.
Segundo o Datafolha, 62% dos brasileiros adultos acham que os fardados não devem ir a esse tipo de ato, como fez o general da ativa Eduardo Pazuello no dia 23 de maio no Rio de Janeiro, quando subiu em palanque com o presidente.
Para 39%, a atitude é aceitável, e 4% não souberam opinar. Segundo o Estatuto dos Militares, lei de 1980, e o regulamento disciplinar do Exército, de 2002, é vedado a fardados do serviço ativo qualquer tipo de manifestação política ou reivindicatória.
Pazuello, contudo, não foi punido. Ex-ministro da Saúde cuja gestão está sendo esmiuçada pela CPI da Covid, o general agora tem um cargo no Palácio do Planalto.
ORGULHO
Depois da apresentação na "Superdança dos famosos", o ator Carmo Dalla Vecchia se declarou para o marido, o autor João Emanuel Carneiro (de "Avenida Brasil"), e o filho, Pedro. Foi a primeira vez que o ator, de 50 anos, falou publicamente sobre a relação. Como revelou o jornal EXTRA, Carmo Dalla Vecchia é casado há 13 anos com o autor de novelas João Emanuel Carneiro, de 51 anos. Os dois nunca haviam falado sobre o relacionamento em entrevistas nem postado fotos juntos.
Após a exibição na TV Globo, amigos famosos e fãs demonstraram apoio a Carmo nas redes sociais. "Meu amor, que orgulho de você", escreveu Claudia Raia. "Te amo, Carmicho", disse Emanuelle Araújo. "Parabéns, Carmo, foi lindo", comentou Eike Duarte. Monique Alfradique, Isabela Garcia, Juliana Alves, entre outros, deixaram vários corações.
VERGONHA
O governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, fez uma sequência de tuítes neste sábado (10) demonstrando estar de acordo com a prisão de manifestantes que protestava contra a motociata realizada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em Porto Alegre. eite exaltou a atuação da Brigada Militar que, segundo ele, “atuou para garantir a ordem e a segurança a manifestantes de ambos os lados”. O tucano afirma que a manifestante presa fez “ameaças de agressão e desacato a policiais”. Não é por aí. Se a manifestante reagiu é porque foi ameaçada por estar batendo panela em protesto ao “ circo” da motociata. Impedir uma pessoa de se manifestar pacificamente contra o governo em um país democrático é repressão. O caso acontece dois dias depois da condução do cozinheiroEduardo Lazzari. Ele prestou depoimento à polícia, depois de reclamar que precisaria cozinhar para o presidente em um hotel situado na cidade de Bento Gonçalves (RS).