Ir para o conteúdo

Tem muito politico do Amazonas que metia a mão – e mais o que fosse preciso – , para defender o presidente Jair Bolsonaro. Mas esse quando, aos poucos, vai mudando. Até porque o pior cego é aquele que não quer ver. Não é possível que esses políticos da bancada amazonense não conseguem enxergar que se torna cada vez mais difícil defender as ações desastrosas do capitão, como as de domingo passado, em cima de uma caçamba apoiando movimento que pedia o fechamento do Congresso, do STF, intervenção militar  e a volta do AI-5; como as visitas à padaria, para abraçar  apertar mão de tietes. São quase todas atitudes “sutis” como um elefante numa loja de cristais. Defender como?

Fé cega

Além de Brasília, tem parlamentar aqui em Manaus — tanto na  Assembleia Legislativa quanto na Câmara Municipal que acham perfeitamente normal e até aplaudem o comportamento de Bolsonaro,  a quem insistem em considerar um “mito”.

Bolsonaro acima...

Alguns deles – vamos evitar citar nomes –, defendem o fim do isolamento; consideram normal a manifestação de bolsominions  fazer buzinaço em frete a hospitais; demitir ministro da Saúde em plena pandemia do coronavírus e demitir diretor do Ibama que estava combatendo a invasão de terras indígenas por garimpeiros. Quando se trata de Bolsonaro, tudo é possível, tudo é normal.

Manifestação realizada no último domingo em Manaus

... de tudo e de todos!

Existem também aqueles para quem índio bom é índio morto; que acreditam cegamente que a economia ia bem antes da pandemia – apesar do “pibinho” –,  vibram ao ver jornalistas sendo hostilizados pelo presidente na frente do Planalto e ainda acreditam que, com quase um ano e meio de governo a culpa de tudo que está acontecendo e do PT.

A história vai cobrar

Esses, com certeza, a história vai cobrar lá na frente. Como cobrou dos que decidiram “morrer abraçados” com Fernando Collor lá nos anos 1990 e, mais recentemente com Michel Temer. Alguém lembra os nomes deles?

Plínio foi o único

A bem da verdade, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) foi o único que se manifestou depois daquele domingo sem lei. O tucano de Eirunepé considerou perigoso o pronunciamento de Jair Bolsonaro, durante manifestação em frente ao quartel-geral do Exército, em Brasília.

Fio da navalha

O senador afirmou que o presidente ultrapassou o que chamou de “fio da navalha”. Plínio disse também que o discurso de Bolsonaro não atinge somente o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mas atinge o Poder Legislativo.

Arthur também não

No executivo, o prefeito Arthur Virgílio também não silenciou frente ao absurdo da manifestação de domingo. O prefeito disse que está na hora de Bolsonaro  ser presidente de verdade”.

Atitudes antipáticas

Falando em Virgílio, o prefeito anunciou que reforçará as medidas para manter o isolamento social na capital do Amazonas e declarou que vai pedir ajuda internacional, para o enfrentamento à doença.

— Momentos duros exigem que se tomem atitudes antipáticas para que não sejam desastrosas –, admitiu.

Apelo ao G20

Arthur está decidido a pedir ajuda aos principais líderes dos governos internacionais.

— Estamos pedindo socorro ao presidente e estou escrevendo cartas e gravando vídeos para enviar ao G20.

É hora de gratidão

A ideia de Arthur é cobrar aos países ricos que a Amazônia faz tanto por eles, segurando a temperatura com sua floresta e seus rios, e “está na hora de eles devolverem isso, com médicos voluntários, medicamentos, equipamentos”.

— É um pedido de socorro da Amazônia, com humildade e altivez”, desabafou o prefeito.

Cenário desolador

Depois  que os enterros de vítimas da Covid-19 em Manaus, feitos em valas comuns, foi parar no Jornal  Nacional, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) lamentou o “cenário desolador no Amazonas” e se colocou à disposição do governo do estado para ajudar a enfrentar esse momento tão doloroso.

Não é hora de divergências

Eduardo advertiu que as diferenças políticas e partidárias ficam em segundo plano nessa hora.

—  O momento exige decisões rápidas, efetivas e capazes de conter essa desesperadora escalada da covid-19 no nosso Amazonas –, disse o senador Eduardo Braga (MDB-AM) pelo Twitter.

Segundo Braga, é hora de "nos unirmos num único propósito, para evitarmos cenas como essas registradas na capital amazonense".

Mudança na Susam

O médico urologista Ítalo Valle Cortez é o novo Secretário Executivo Adjunto de Atenção Especializada da Capital (SEA), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam).

Quem é

Cortez é doutor em Urologia pela Universidade de São Paulo (USP), é professor das Universidades do Estado do Amazonas (UEA) e graduado em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

O erro de Singapura

Para aqueles insensatos que torcem para o fim do isolamento, acreditando que está na hora de sair de casa, vai um alerta: Os casos em Singapura voltaram a subir depois que tudo parecia sob controle.

De volta ao isolamento

Nos últimos dias, eles mais que dobraram, com oito mil confirmados só na segunda-feira. O retorno à vida normal em Singapura foi abandonado. Escolas foram fechadas novamente, e o uso de máscaras em público voltou a ser necessário.

Está difícil

O que isso sugere?

Que pode ser difícil para o Brasil,  Estados Unidos, a Europa e o resto do mundo voltar ao seu estado em breve, mesmo quando as curvas virais parecerem achatadas.

Última hora

O ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência general Carlos Alberto Santos Cruz afirmou em entrevista que o Exército não é partidário e não “marcha” ao lado do governo de Jair Bolsonaro.

— Não existe essa marcha junto com o governo –, disse o general em entrevista nesta quarta-feira (22).

Ele criticou as manifestações do último domingo (19) que pediam o fechamento do Congresso, do STF (Supremo Tribunal Federal) e a instituição do AI-5.

ORGULHO

A Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), divulgou que em uma semana o valor de doações no Brasil cresceu quase R$ 500 milhões. Com isso, em um mês, famílias e grandes empresas doaram quase R$ 2,7 bilhões para ajudar no combate ao coronavírus. O valor ao que o governo federal investe por mês no programa Bolsa Família. O Monitor das Doações, atualizado diariamente, revela de 70% do dinheiro doado é para financiar a saúde durante a pandemia. Parte das doações também será destinada também a comunidades carentes e a micro e pequenas empresas.

VERGONHA

Em sua primeira entrevista coletiva como ministro da Saúde, Nelson Teich mostrou que está sintonizado com o pensamento de Bolsonaro em relação à pandemia do coronavírus. Ele defendeu o fim do isolamento, sob a  justificativa de que uma vacina contra a doença demora pelo menos 12 meses, e que o país não suporta tanto tempo em quarentena. O ministro disse que o índice de mortes no Brasil é de 8 pacientes por milhão de infectados. Teich considerou o número bom, citanto que a Alemanha apresenta 15, Espanha 255 e Estados Unidos 129.

Publicidade BEMOL
Publicidade ATEM
Publicidade TCE
Publicidade UEA
Publicidade CREA-AM

Mais Recentes