
E o ex-presidente Fernando Collor de Mello, quem diria, hein? Foi preso hoje por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Logo ele que não temia nada – até pilotava jato supersônico – e dizia ter “aquilo roxo”, foi parar atrás das grades.
Collor já havia sido condenado por estes crimes em 2023, mas recorria da decisão. O ex-"caçador de marajás" deverá cumprir pena de oito anos e 10 meses.
Para a nova geração que não pegou a era “collorida”, vamos contar um pouco quem foi esse cidadão, bonito, atlético, carismático, fanfarrão e... corrupto, que chegou ao poder e depois entrou em decadência por seus próprios erros e cegueira provocada pelo poder.
Collor nasceu em uma família rica e influente na política e na mídia. Ele não demorou a decolar e a se tornar um nome importante no cenário político nacional durante a redemocratização. Seu primeiro cargo de destaque foi como prefeito de Maceió, entre 1979 e 1982, à época com 30 anos. De 1982 a 1986, foi deputado federal por Alagoas. No ano seguinte, 1987, assumiu o governo do estado e lá ficou até 1989. Ele ficou conhecido como o "caçador de marajás". O motivo? A promessa de caçar funcionários públicos que acumulavam altos salários. E esse foi o mote para chegar à presidência da República.
Seduziu até a Cláudia Raia
Era apontado à época como um dos políticos mais admirados do país e teve na imagem da atriz Claudia Raia um de seus trunfos para alicerçar seu nome no cenário nacional.
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Segundo a própria atriz, Collor a via como seu "pé de coelho", ou seja, amuleto da sorte, após ela apoiar sua candidatura vitoriosa ao Congresso anos antes.
Atriz se arrependeu
Claudia Raia foi uma das celebridades mais entusiasmadas com a campanha de Collor à Presidência.
A atriz participou de comerciais em que incentivava os brasileiros a votar como ela, "de verde e amarelo, cheia de fé", para votar "certo, votar em Collor". Posteriormente, ela disse ter se arrependido de seu envolvimento e não externou mais apoio a políticos
O povo acreditou na farsa...
Em 1989 o Brasil foi às urnas.
Aquele pleito foi importante para a democracia brasileira, porque significou a retomada das eleições pelo voto popular, após 21 anos de ditadura militar.
...E Collor derrotou Lula
O caçador de marajás se viu frente à frente com a oportunidade e chegar ao poder.
A disputa era com Lula e os dois foram para o segundo turno.
Collor venceu as eleições presidenciais de 1989 com 55% dos votos válidos.
Globo editou debate
A campanha foi marcada pela força da televisão.
Color cai nas graças de Roberto Marinho e foi apadrinhado pelo poderoso homem de imprensa. A edição da Globo sobre o último debate presidencial – que ferrou Lula e blindou Collor –, é o episódio mais conhecido.
Confisco da poupança
Os dias de glória de Collor seriam curtos.
Ele tomou posse em 15 de março de 1990. Logo em seguida, seu governo anunciou um plano econômico para conter a inflação que incluía, entre outros, o confisco das cadernetas de poupança.
O tiro saiu pela culatra
Dizendo que “vou matar o tigre da inflação com um tiro”, Collor confiscou os depósitos bancários superiores a 50 mil cruzados novos (R$ 8.000 na moeda atual) pelo período de 18 meses, em uma espécie de empréstimo forçado da população ao governo.
A medida não deu certo e gerou desgaste político e moral.
Caim e Abel
De arauto da moral a acusado de corrupção.
Em 1992, o irmão do então presidente, Pedro Collor, revelou a Veja um esquema criminoso de Collor com seu tesoureiro na campanha, Paulo César Farias
PC Farias, anjo do mal
Congresso instaurou uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denúncias e foram encontrados documentos que comprovariam as transações ilícitas que ligavam PC Farias a Collor de Mello.
Cara-pintadas

As ruas brasileiras foram tomadas pelos caras-pintadas, com milhares pedindo a deposição do presidente.
Não demorou muito para a Câmara autorizar a abertura do processo de impeachment
Impeachment
Collor renunciou ao cargo em 29 de dezembro de 1992, em uma tentativa de evitar a inelegibilidade por oito anos, caso o impeachment fosse consumado pelo Senado.
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A iniciativa não adiantou: o Congresso cassou seus direitos políticos pelo prazo estipulado em lei.
Não aprendeu nada
Depois de ter vivido tudo isso, parece que o ex-presidente – aquele que tinha aquilo roxo –, não aprendeu a lição.
Foi preso na madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió, Alagoas, condenado a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Omar começou bem
O pré-candidato ao governo do Amazonas, senador Omar Aziz (PSD) conseguiu um feito inédito na cerimônia que lançou, nesta-sexta-feira (25) sua campanha à eleição de 2026: conseguiu reunir todos os prefeitos do interior.

Unanimidade
Além de provar sua força política, Aziz conseguiu a unanimidade dos caciques políticos do interior, fato nunca antes registrado história do Amazonas.
Amazonas Forte de Novo
Para se ter uma ideia, inicialmente, estava cotada a participação de 600 autoridades, entre prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, vereadores de todo o Amazonas.
Com mais de mil
Como o número de pedidos de participação cresceu muito, a organização estima que cerca de mil participaram do do lançamento do Amazonas Forte de Novo.
Casa cheia
Passando uma vista geral no auditório da OAB, parecia que estavam todos lá. Do prefeito de Manaus, David Almeida, ao senador Eduardo Braga (MDB), passando por prefeitos do interior , deputados estaduais, federais, líderes comunitários e caos eleitorais aos monte.
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Confirmaram a presença:
- 62 prefeitos
- 6 deputados federais
- 18 deputados estaduais
- 30 vereadores de Manaus.
Pitacos
Alguns pitaqueiros de plantão andaram cornetando o senador Omar Aziz (principalmente em rádios) por lançando a campanha muito cedo.
De acordo com eles, Aziz corre o risco de “desidratar” a candidatura e acabar perdendo a corrida pelo desgaste.
Quem cedo madruga
Mas parece que o palestino não está preocupado com isso, preferindo acreditar na máxima de que “Deus ajuda a quem cedo madruga”.
Perdeu, mané!

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25) a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.
Fez por onde merecer
Com o fim do julgamento, a cabelereira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Quem votou
A condenação a 14 anos por cinco crimes foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.
ÚLTIMA HORA
TRAMA SILENCIOSA – Marcelo Ramos denuncia projeto que cria outra Zona Franca em Brasília e Goiás. "Isso acaba com a Zona Franca de Manaus", adverte

Marcelo Ramos (PT) colocou a boca no trombone e denunciou uma trama silenciosa que vem sendo arquitetada em Brasília para detonar a Zona Fraca de Manaus.
De acordo com o ex-deputado federal, no dia 07 de abril deste ano na Câmara dos Deputados, na comissão de integração nacional e desenvolvimento regional, foi aprovado o parecer do deputado Gilson Daniel que replicou um parecer anterior do deputado cabo Gilberto (PL) no projeto de lei 4247/2019 do Deputado José Nelto do podemos de Goiás, que cria a zona franca do Distrito Federal de Goiás e do entorno.
— Esse projeto, se for aprovado, acaba com a zona franca de Manaus, porque se o DF, Goiás e o entorno que está muito mais no centro do Brasil e mais próximos dos centros consumidores com relação rodoviária com os outros estados, com uma infraestrutura logística muito melhor que a nossa,tiverem os mesmos incentivos fiscais que tem Manaus, toda indústria sairá de Manaus e se instalará lá advertiu Ramos.
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Segundo Marcelo, criar outra zona franca na área central do país é acabar com a nossa zona franca.
— O meu partido , é a zona franca , é Manaus e o estado do Amazonas. Por isso eu tenho o dever de alertar nossa gente.
ORGULHO

Idealizado pela Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, o Barco Hospital Papa Francisco foi inaugurado oficialmente em 17 de agosto de 2019 na cidade de Belém-PA. Sua base está localizada na cidade de Óbidos no Pará, e atende mais de 1000 comunidades ribeirinhas na região amazônica. O Barco Hospital mede 32 metros de extensão e conta com 20 tripulantes fixos e mais 10 voluntários que se revezam em expedições que duram entre 7 e 10 dias. O hospital flutuante tem uma estrutura moderna com consultórios médicos, odontológicos, centro cirúrgico, sala oftalmológica completa, laboratório de análises, sala de medicação, sala de vacinação e leitos de enfermaria, além de equipamentos para diagnósticos, como raio-X digital, mamografia, eco-cardiograma, ultrassom, eletrocardiograma. Não existe no Brasil uma embarcação com esta estrutura hospitalar.
A origem da iniciativa nasceu durante a Jornada Mundial da Juventude em 2013, quando o Papa Francisco visitou o barco Hospital no Rio de Janeiro. Na ocasião, o Papa perguntou ao Frei Francisco se a Associação e Fraternidade estava presente na Amazônia. Quando o Frei Francisco respondeu que não, imediatamente o Santo Padre disse:
— Então devem ir!.
E o apoio veio.
VERGONHA

A legislação continua sendo ignorada pelos órgãos fiscalização, no trânsito de Manaus.
Veículos pesados circulam livremente em qualquer horário pelas principais vias da cidade em horários de pico, deixando o trânsito ainda mais caótico. O cumprimento do decreto municipal Nº 2100/2013, que criou a “Zona Máxima de Restrição de Circulação” e foi atualizado pela portaria Nº 66/2015 parece não ter validade nenhuma pois não consegue retirar carretas para a fluidez e segurança do trânsito. A legislação estabelece que caminhões e carretas só podem trafegar em determinados horários. Veículos com Peso Bruto Total (PBT) acima de oito toneladas são proibidos de circular das 6h às 9h e das 17h às 20h. Para veículos com PBT com mais de 16 toneladas, a restrição é das 6h às 17h e em algumas vias de Manaus a limitação é até às 20h.
OUTRAS PALAVRAS

“O POVO É SÓ UM DETALHE”. (Zélia Cardoso de Mello - Ministra da Economia do governo Collor)