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Os generais do governo receberam até R$ 350 mil a mais em um ano após  o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinar uma portaria (Nº 4.975, de 29 de abril de 2021) que permite o acúmulo de salários e aposentadorias acima do teto constitucional.

Assinada e editada em abril do ano passado, a norma beneficia o próprio presidente, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), ministros militares e um grupo restrito de cerca de mil servidores federais.

Agora, militares que ocupam cargos no primeiro escalão do governo recebem quase R$ 40 mil – salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), teto salarial do funcionalismo público, conforme a Lei Federal nº 13.752/18. Através disso, militares da reserva podem somar as aposentadorias aos seus salários da ativa. Com isso, o teto total desses beneficiados passa a ser cerca de R$ 78 mil ao mês, o dobro do salário que poderiam receber. De acordo com a Constituição, a remuneração para cargos públicos, pensões e outras vantagens não podem exceder o salário dos ministros do STF.

Salário gordo

O maior aumento foi para do general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral que, de acordo com reportagem da Folha de São Paulo, recebeu R$ 874 mil nos 12 meses desde que a portaria foi publicada.

Ainda segundo o jornal, se o teto salarial tivesse sido aplicado, o contracheque dele teria que ter cerca de R$ 350,7 mil  a menos,

Até tu, Heleno?

Em seguida, o contracheque mais alto foi do general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, com R$ 866 mil - R$ 342 mil acima do teto constitucional.

Mourão abocanhou

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), é terceiro na lista, com R$ 318 mil a mais em um ano.

Braga papou trezentão

O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, teve R$ 306 mil a mais em um ano e só não ficou na frente de Mourão porque deixou de ser ministro no fim de março.

Militares de pijama

De acordo com a Folha de São Paulo, ao todo, 43 militares da reserva se beneficiaram com a nova regra. Na lista também estão ex-integrantes das Forças Armadas que passaram em concursos públicos e se tornaram auditores-fiscais ou professores universitários depois de deixaram Aeronáutica, Exército ou Marinha.

Omar detona

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O senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a própria postura de alguns parlamentares de sua bancada no Congresso Nacional.

Ao defender os incentivos à Zona Franca de Manaus na tribuna do Senado, Omar  disse que cabe aos legisladores amazonenses debaterem esse assunto de forma transparente e ampla.

São medíocres

Aziz criticou alguns parlamentares que falam sobre o tema sem conhecimento e que tentam jogar um estado contra outro.

De acordo com o “palestino”,  um deles chegou a dizer que, porque o ministro Alexandre de Moraes manteve os incentivos da Zona Franca de Manaus, o “preço da carne iria subir”.

— Joga o Amazonas contra o Brasil, uma forma medíocre de se fazer política, jogar um estado contra o outro, jogar o Amazonas contra o povo de Goiás, contra o povo de Minas, contra o povo de São Paulo — afirmou.

Somos brasileiros

Omar Aziz lembrou que os amazonenses são brasileiros, com o diferencial de morarem numa região para onde, se não houver a excepcionalidade de cargas tributárias, é impossível se levar uma indústria.

Que chatice!

Só quem é aposentados sabe como é estafante atender a cada 20 minutos alguma instituição financeira oferecendo empréstimo  consignado com “todas as vantagens do mercado”.

Fim do aperreio

Mas agora isso vai acabar.

Projeto de Lei de autoria do deputado estadual João Luiz (Republicanos), aprovado nesta quarta-feira (11), vai proibir empréstimo financeiro a aposentados e pensionistas por meio de ligação telefônica no Amazonas.

—Este tipo de contratação por telefone desrespeita os princípios do Código de Defesa do Consumidor (CDC), bem como o Estatuto do idoso – comentou JL, lembrando que  muitos contratam sem a plena capacidade de conhecimento do que se está contratando e a consequência é o grande acúmulo de processos no Poder Judiciário", disse o parlamentar.

O tempo não apaga

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Governador Gilberto Mestrinho: lembrança de uma lenda da política

Quem esteve no cemitério são João Batista no domingo (8), Dia das Mães, se surpreendeu com uma mostra ao ar livre expondo banners com as fotografias de amazonenses ilustres que morreram nos últimos anos.

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Homenagem póstuma ao cantor Zezinho, morto em 2021

Ao longo da principal pista do cemitério, podiam ser vistos posters do governador Gilberto Mestrinho, do cantor Zezinho Corrêa ; do empresário José Azevedo (fundador da TV Lar) e do cantor de boleros Abílio Farias.

Tucanos de luto

O presidente do PSDB Amazonas, ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, manifesta seu profundo pesar pela morte do presidente do diretório municipal do PSDB, em Presidente Figueiredo, Raimundo Gomes Sobrinho, ocorrida nesta quarta-feira (11).

— Foi com imensa tristeza que recebi a notícia da morte desse bravo homem que foi o Sobrinho. Forte liderança em Presidente Figueiredo, não há uma pessoa sequer que não o conhecia. Leal, justo e generoso – disse Virgílio.

Não vá nessa

O senador Plínio Valério (PSDB-AM)  ocupou a tribuna do senado para dizer que em nenhum momento tentou acabar com a redução de IPI, como andam espalhando por aí.

— O que  quereremos é excluir a Zona Franca dos decretos do governo federal – e estamos conseguindo. Não vá nessa de jogar o Amazonas contra o resto do país – alertou o senador.

Amazônia Viva

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O artista Amarildo Valle pinta a natureza exótica da Amazônia‌ ‌


A Prefeitura de Manaus promove de 11 a 15/5, a 2ª edição da exposição de telas “Amazônia Viva”, do artista plástico Amarildo Valle, no Manauara Shopping.

Flora e fauna

Com mais de 35 anos de experiência, o artista Amarildo Valle irá expor 30 telas, todas retratando a flora, fauna e o cotidiano do caboclo amazônida.

Além do trabalho com pintura em tela, o pintor também confecciona esculturas em madeira e cimento.

Boi de piranha

Jair Bolsonaro demitiu o ministro das Minas e Energia, Bengo Albuquerque, para tentar se livrar do desgaste político causado pelo novo aumento do diesel, anunciado pela Petrobras nesta semana.

Solução para gasolina...

Mas isso é paliativo. O buraco é mais embaixo. De acordo com o senador Jean Paul Prates (PT-RN) , a demissão de Bento é mais um capítulo da novela "da qual conhecemos o enredo e o desfecho".

... é demitir Bolsonaro!

— Bolsonaro fez um gesto para os caminhoneiros e seu eleitorado na tentativa de demonstrar que está lutando contra as altas nos preços dos combustíveis, quando a única solução para o problema é a demissão do próprio presidente da República –, sugeriu.

Picanha “barata”

Na verdade, Jair anda meio perdidão diante dos avanços de Lula nas pesquisas e a estacionada que deu o seu “crescimento”.

Nesta quarta-feira (11)  ao defender que o custo de vida no Brasil, apesar da alta da inflação, foi um dos que “menos subiu” chegou a dizer que a picanha no Brasil é mais barata que a do Canadá.

Está dada

A conversa de Bolsonaro com bolsonaristas que estiveram no Canadá aconteceu  no “cercadinho”, nesta quarta-feira (11). Pela conversa parece que a picanha no Brasil “está dada”.

— Então, 1kg de picanha no Canada custa R$ 100, US$ 20. A crise é no mundo todo. Aqui no Brasil, está caro? Está. Agora, alguns me acusam injustamente. Inclusive, quanto é que está 1kg de picanha no Brasil? —, perguntou Jair.

— R$ 55, R$ 60 –, comentaram outros apoiadores.

ÚLTIMA HORA

Lula tem grandes chances de vitória no

Primeiro Turno, aponta pesquisa da Quaest

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Uma nova pesquisa da Quaest, encomendada pela corretora Genial Investimentos, divulgada nesta quarta-feira (11), mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem grandes chances de vitória no primeiro turno das eleições presidenciais.

Com 46% das intenções de voto, Lula possui mais votos que todos os outros candidatos somados (44%), o que garantiria a vitória no pleito ainda no primeiro turno. No entanto, considerando a margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos, o cenário ainda está longe de uma definição. A pontuação em votos totais garantiria a Lula um patamar de 51,1% dos votos válidos. O petista oscilou positivamente em 1 ponto percentual. Seu principal oponente, o presidente Jair Bolsonaro (PL), não teve alterações na pontuação e se manteve como segundo colocado, com 29%.

Nas duas pesquisas anteriores (março e abril), Bolsonaro havia ganhado 3 e 5 pontos percentuais, respectivamente.

Atrás dele, aparecem: Ciro Gomes (PDT), com 7%, André Janones (Avante), com 3%, João Doria (PSDB), com 3%, Simone Tebet (MDB), com 1%, Felipe D'Ávila (Novo), com 1%, e Luciano Bivar (União), com 0%.

ORGULHO

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Solidariedade é o nome desse comerciante que abre mão dos lucros para ajudar quem precisa. “Pague quanto puder, e se não puder, leve de graça”. É dessa forma que Sildo Mundt (foto), 66 anos, mantém o comércio dele há pouco mais de 1 ano, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Sildo trabalha como caseiro em um sítio na Estrada Jorge Pereira Nunes, na zona sul da capital e, para complementar a renda, ele criou uma banca de frutas e verduras com sistema de pagamento diferente. O comerciante não tem caixa registradora, maquininha de cartão, nem etiqueta com preço nos produtos. Os clientes simplesmente chegam, deixam uma contribuição e levam o que precisam. Tudo baseado na honestidade e confiança.

VERGONHA

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Apesar da determinação da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber (na caricatura) para que o Congresso Nacional desse transparência às indicações do orçamento secreto, a origem de 70% dos recursos das chamadas emendas de relator continua sendo um mistério. Um levantamento feito pelo GLOBO nos documentos entregues pelo Senado à Corte aponta que apenas R$ 11 bilhões de um universo de R$ 36,4 bilhões foram integralmente mapeados, ou seja, identificados os responsáveis pelas destinações e as cidades beneficiadas. O orçamento secreto, que tem como base as emendas de relator ou RP-9, é o instrumento por meio do qual parlamentares destinavam recursos das União sem serem identificados. Os políticos agraciados com a verba eram escolhidos pelo governo, sem critérios claros de seleção, em troca de apoio no Congresso.

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