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Dito & Feito: ESTÁ NO DNA DOS BOLSONARO - Vereador Jair Renan diz que a “ditadura foi a melhor época do Brasil”

No festival de sandices disparadas, o vereador disse não acreditar na Comissão da Verdade

Charge de Mário Adolfo

Deve estar no DNA, assim como o pai, os dois irmãos e a madrasta, Jair Renan Bolsonaro (PL) também defende a ditadura, afirmando que “foi a melhor época na história do Brasil”.

Que o hoje vereador de Balneário Camboriú (SC) é analfabeto, todos nós já sabemos, agora enaltecer um período sanguinário, onde pessoas foram torturadas, mortas, “desaparecidas”, artistas censurados, jornalista presos, estudantes   criança ficando órfãos pela força brutal da ditadura instalada em março de 1964,  aí é desconhecer a história e não se compadecer da vida humana.

Aliás, como já dissemos, estes são traços do DNA do clã Bolsonaro.

O “pentelho” nº 4 disse que o período da ditadura militar (1964-1985) foi a "melhor época do Brasil" para a maioria das pessoas mais velhas. A declaração foi feita durante sessão plenária na Câmara Municipal de Balneário Camboriú (SC) na quarta (14). Aliás, Balneário Camboriú virou o paraíso da extrema-direita e dos filhotes da ditadura.

Prefeito assassinado

Os vereadores discutiam a criação do Dia Municipal da Democracia, proposta por meio de projeto de lei de autoria do vereador Eduardo Zanatta (PT).

A data seria uma homenagem ao primeiro prefeito da cidade, Higino João Pio (1922-1969), assassinado durante a ditadura militar.

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Mas nem um crime brutal como este, faz Jair Renan cair na real.

— Sabemos que tudo que vem do PT é de cunho ideológico –, ironizou,  se referindo à proposição do colega petista.

Não houve golpe

Não satisfeito, o mais jovem extremista de direita do país afirmou, para orgulho de seu “papá”:

—  Que golpe foi esse em 64? O povo saiu às ruas pedindo que os militares assumissem o poder com medo do comunismo entrar no Brasil.

Reprovado e história

Provando mais uma vez que não sabe nada da história do Brasil, Jair Renan defendeu que em abril de 1964, o Congresso votou e elegeu Castello Branco de forma democrática.

—  Que golpe foi esse? –, voltou a  questionar.

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O que o pentelho nº 4 desconhece – porque nunca leu livros de história –, é que o General Humberto Castello Branco, cearense, foi o primeiro presidente–ditador  do país durante o período do governo militar. E chegou ao poder, em vez de eleições diretas, via Congresso, de forma indireta.

Velhos adoraram a ditadura

Na sequência, Jair criticou parlamentares que votaram a favor do projeto, inclusive alguns de idade mais avançada.

— Para a maioria dos mais velhos, se você perguntar, foi a melhor época do Brasil –, afirmou.

Sabe de nada, inocente!

No festival de sandices disparadas, o vereador analfabeto disse não acreditar na Comissão da Verdade.

— Para finalizar, eu não acredito na Comissão da Verdade, criada por Dilma Rousseff. Vocês conhecem o passado da Dilma Rousseff, né?", disse sorrindo.

Vai estudar, vereador

O que o analfabeto não sabe é que a  Comissão Nacional da Verdade (CNV), abreviadamente chamada Comissão da Verdade, foi um colegiado instituído pelo Estado brasileiro, durante o governo Dilma Rousseff (PT), para investigar as violações de direitos humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988, período em que o país esteve sob comando de governos militares.

Uma vela pra Deus...


Existem evangélicos e evangélicos. Alguns têm consciência de que a palavra tem poder. Outros, nem tanto.

O líder  da Assembleia de Deus, no Amazonas,  deputado federal Silas Câmara (Republicanos) andou por aí jurando lealdade ao governador Wilson lima (União).

— Em qualquer decisão no futuro, conte comigo! –,  disse ele, em nome de Jesus.

Pastor de votos

Ninguém sabe se Wilson acreditou, porque na campanha para a prefeitura de Parintins, Sila fez a mesma jura, mas dias depois estava no palanque de Matheus Assayag (PSD), adversário da candidata do governador, Brena Dianná (União).

Fé de mais, fé de menos

O mesmo pode acontecer agora,

Wilson Lima está fechadinho com o PL do imbrochável Bolsonaro e Silas já anunciou que vai apoiar  Omar Aziz (PSD), fechadinho com o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Nazismo avança no país

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) votou nesta quinta-feira (15) o plano de ação da relatoria do órgão que investiga o aumento de células nazistas no país. O projeto foi prorrogado por mais dois anos.

As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha.

Filhotes de Hitler

A relatoria do CNDH surgiu a partir de uma representação enviada pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) pedindo a abertura de uma investigação sobre o tema.

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Levantamento realizado pela antropóloga e especialista no tema Adriana Dias (morta em 2023) aponta que houve um aumento de 64% de grupos com caráter neonazista no Rio entre 2017 e 2021, por exemplo.

ONU em alerta

O documento mapeou 34 atividades do tipo no estado no período.

Em 2024, o CNDH acionou a ONU (Organização das Nações Unidas) para fazer um alerta sobre o assunto.

Estarrecedor

Em outubro de 2022 um garoto  do Colégio Cotiguara, em Presidente Prudente, São Paulo, chamou a atenção nas redes socais após ir fantasiado de Adolf Hitler à festa de Halloween.

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A repercussão da polêmica fantasia ocorreu após o colégio ter compartilhado nas suas redes sociais uma foto da criança usando a fantasia inspirada em Hitler, ao lado dos outros colegas.

ÚLTIMA HORA

CONDENADA A DEZ ANOS – Carla Zambelli diz que não sobreviveria na cadeia

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) criticou nesta quinta-feira (15) o STF (Supremo Tribunal Federal) por sua condenação a dez anos de prisão e disse que não sobreviveria na cadeia. Ela afirmou ainda que não há provas para condená-la e cobrou palavra final da Câmara dos Deputados a seu favor.

A parlamentar foi considerada culpada pela Primeira Turma do STF por invasão ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e falsidade ideológica. A corte também decidiu que ela deve perder o mandato. A deputada foi condenada por unanimidade a  a dez anos de prisão, além da perda do mandato.

—  Se acontecer de ter a prisão, vou me apresentar para a prisão. Mas não me vejo capaz de ser cuidada da maneira como eu devo ser cuidada –, afirmou em pronunciamento à imprensa na sede do PL em São Paulo. Ela disse sofrer de depressão, síndrome da taquicardia postural ortostática, que provoca tontura e aumento da frequência cardíaca quando alguém se levanta, e síndrome de Ehlers-Danlos, que causa hipermobilidade nas articulações.

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—  Eles [médicos] são unânimes em afirmar que eu não sobreviveria na cadeia –, disse Zambelli,  ao mesmo tempo em que um assessor dela chegou com uma caixa contendo uma série de medicamentos e entregou em suas mãos para que tomasse diante das câmeras.

ORGULHO

O  líder espírita Divaldo Franco  morreu na noite de terça-feira, por volta das 21h45, aos 98 anos, na capital baiana, Salvador. Mas seu legado continua vivo. Fundador da Mansão do Caminho, ele dedicou mais de sete décadas ao cuidado de crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade social. Criada em 1952, a instituição atende, hoje, 2.500 crianças por dia, oferecendo educação, saúde e acolhimento.

A estrutura, localizada no bairro Pau da Lima, inclui creche, escolas de ensino fundamental e médio, clínica de partos humanizados e serviços sociais que beneficiam cerca de 500 famílias diariamente. Além disso, a instituição ocupa 78 mil m² e conta com profissionais e voluntários comprometidos em manter os valores deixados por Divaldo.

VERGONHA

O senador Sérgio Moro (PL)  se arvora em ser o paladino da honestidade, da ética  e da justiça, colocando toda a culpa do escândalo do INSS nas costas do presidente Lula. Mas nesta quinta-feira ficou na maior saia justa ao ser peitado, no Congresso, pelo ministro da previdência, Wolney Queiroz.

O ministro lembrou que denúncias sobre descontos indevidos em benefícios previdenciários já haviam sido feitas à Polícia Federal (PF) em 2020, enquanto Moro era ministro da Justiça.

—  Ontem [quarta], eu estava assistindo ao Jornal Nacional e houve uma denúncia de um servidor, feita em 2020, que relatava fraudes e descontos indevidos. Senador, parece que Vossa Excelência era ministro da Justiça nessa época. Fez alguma coisa para coibir essas fraudes?", questionou o ministro.

Moro se remexeu na cadeira,  gaguejou, engoliu seco, tentou reagir mas... nada explicou!.

OUTRAS PALAVRAS

“NO AMOR, UM E UM SÃO UM”, Jean-Paul Sartre
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