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Dito & Feito - “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer!”

O corajoso Bolsonaro já tenta vender narrativa sobre a própria prisão

Jair Bolsonaro.
Charge de Mário Adolfo

Jair Bolsonaro se vitimizou de vez. Acuado, investigado pelo monte de crime que praticou e a beira de um ataque de nervos, o imbrochável voltou a repetir o que disse a alguns interlocutores, entre eles um ministro do STF, em 2022, sobre a perspectiva de ser preso – hoje bem mais próxima.

Da primeira vez, Bolsonaro falou a um ministro do Supremo sobre atirar em quem tentasse prendê-lo, durante uma conversa no Palácio da Alvorada no primeiro fim de semana de agosto. Disse um agitado Bolsonaro na ocasião:

— Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer!–, afirmou.

Agora, Bolsonaro voltou a falar em “atirar para matar”, numa conversa recente com um deputado de seu partido. E garantiu que não aceitará ser preso.

Bravata

A propósito, o ex-presidente costuma flertar com uma bravata.

Já disse que não acataria mais ordens no STF, que não haveria eleição em 2022 sem voto impresso e que não aceitaria o resultado do pleito daquele ano se não saísse vencedor.

Estratégia manjada

É por essas e outras que muita gente comenta que  Bolsonaro, quando sente que está acuado, cria um fato para ocupar a mídia e “comover” o gado.

Posa de  vítima

Vez fez por outra se interna para examinar o cicatriz da facada que está dando problema; faz o discurso de per seguido; posa de vítima; corre pra embaixada pra visitar um amigo e acaba dormindo por lá; e pede socorro de Israel para pedindo para busca-lo e livrá-lo do inferno.

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E ainda brada,  com lágrimas nos olhos e mão posada sobre o local da facada:

— Não vou desistir do Brasil!

Arranca rabo no PSDB

Apoiar ou não apoiar o prefeito David Almeida, eis a questão para o PSDB resolver.

O impasse vem provocando um verdadeiro arranca rabo dentro do ninho tucano.

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O presidente da sigla, vereador Rosivaldo Cordovil já avisou que vai fazer oposição ferrenha à reeleição de David.

E avisou que aquele que não gostar pode arrumar as trouxas e vazar do PSDB.

Daqui não saio

O recado de Rosivaldo fez o  vereador Raulzinho (PSDB), que é aliado de David “ desde pequeninho” saltar nas tamancas.

Raulzinho diz que não sai e nem amarrado apoia Amon Mandel (Cidadania), o candidato do PSDB.

Alô, Prefeitura!

Lembram da passagem sobre o igarapé do Mindu que liga os conjuntos Tiradentes ao Petro, no bairro Aleixo, e que afundou em 2022?

Pois é, a Prefeitura foi lá no dia seguinte, retirou o entulho, meteu as máquinas, alargou a pista, prometeu construir uma ponte.

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Prometeu asfaltou a continuação da alameda ,  asfaltar, desassoriar  o igarapé e  até instalar grades de proteção lateral para os pedestres. Os moradores vibraram.

Passagem Tiradentes Petro: Ponte não foi construída, alameda não foi asfaltada e obra foi abandonada

Lambança

Mas o tempo passou, a obra não foi concluída e foi abandonada. Parte da pista foi com “lambuzada” com uma fina capa de piche que já foi com a chuva – agora está quase no barro –, está cheia de crateras.

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E até mesmo parte do equipamento e máquinas ficaram muito tempo largados no local.

Chame o prefeito

Com certeza o prefeito David Almeida não sabe disso.

Mas se for lá vai ver que esta narrativa é verdadeira e está sendo feita devido às cobranças da comunidade.

Via importante

Essa passagem para o conjunto Petro é a via que dá acesso à Avenida das Torres, por onde hoje circulam veículos  pesados, como  carretas, ônibus de passageiros, transporte de empresas, motociclistas, etc.

Caminho perigoso

Se o não for feito um trabalho digno e responsável, os riscos são grandes.

Inclusive de vida, pois alguns pedestres atravessam o local correndo o risco de serem  atropelados, uma vez que não têm a ala de proteção com grades para caminhar.

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Alguns acidentes já ocorreram no local.

Inclusive já foram registrados casos de passageiros que se atiraram às águas poluídas do Mindu para desviarem de ônibus em alta velocidade.

Jornada reduzida

A 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) confirmou a sentença que garante jornada reduzida em 50% aos empregados da Caixa Econômica Federal (CEF) que têm filhos com deficiência, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

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A ação civil coletiva foi ajuizada pela Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF). O colegiado rejeitou o recurso do banco, que ainda pode recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Dignidade humana

De acordo com a relatora do processo, desembargadora Ruth Barbosa Sampaio, embora a legislação de pessoal da reclamada nada disponha sobre a situação, o pedido da parte reclamante decorre diretamente do princípio constitucional da dignidade humana.

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Isso conjugado com outras diretrizes do ordenamento jurídico, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015).

Importância

"Sabemos que na prática a vida do pai, mãe ou responsável por uma pessoa com deficiência encontra desafios diários. Além de tratamentos multidisciplinares, a rotina de cuidado é muito exaustiva. Por vezes muitos deixam de trabalhar para se dedicar à essas pessoas com deficiência.  Mas a partir de agora, nesta instituição, há um incentivo a mais para que esses profissionais possam manter-se ativos, pois poderão trabalhar 30% a menos. Isso significa um ganho de tempo diário equivalente a 1h48m (para quem estiver na jornada de 6h) ou 2h24m (para quem estiver na jornada de 8h)", explicou a advogada do Sindicato dos Bancários,  Nicolle Torres.

A advogada Nicolle Torres

Desce daqui, pô!

Durante ato com apoiadores em Balneário Camboriú (SC) neste sábado (30), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expulsou políticos que estavam ao seu lado no palanque.

Na ocasião, o chefe da extrema-direita afirmou que o espaço estava muito cheio e que os apoiadores não conseguiam enxergar quem estava em cima do palco.

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— Vamos descer todo mundo aqui. Quem é candidato a qualquer coisa aí, desce. Não é comício político”, disse Bolsonaro....


CENA DE VIOLÊNCIA QUE NINGUÉM GOSTARIA DE VER

Fortaleza: Passageiro de um ônibus morre ao cair do viaduto lutando com assaltante

Uma cena de filme de violência foi vivida na noite desta segunda-feira (1º) em Fortaleza. Só que não se tratava de filme era a triste e trágica realidade. Um passageiro de um ônibus e um suspeito de assalto caíram do viaduto da Av. Aguanambi com a BR-116,  após entrarem em luta corporal dentro do coletivo. O suspeito foi preso em flagrante e o passageiro morreu.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o suspeito de 25 anos entrou no coletivo e anunciou o assalto, quando o veículo trafegava pelo bairro José Bonifácio. A vítima reagiu e tentou impedir a ação do criminoso, quando a porta do veículo abriu e ambos caíram do viaduto.

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O passageiro morreu no local, e o suspeito foi socorrido para uma unidade de saúde, onde se encontra sob escolta policial. Conforme a SSPDS, o detido já possui antecedentes por roubo.

ORGULHO

Cunhã: Isabelle é a mais nova bandeira da galera do Garantido (foto márioadolfo)

A cunhã-poranga Isabelle Nogueira está surfando   na onda do BB 24 que vem se tornando  o maior símbolo do boi bumbá Garantido às vésperas do Festival Folclórico de Parintins 2024. Em alguns momentos, guardando as devidas proporções,  chega a ser mais forte que o tradicional coração vermelho marca maior do boi de pano. No último ensaio, no bumbódromo de Manaus, o que mais  se viu foi a bandeira com a bela imagem de Isabelle estampada, balançada cm orgulho pela galera vermelho e branco.

VERGONHA

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos acatou nesta terça-feira (2) o primeiro pedido de reparação coletiva de danos em sua história. Em decisão unânime, o colegiado reconheceu a perseguição por parte do governo durante a ditadura militar contra indígenas dos povos Krenak, habitantes do norte de MG, e Guarani-Kaiowá, de MS, ambos forçados a sair de suas terras de origem graças a ações do antigo regime.  A “forte intervenção governamental e empresarial nas terras indígenas” por parte dos governos militares, resultou tanto na expulsão de comunidades de suas aldeias quanto na morte de habitantes.  Ainda foram criadas forças policiais para a perseguição aos indígenas , construído um reformatório para prender líderes não alinhados à ditadura e imposta uma migração forçada para que suas terras fossem utilizadas por fazendeiros.

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