Na reta final do segundo turno da eleição para o Governo do Amazonas. Pesquisa do Ipec encomendada pela Rede Amazônica e divulgada nesta quarta-feira (19) revela os índices de intenção de voto para governador do Amazonas. O candidato Wilson Lima (União Brasil) tem 53%, e o candidato do MDB, Eduardo Braga, 41%.
Foram ouvidas 800 pessoas entre os dias 17 e 19 de outubro em 21 municípios amazonenses e este é o primeiro levantamento feito pelo instituto após o primeiro turno das eleições. A margem de erro é de 3% pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-08161/2022.
É branco ou pardo?
Depois da polêmica da identificação racial de ACM Neto na Bahia, agora é a vez de a polêmica ganhar um capítulo no Amazonas, mais especificamente no horário da propaganda eleitoral.
A campanha de Wilson Lima, que disputa o segundo turno ao governo do estado com Eduardo Braga, vai levar o assunto ao ar amanhã em seu horário gratuito na TV.
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Motivo: Braga neste ano se autodeclarou pela primeira vez como pardo.
Antes cravava "branco" em sua ficha no TRE. Mas depois a Justiça Eleitoral o obrigou a voltar a ser "branco".
Mas não era Branco?
Wilson Lima vai dedicar parte do seu horário eleitoral a lembrar do caso, que se estende desde agosto.
— Para ganhar mais dinheiro do fundo eleitoral, Eduardo Braga tentou mudar de cor nesta eleição. Ele, que sempre se declarou branco, tentou se passar por pardo para concorrer ao governo do Amazonas – diz o texto do programa de Lima.
Eu sou afro, axé!
Eduardo Braga foi às redes sociais explicar sua mudança de cor: —Este é o meu pai, Carlos dos Santos Braga, filho de Dona Etelvina, afrodescendente, e caboclo com muito orgulho. Ser filho dele não deixa dúvidas de que sou pardo –, afirmou no Instagram, numa foto com o pai.
Não deu certo
Os marqueteiros de Wilson dizem que, tá na cara que o plano não deu certo.
— A Justiça, além de exigir que ele retornasse à sua cor original, vai investigar Braga por suspeita de fraude contra o fundo eleitoral –, diz o texto.
“Tchutchuca de genocida”
O cineasta Lucas Mesquita chamou Sergio Moro de “Tchutchuca de genocida” após ser perseguido pelo ex-juiz, que tentou bani-lo de um grupo de WhatsApp que reúne grandes empresários e políticos apoiadores da chamada terceira via e do qual ambos fazem parte.
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Mesquita é um dos críticos da presença do ex-juiz como assessor do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no debate presidencial realizado no último domingo (16).
Uma rapidinha
Piadinha rapidinha escrita pelo jornalista e cineasta José Roberto Torero:
Um homem chega no vendedor de toalha e pergunta:
— Tem toalha do Moro?
E o vendedor responde:
— Não. Do Moro só tem capacho!..
Golpe da Mão Fantasma
E lá vamos nós para mais uma sessão de golpes contra o consumidor.
Desta vez o Serasa ensina os consumidores a se protegerem da fraude do momento: o Golpe da Mão Fantasma. Também conhecida como — Golpe do Acesso Remoto.
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O crime já rendeu mais de 40 mil boletins de ocorrência, segundo a Polícia Federal e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Funciona assim
O golpe é sofisticado e possui várias abordagens.
Na mais comum, os golpistas simulam uma central telefônica e se passam por um atendente de banco.
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No contato com o consumidor, informam que foram “identificadas movimentações suspeitas na conta” e que, para evitar perdas, o usuário precisa instalar um suposto aplicativo de segurança no celular.
Não dê a senha
Com o app instalado, os criminosos buscam por senhas armazenadas no próprio aparelho para acessar as contas nos bancos e solicitar empréstimos.
O consumidor consegue ver as transações sendo realizadas em tempo real, mas não consegue bloquear a ação dos golpistas.
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Para evitar cair no Golpe da Mão Fantasma, a Serasa orienta o consumidor a não anotar as senhas de aplicativos no bloco de notas do celular e desconfiar de ligações recebidas do banco.
Pedofilia na pauta
Na sessão do Plenário da Câmara dos Deputados realizada nessa quarta-feira (19), a bancada do PT propôs uma inversão na pauta para priorizar o Projeto de Lei (PL) 1776/15, que classifica a pedofilia como um crime hediondo.
7 anos de gaveta
O projeto, que tramita na Casa desde 2015, tem constado da pauta do Plenário desde maio, mas ainda não foi apreciado.
A oposição entrou com um pedido para inverter a pauta, dando prioridade à votação do projeto.
Recusada
No entanto, a proposta foi recusada por 224 deputados.
Outros 135 eram favoráveis a priorizar a votação do projeto. A maioria dos deputados seguiu a orientação do governo e votou contra o requerimento.
Como votamos
A sessão foi encerrada sem que o projeto fosse apreciado.
Na bancada do Amazonas, apenas dois parlamentares, bolsonaristas, claro, votaram contra. Veja como a bancada votou:
Capitão Alberto Neto (PL-AM) SIM
Delegado Pablo (União-AM) NÃO
José Ricardo (PT-AM) SIM
Marcelo Ramos (PSD-AM) - SIM
Sidney Leite (PSD-AM) SIM
Silas Câmara (Republicanos-AM) NÃO
A maior do planeta
Diante dos escândalos do orçamento secreto, que está impulsionando a campanha de Bolsonaro, a senadora Simone Tebet (MDB) alerta que “podemos estar diante do maior esquema de corrupção do planeta Terra”.
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Como exemplo, ela cita que numa cidade do interiorzinho do Maranhão, (a população) fez mais exame de HIV que toda a cidade de São Paulo, de 12 milhões de habitantes.
Banguela city
Tebet conta também que uma cidade diz que extraiu num único ano 540.000 dentes, (uma cidade) pequenininha.
— Significa ter tirado 14 dentes de cada boca, de cada cidadão da cidade, inclusive do bebê recém-nascido que não tem dentes.
Fora Zezé
Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, um homem chamado Marcos destrói toda a sua coleção em homenagem à dupla Zezé di Camargo e Luciano.
O fato aconteceu depois do encontro que Jair Bolsonaro (PL) teve com cantores sertanejos que o apoiam, no Palácio da Alvorada, na segunda-feira. Entre eles estava Zezé.
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— Eu era seu fã. E parece que você esqueceu que você veio da pobreza, você não tinha luxo não. Você devia ter mais vergonha na sua cara e parar de apoiar esse vigarista que você apoiou. Você, Leonardo, Gusttavo Lima e outros artistas que apoiou –, diz ele em um trecho do vídeo.
ÚLTIMA HORA
Xuxa se diz enojada com a fala de Bolsonaro sobre adolescentes venezuelanas
O comentário do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre meninas venezuelanas despertou um gatilho em Xuxa Meneghel. A apresentadora sentiu um nó na garganta ao ver o posicionamento do candidato, se revoltou com a situação e fez um de um desabafo sobre os abusos que sofreu na infância e adolescência.
— Tem coisas que acredito que não podemos e devemos passar em branco, principalmente no país em que a gente mora, onde coisas sérias e muito importantes acontecem e as pessoas, por algum motivo, esquecem. Acredito que as pessoas estão mostrando quem elas realmente são nessas eleições. Um dos motivos [do vídeo] são as falas horríveis que o nosso presidente falou, e isso me fez muito mal –, disse
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No desabafo, de 13 minutos, a apresentadora recordou o posicionamento de Bolsonaro em entrevista para um podcast na última sexta (14). Na ocasião, o atual chefe do Executivo disse que encontrou um grupo de adolescentes venezuelana durante um passeio por Brasília e que na ocasião “pintou um clima”.
—Vi e ouvi um senhor de 67 anos, não é isso, falando que viu meninas de 13, 14 anos, venezuelanas bonitinhas. Ele diz que tirou o capacete primeiro, que pintou um clima entre eles por causa disso, porque ele se acha muito delicioso. Estou aqui engasgada, enojada, com raiva de que ninguém está fazendo nada –, protestou.
ORGULHO
A senadora Simone Tebet (MDB-MS), terceira colocada no primeiro turno das eleições presidenciais, negou nesta quinta-feira (20) que tenha tratado de cargos no governo em caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Pelas redes sociais, Tebet afirma nunca ter abordado o assunto com o ex-presidente.
— Quero deixar uma coisa muito clara: ninguém fala por mim. Nunca tratei desse assunto com o PT. Nunca falei com o Presidente Lula sobre isso. Não estou nessa luta por cargo, estou pela democracia e pelo futuro dos nossos filhos. O importante é eleger o Lula no próximo dia 30. O resto é coisa de quem não tem o que fazer –, escreveu.
VERGONHA
Uma onda de ódio bolsonarista invade igrejas católicas por todo Brasil. Depois do episódio em Aparecida, no interior de São Paulo, mais três casos de fiéis ofendendo e interrompendo atos litúrgicos foram filmados, dois no Paraná e um em Jacareí (SP). As denúncias por vídeo e áudio mostram situações absurdas, com fiéis alterados gritando contra padres que são acusados de fazer política dentro da igreja por estarem defendendo os direitos humanos, conforme o Evangelho. Neste domingo (16), o padre da igreja São João Batista, em Jacareí, interior de São Paulo, foi alvo de duas senhoras que o criticaram por ter citado Marielle Franco, vereadora e defensora dos direitos humanos assassinada em 2016 no Rio de Janeiro. No áudio, uma senhora fica descontrolada e começa a gritar com o padre para que ele não fale o nome de Marielle Franco dentro da igreja.
— O senhor não vai falar de uma mulher homossexual, envolvida com o tráfico de drogas, uma esquerdista do PSOL, que apoia a identidade de gênero –, gritava. Uma outra mulher também começa a gritar: “O senhor também defende o aborto?”.
Outro caso parecido aconteceu em Fazenda Rio Grande, no Paraná. Na sexta-feira (14), alguns fiéis interromperam a missa e hostilizaram um padre no momento em que ele se preparava para a Eucaristia. O religioso falava que “o Deus da vida nunca estará ao lado de quem prega a violência”. Uma mulher gritou:
— O Deus da vida é a favor do aborto? O senhor está pedindo voto pro Lula?”.
Na ocasião, o sacerdote enfrentou um clima apreensivo porque outros fiéis também gritaram em protesto. A missa estava sendo transmitida ao vivo, mas foi interrompida.
