Ainda não foi confirmado, mas o governador Wilson Lima (UB) deverá ter sua primeiro encontro com presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo dia 27/1, data em que o presidente estabeleceu para a primeira reunião com os 27 governadores de estados para estabelecer uma relação entre os entes federativos, com agenda de encontros.
O governador do Amazonas apoiou Jair Bolsonaro desde 2018, mas sempre deixou em aberto que teria uma relação republicana com qualquer um dos candidatos que fosse eleito, até mesmo o petista.
Já Lula, durante toda a campanha dizia que, se eleito, queria estabelecer um diálogo livre inclusive entre governadores que compusessem partidos de oposição e que apoiaram Bolsonaro, como é o caso do chefe do Executivo amazonense.
Banda dos descontentes
Além de Wilson, também engrossam a frente bolsonarista o paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), o carioca Cláudio Castro (PL) e o mineiro Romeu Zema (Novo).
I love you, mas...
No último domingo, 1º/1, Castro defendeu Bolsonaro em seu discurso de posse no Rio de Janeiro, mas veio a Brasília para cumprimentar Lula. De bobo, Castro não tem nada.
Vai lá, Wilson!
Espera-se que Wilson também entenda a mão estendida de Lula e vire a página da trágica e desastrosa era bolsonaristas, que tantas dores de cabeça deu ao Amazonas.
Afinal, esta é a saída mais inteligente e civilizada.
Um novo tempo
O encontro é uma antiga promessa de campanha de Lula, que sempre lembrava que estas relações não eram praxe na gestão Jair Bolsonaro (PL).
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A orientação do presidente é que os estados já tragam seus principais projetos para apresentar.
Avisa lá que eu vou!
O presidente Lula também deverá fazer uma visita a algum estado brasileiro – ainda não definido – no meio deste mês para marcar o início das viagens nacionais.
Suframa é prioridade
Entre as prioridades estabelecidas pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, para os 30, 60 e 90 primeiros dias de governo Lula, está o fortalecimento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
CBA também
Além do aumento da capacidade do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), que pertence a autarquia. O local desenvolve tecnologias para exploração sustentável dos recursos da floresta.
Economia verde
Alckmin também deve utilizar o potencial de diálogo do Conselho da Amazônia Legal, atualmente vinculado à Vice-Presidência, com governadores para colocar em prática propostas da economia verde apresentadas pelo setor de Indústria e Comércio.
Omar lidera Cotão
Entre os três senadores que representam o estado do Amazonas no Senado Federal, Omar Aziz (PSD) foi o parlamentar a obter os maiores gastos em relação à Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), conhecida como ‘Cotão’ no ano de 2022.
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Os dados são os mais recentes disponíveis através do Portal de Transparência do Senado Federal.
Bi campeão
O levantamento aponta que este é o segundo ano consecutivo em que o parlamentar utiliza os maiores valores do Cotão.
No total, Omar Aziz gastou R$ 487.541,24 de janeiro a dezembro do ano passado.
Gastos do senador
A maior parte dos gastos de Aziz foram destinados à publicidade com serviços de assessoria e gerenciamento de mídias sociais.
Os gastos do senador apresentaram uma redução de 7,61% em comparação ao mesmo período de 2021, onde Aziz utilizou R$ 527.681,31 da Ceap.
Olha a cobra!
De autoria da Deputada Joana Darc (UB), a Lei nº 6.138, que tem como objetivo orientar a população sobre acidentes domésticos com animais peçonhentos, já está em vigor.
Olha a cobra 2
Na temporada de cheia dos rios, os cuidados da população precisam ser redobrados.
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) alerta que o primeiro semestre do ano é o período em que mais são registrados acidentes com animais peçonhentos.
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— É necessário tomar certos cuidados, principalmente com as crianças pequenas. Com o aumento das temperaturas e da quantidade de chuvas, é comum o aumento da circulação de animais peçonhentos –, observa La Darc.
ÚLTIMA HORA
Argentina e Brasil querem “moeda comum” para o Mercosul
Na terça-feira, 3/1, o embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, afirmou que o Brasil e Argentina trabalharão para a criação de uma “moeda comum” para o Mercosul.
A declaração foi feita após visita de cortesia ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo Scioli, o objetivo é fortalecer o bloco comercial e ampliar o vínculo entre os países da região. O argentino também sinalizou que está descartada a criação de uma “moeda única”, como o euro, moeda oficial dos países-membros da União Europeia (EU).
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— Isso não significa que cada país não tenha a sua moeda, significa uma unidade para a integração e aumento de intercâmbio comercial em todo esse bloco regional. E, como disse o presidente Lula, fortalecer o Mercosul, ampliar a união latino-americana é muito importante –, afirmou o embaixador.
ORGULHO
A deputada federal Marina Silva (Rede) assumiu, na tarde desta quarta-feira (4/1), o comando do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Governo Lula. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto. De volta ao comando da pasta, Marina criticou medidas do governo anterior, citou as “boiadas” que passaram sobre o setor na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e falou sobre os desafios da sua nova gestão e o fortalecimento dos órgãos de fiscalização.
— Boiadas passaram por lugares onde deveriam passar apenas políticas de proteção ambiental –, destacou ela em parte do pronunciamento.
VERGONHA
Nos últimos dois meses do ano passado, com o aumento dos protestos antidemocráticos contrários à eleição do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a prefeita de Carlinda (município localizado a 775 km de Cuiabá), Carmelinda Leal Martines Coelho (União Brasil), prometeu renunciar ao cargo caso o petista subisse a rampa do Palácio do Planalto. Apoiadora do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), ela cumpriu a palavra e, nesta terça-feira (3/1), entregou o pedido de renúncia à Câmara Municipal.
A bolsonarista continuará à frente da prefeitura até o dia 31 de janeiro, quando será substituída pelo vice, Pastor Fernando Ribeiro (PSC).
— Minhas convicções políticas me colocaram na contramão da administração que se inicia no dia 1º de janeiro pelo novo presidente da República e, por isso, não tenho forças para continuar dando o melhor de mim à frente do Executivo municipal –, diz um trecho da carta de renúncia, em tom de fanatismo.
Que grande perda para a humanidade a renúncia de Carmelinda, hein?
