A campanha do ex-presidente Lula espera reunir cerca de 15 mil pessoas no evento que o petista participará em Manaus, capital do Amazonas. A “multidão”, nas palavras de aliados do ex-presidente, seria uma tentativa de fazer um contraponto a Jair Bolsonaro, que venceu as eleições de 2018 no estado, quando o atual chefe do Palácio do Planalto venceu no Amazonas com 43,48% dos votos válidos. Candidato do PT na ocasião, Fernando Haddad teve 40,3%. No pleito de 2014, a então presidente Dilma Rousseff (PT) teve 65% do eleitorado no estado. Em 2006, em sua reeleição, Lula conquistou 86,8% dos votos no Amazonas.
Visita confirmada
Os detalhes da visita de Lula à capital manauara foram discutidos com parlamentares do estado durante a visita do ex-presidente a Brasília na semana passada.
O petista tratou da visita com o deputado Marcelo Ramos (PSD-AM) e os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Eduardo Braga (MDB-AM).
Aziz costura acordo
A dobradinha, mesmo indigesta, já está feita. No Amazonas, Lula deverá subir no palanque de Eduardo Braga, candidato ao governo do Estado, em acordo costurado pelo senador Omar Aziz (PSD), que busca reeleição.
Cessar fogo temporária
Já havia a expectativa de que os três se unissem no estado, embora Aziz e Braga há mais de cinco anos não sentem à mesma mesa para traçar uma caldeirada de bodó. Mesmo assim o martelo foi batido na viagem de Lula a Brasília, na última semana.
Inacreditável e absurdo
O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) considerou “inacreditável e absurdo” a posição do presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira (18), diante de embaixadores de vários países, onde o político repetiu suspeitas sobre a eleição de 2018 e a segurança das urnas eletrônicas.
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— Inacreditável e absurdo que o presidente do Brasil chame os embaixadores para falar mal das instituições brasileiras como TSE e TSF, além de repetir a cantilena contra as urnas eletrônicas, que desde o século passado (1996) são exemplos para o mundo –, arregaçou o l;ider do PSB.
Risco real de golpe
O episódio foi criticado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), TSF (Supremo Tribunal Federal), por políticos, e várias entidades. Eles adiantaram que terão encontro com parlamentares dos Estados Unidos para tratar “o risco real de golpe no Brasil”.
Paga e não bufa!
E por falar em Omar Aziz, o deputado federal Eduardo Bolsonaro depositou na última quarta-feira, em juízo, o valor da condenação imposta pelo TJ do Amazonas na ação por danos morais apresentada pelo senador do Amazonas.
Doeu no bolso
O nº 3 de Bolsonaro teve que se coçar. Desembolsou a bagatela de exatos R$ 36.284,34 da indenização por insinuar, em postagem nas redes sociais, uma suposta ligação de Aziz com a pedofilia.
Vai ficar calado?
O ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados Marcelo Ramos (PSD-AM) cobrou de Arthur Lira (PP/AL) um posicionamento sobre a live do presidente Jair Bolsonaro (PL), realizada na segunda-feira (18/7), na qual ele voltou a falar sobre urnas eletrônicas e segurança nas eleições, dessa vez, a embaixadores.
Silêncio ensurdecedor
Segundo o ex-vice líder, o silêncio do presidente da Casa é “ensurdecedor”, já que o posto ocupado por Lira exige posicionamento sobre “ataques ao sistema eleitoral”.
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— Silêncio mais ensurdecedor que o dos embaixadores após a patética apresentação de Bolsonaro, só o do Presidente da Câmara, Arthur Lira, diante dos ataques ao sistema eleitoral e a Democracia. Ao posto de Presidente da Câmara não é dado o direito de escolher o silêncio cúmplice –, disse Ramos.
Sebastião Salgado
Internacionalmente conhecido por suas fotografias mostrando a vida na região amazônica, o fotógrafo Sebastião Salgado desembarcou no Rio de Janeiro detonando o governo Bolsonaro.
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Salgado abriu na Cidade Maravilhosa a sua exposição "Amazônia", acervo recolhido durante sete anos em que ele viveu entre 12 povos indígenas na floresta.
Violência na floresta
Salgado e citou o desmantelamento das proteções indígenas sob o governo do presidente Jair Bolsonaro e disse que o governo havia permitido "a penetração da marginalidade violenta na floresta".
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— Está havendo um grande problema, hoje, é a violência, que foi introduzida pelo governo atual na Amazônia, e um governo novo que vier ele pode controlar essa cadeia da violência. A cadeia da destruição da Amazônia está ligada à violência na Amazônia.
A culpa é dele
Para ele, a remoção de proteções de territórios indígenas e a falta de ação do governo para conter a criminalidade na Amazônia criaram as condições que levaram ao recente assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira.
— Eu, pessoalmente, culpo diretamente o governo federal pelo assassinato do Bruno e do Dom –" disse Salgado.
ÚLTIMA HORA
Anitta internada para cirurgia – “estou bem!”
A cantora Anitta publicou um texto em seus Stories, nesta terça-feira (19/7), para acalmar os fãs após aparecer internada em um hospital na noite dessa segunda-feira (18/7). Ela se prepara para fazer uma operação de endometriose, que descobriu ter recentemente.
“Para todos os meus amigos que estão me escrevendo preocupados. Eu esqueci de explicar em inglês, eu só disse em português, desculpa”, começou Anitta, em um texto escrito em inglês em seu Instagram.
A “Poderosa” explicou que foi direto da turnê que estava fazendo na Europa para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, e esclareceu que a operação já estava marcada mesmo antes da sequência de shows começar.
ORGULHO
O bilionário Bill Gates doou 20 bilhões de dólares – mais de 108 bilhões de reais – para a fundação Melinda French Gates. Essa é considerada uma das maiores doações na história da filantropia. O empresário e fundador da Microsoft hoje acumula uma fortuna de 122 bilhões de dólares, mas quer sair da lista de bilionários da Forbes usando o dinheiro que tem para ajudar milhares de pessoas no mundo. E com essa doação de 20 bi, Bill Gates deve realmente cair na lista das pessoas mais ricas do mundo da Forbes, onde atualmente ocupa a 4ª posição.
— À medida que olho para o futuro, pretendo dar praticamente toda a minha riqueza à fundação. Vou descer até eventualmente sair da lista das pessoas mais ricas do mundo –, disse o bilionário.
VERGONHA
As imagens divulgadas nas redes sociais chocam. Mas não geram tanto constrangimento de quem às assiste de perto. Um torcedor do São Paulo imita um macaco para um torcedor do Fluminense no Morumbi. A vítima filma tudo –porque sabe que, se as imagens não forem muito claras, será mais fácil ela mesma ser investigada por calúnia do que o racista responder pelo seu racismo. Policiais chegam, mas não retiram o racista para enquadrá-lo no crime que estava cometendo. Revolta, indignação, qualquer coisa que mostrasse que quem estava ali ao redor presenciando essa cena não seria conivente com ela. O que houve foi indiferença. É o que costuma ocorrer em casos de racismo, principalmente quando eles acontecem em estádios de futebol. O meio-campista Fellipe Bastos, do Goiás, passou por essa situação no clássico contra o Atletico-GO, quando foi chamado de "macaco" por um torcedor. O jogador pediu que repetisse. E ele repetiu: "macaco". Quem estava ao redor não fez nada.