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Dito & Feito - Marketeiro fantasma traça perfil do eleitor de cada candidato a prefeito de Manaus

Confira como é o eleitor de cada um dos eleitores de Manaus. Análise é do maketeiro fantasma.

Charge de Mário Adolfo

Ernesto Philemon, o marketeiro fantasma fez uma análise exclusiva do perfil do eleitor da cada pré-candidato que disputará a eleição a prefeito de Manaus.

Qual o perfil do eleitor do prefeito  David Almeida, candidato à reeleição, que teve sua maior força entre os evangélicos protestantes? Que eleitor é esse que vem atendendo aos chamados do pré-candidato Amom Mandel (Cidadania) que só tem 23 anos e é debutante na política? Por que o deputado de extrema-direita Alberto Neto (PL) pode até chegar ao 2º turno, com o apoio do imbrochável Bolsonaro que esta semana veio a Manaus? Qual o origem da rejeição de Marcelo Ramos (PT)  e por que Philemon insiste em dizer que apesar do apoio do presidente Lula, o ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados deve repetir Zé Ricardo e Francisco Praciano, que nunca ultrapassaram  os 14% dos votos?  Philemon reponde a tudo e, impiedoso, não poupa nem direita e nem a esquerda.

Nota do editor

Antes, no entanto, é preciso explicar uma coisa aos leitores. Nem sempre a opinião do marketeiro fantasma reflete a opinião do editor de Dito&Feito. Em caso de suas análises gerarem descontentamento, não descarregue sua raiva no editor. Vamos com calma.

Sigilo da fonte

E também não adiante insistir em perguntar quem é o Philemon, o marqueteiro fantasma, que não vamos revelar. Até porque esta coluna respeito o sigilo a fonte.

O eleitor do David

De acordo com análise de Ernesto Philemon, David Almeida (Avante), que está no poder, tende a espelhar o que vem espelhando durante toda uma geração. Isto é, vai obter como sempre melhor desempenho entre as pessoas que têm o menor grau de escolaridade.

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— Pessoas que tem até o Ensino Fundamental. Isso é bem significativo no perfil do David – afirma Philemon.

Queridinho

Na questão da idade, sexo e  zona eleitoral a David é muito equilibrado com diferença compatível.

A previsão de Philemon é que o  prefeito pode ter um melhor desempenho numa definição de categoria, entre os evangélicos protestantes. Mas isso se as igrejas continuarem com ele.

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— Isso porque existem evangélicos neopentecostais, pentecostais e evangélicos protestantes. No protestante ele tem um bom desempenho. O seu pior desempenho é entre as pessoas  que não seguem nenhuma religião, isto é, os agnósticos –, garante Ernesto  Philemon.

Nova onda

Antes do eleitor-leitor se perguntar de onde vem essa onda em torno do deputado federal Amom Mandel, é preciso levar em conta que de 2002 para cá, houve mudanças no perfil do eleitorado brasileiro.

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O marketeiro fantasma compara que, em dados gerais, após 16 anos, os eleitores têm maior escolaridade, estão mais “velhos” e moram em cidades grandes, com mais de 100 mil habitantes.

— Fica claro que essas mudanças no perfil do eleitorado podem afetar o resultado das eleições –, deduz.

Quem é o eleitor de Amom

Quando direciona sua análise para Amom Mandel, Philemon garante que ele sempre tem um bom desempenho na zona Centro-Sul, que é a zona de classe média.

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— Ele tem, o perfil mais concentrado – mas não grandes diferenças –, na faixa etária de 16 a 24 anos de idade. E seu forte são pessoas de ensino médio incompleto ou completo.

Eleitor com grana

Continuando, Ernesto Philemon comenta que Amom é um cara  que tem mais votos de pessoas  da população economicamente ativas.

— Na função de ocupadas. Ou seja, aquelas pessoas que estão trabalhando. Isso pesa muito a favor dele.

Vai baixar noutro terreiro

Já  em relação aos evangélicos não tem nada para Mandel nesse rebando. Ele tem uma queda grande e é por isso que terá que cantar em outra freguesia ou templo.

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— Não esqueça que nem só de evangélicos vive o político. Existem mais de 50 religiões para todos os gostos, tirando a católica. Logo ele pode baixar na espírita, candomblé, umbanda, judaica –, diz.

Bom conselho

Philemon aconselha também que o pré-candidato do Cidadania não pode perder de vista que 50% dos brasileiros são católicos, 31%, evangélicos, e 10% não têm religião. Portanto, que tal começar a comungar?

— Todas as múltiplas variações. É onde ele consegue nesse momento o melhor desempenho dele.

A direitona do Alberto

Já o pré-candidato Alberto Neto (PL), que  ainda continua em terceiro,  tem um padrão médio nas zonas e um voto um pouco mais  masculino. Segundo Philemon, esse voto vem das pessoas entre 35 a 44 anos de idade.

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— Ele tem  bom desempenho entre as pessoas de nível superior, um voto muito parecido com os bolsonaristas.

A esquerda com Marcelo


Sobre o perfil do eleitor do pré-candidato petista Marcelo  Ramos, o marketeiro fantasma avalia que ele não é totalmente de esquerda está equivocado.

—  Nem todo mundo que vota no Lula é de esquerda, isso é um equívoco!

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Para ele, a  maioria do eleitor do Lula em Manaus não é obrigatoriamente de esquerda, às vezes é de centro, centro-direita, centro-esquerda

Quem vota em Lula...

Philemon não acredita que a esquerda que votou no Lula para presidente em 2022 vai descarregar votos em Marcelo Ramos, porque, segundo ele, em eleição não existe essa interdependência.

...nem sempre vota em Marcelo!

—Se fosse assim, Alberto Neto com a direita bolsonarista de Manaus já teria ultrapassado Amor e disputaria a eleição com David no 2º turno.

Esquerda infiel

De acordo com a avaliação do marketeiro fantasma não existe esta “interdependência total” como esse efeito é tratado em estatística.

—Tem eleitor do Lula que pode estar votando no Amon, no Roberto Cidade e até em outro candidato.

Nem todo lulista é de esquerda

Existem diversas camadas de pensamentos que o eleitor possui.  Determinada camada vai acompanhar o Marcelo mais por identidade ideológica. Mas a lógica da transferência absoluta ou máxima não existe.

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— Nem todo mundo que vota no Lula é de esquerda, isso é um equívoco!  A   maioria do eleitor do Lula em Manaus não é obrigatoriamente de esquerda. Às vezes é de Centro, Centro-Direita, Centro- Esquerda.

Efeito Praciano

Então, para o marketeiro  Philemon colocar Marcelo Ramos lá em cima só por causa do Lula não vai rolar.

— Vai ocorrer sim, em determinada  proporcionalidade.  E se isso fosse verdadeiro, o Praciano (Francisco)  que era muito mais identificado com o Lula e Zé Ricardo teriam, chegado lá. Mas nunca passaram de 14%.

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Philemon lembra que mesmo na época do Lula e da Dilma eles ficaram em 11% ou 14%.

—  E o Marcelo não será diferente –, sentencia.

Eleitor de Cidade pulverizado

O pré-cadidato Roberto Cidade (União Brasil) poderá ter votos de todas as tendências ideológicas, uma vez que até o momento não arriscou a se declarar de esquerda, direita ou centro.

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Sabe-se no entanto que, ao ser apoiado pelo governador Wilson Lima (UB), apoiador de Bolsonaro, a tendência de Cidade é mesmo de direita.

— Só tem um detalhe, esse  voto parece que já está já está comprometido com Alberto “carne e unha” com Bolsonaro –, cutuca Philemon.

Prato feito

Logo, o perfil do eleitor de Roberto Cidade deve ser das camadas mais pobres. Isto é, aquele eleitorado que vem sendo amparado pelas políticas sociais do governador, como o “Prato Feito”, por exemplo.

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— E aí nessa geleia geral vem voto de direita, centro- direita e até da esquerda, e por que não? –, acredita o marketeiro.

Irrelevantes

Impiedoso, o se recusa a avaliar o eleitor de  Maria do Carmo (PSDBB), Wilker Barreto (Mobiliza) e Marcelo Amil (Psol),  por achar que eles estão patinando na faixa de 5 a 8% e “ esse perfil é irrelevante”.

ÚLTIMA HORA

BOLSONARO CRITICA LULA PELA TRAGÉDIA DO RIO GRANDE DO SUL – Esqueceu que em  2021, quando a Bahia vivia o mesmo drama, ele tirou férias em Santa Catarina e ignorou a tragédia

Lula e Leite: divergências à parte, agora é hora de solidariedade

Os bolsonaristas estão acusando o presidente Lula pela tragédia do Rio Grande do Sul. Tem cabimento?

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Agora, na tragédia do Rio Grande do Sul, a história é outra.

Lula já esteve lá e garantiu que não faltarão recursos do governo federal para auxiliar os desabrigados.

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OUTRAS PALAVRAS


“CAMPANHA POLÍTICA É IGUAL VENDER NA BEIRA DA ESTRADA: VOCÊ TEM SEMPRE QUE DIZER A MESMA COISA, PORQUE O CARRO QUE PASSA É SEMPRE DIFERENTE.” (Duda Mendonça)
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