O deputado Saullo Vianna (PTB) apresentou requerimento solicitando o retorno do transporte fluvial de passageiros no Amazonas, que está suspenso desde 12 de janeiro deste ano.
Na época, a medida adotada pelo Governo do Estado se fez necessária para conter o avanço do coronavírus para o interior. O problema é que, em viagens de barco pelos rios do Amazonas, em que todo mundo dorme em redes, atadas umas sobre as outras é um convite para o vírus fazer uma festa.
Saullo não deve ter lido que o médico e doutorando na Universidade de Oxford, no Reino Unido, Ricardo Parolin Schnekenberg, produziu um mapa que ilustra bem como a covid-19 se disseminou, partindo dos grandes centros amazônicos para locais menores, que são o destino das viagens pelo rio
— A questão é que as viagens de barco são o ambiente propício para os eventos de superspreading [super espalhamento], nos quais uma única pessoa, às vezes assintomática, contamina dezenas ou centenas de pessoas – explicou o cientista, garantindo que bastava que isso tivesse acontecido uma única vez, e toda a região Norte seria contaminada".
Sonho meu
Mas Saullo sonha que nos barcos da Amazônia existe estrutura para se manter o distanciamento social, a adesão aos protocolos de higiene pessoal e limitação da capacidade de passageiros e esquece que às vezes não conseguimos nem regular o excesso de passageiros.
Desembarca o caboco
Mas Saullo especifica que passageiros ou tripulantes que apresentarem suspeita nos sintomas de Covid-19 durante a viagem, devem ser desembarcados no porto municipal mais próximo para atendimento médico adequado.
Show de bola
Parabéns à organização da vacinação em Manaus. Ao menos no Clube do Trabalhador, do SESI, a operação vem sendo realizada na maior tranquilidade sem qualquer atropelo.
O reforço da Marinha do Brasil e a agilidade dos profissionais de Saúde do município tornou a fila de espera mais rápida. Bem diferente de outros locais do pais onde na maioria das vezes, as pessoas esperam até oito horas para se vacinar.
Boa vontade não resolve
O vice-prefeito Marcos Rotta (DEM), que acumula o cargo de secretário de Infraestrutura e Obras, avisou em entrevista que a prefeitura não iria mais aceitar pacificamente o quebra-quebra de ruas e calçadas por empresas prestadoras de serviços.
Segue o quebra-quebra
A intenção e boa vontade de Rotta é visível, e até merece aplausos, mas não é isso que vem acontecendo. O quebra-quebra continua. No início da semana operários da “Manaus Ambiental” realizaram uma série de escavações em uma da ruas do conjunto Tiradentes, Aleixo.
À moda vaca
No final do “trabalho” deixaram as calçadas quebradas ou, então, “reconstruídas” à “moda vaca”.
Isto é, uma pá de barro, uma rala camada de cimento cascalhos de concreto espalhados na pista e simplesmente e foram embora. Não se importando se essa calçadas eram cobertas por pedras carrancas e lajotas.
De novo, toda hora
Na rua das Papoulas, por exemplo, as calçadas de duas dessa casas já tinha sido quebradas há 15 dias. Seus proprietários reconstruíram tudo pacientemente. Mas, novamente o mesmo serviço “imundo” foi deixado para trás.
“Gato” onde?
Segundo a justificativa, o quebra-quebras na ria teria por objetivo detectar “gatos”. Mas como “gato” se as duas causas em questão utilizam poço artesiano?
TJAM em home office
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) prorrogou, até 2 de abril, a suspensão do protocolo de retorno gradual das atividades presenciais.
A Portaria nº 340/2021 foi disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico na sexta-feira (26/2) e leva em consideração “os índices de contaminação pela covid-19, no estado do Amazonas”.
Combate ao vírus
O documento também observa que é dever de todos os poderes contribuir para impedir a disseminação do vírus e adotar todas as medidas administrativas com o objetivo de evitar o colapso do sistema de saúde.
Justificativa
“Até o momento, a observância dos protocolos sanitários, especialmente o distanciamento social, são as únicas medidas comprovadamente eficazes para impedir a propagação do vírus”, justifica o TJAM em sua Portaria.
Não respeita nada
Em pouco mais de dois anos de mandato, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acumula interferências em órgãos e outras áreas ligadas ao governo, como a recente intervenção na Petrobras, com a indicação do general Joaquim Silva e Luna para o comando da estatal.
Quem manda aqui?
Sempre que é questionado sobre sua ingerência em decisões e processos, Bolsonaro repete a tática de reafirmar a sua própria autoridade, disparando frases como "quem manda sou eu" e "a minha caneta funciona".
Nefasta BIC
Outros Poderes também não escapam dessas iniciativas do presidente. Com o poder de sua nefasta caneta BIC, o ex-capitão já se "enxeriu" no Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), Petrobras, Polícia Federal, Ministério da Justiça e Banco do Brasil.
Ignorou a PGR
Bolsonaro também interferiu na PGR (Procuradoria-Geral da República), desprezando a lista tríplice votada por procuradores da República e indicando Augusto Aras; no Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia); e na AGU (Advocacia-Geral da União). Agora avisa que interferir na Receita Federal, o que devfá gerar o maior quiproquó.
Presidente banana
Ao ser questionado sobre as ingerências que vem fazendo nesses órgãos, Bolsonaro reage com desdém.
— Está interferindo? Ora, eu fui [eleito] presidente para interferir mesmo, se é isso que eles querem. Se é para ser um banana ou um poste dentro da Presidência, tô fora.
A natureza agradece
Parceria entre a Prefeitura de Manaus e o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) tem como objetivo a revitalização e manutenção do Refúgio da Vida Silvestre (RVS) Sauim-Castanheiras, localizado no Puraquequara, zona Leste.
Abandono
O secretário da Semmas, Antonio Ademir Stroski, fez duras críticas às administrações passadas.
— O Sauim-Castanheiras, lamentavelmente, também foi mais uma unidade abandonada pela administração passada, estando totalmente depredado –, alfinetou.
Que venha a Pfizer
Após meses de negociação, o governo federal decidiu nesta quarta-feira (3/3) comprar a vacina contra covid-19 produzida pela Pfizer/BioNTEch.
A vacina é única que possui registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e poderá ser usada até mesmo no público que não é considerado de risco.
Randolfe furou
A informação ainda não foi confirmada pelo Ministério da Saúde, que está elaborando uma nota, mas foi divulgada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pelas redes sociais.
Salvaria vidas
Depois de confirmar a compra da vacina Pfizer, o senador do Amapá deu sua cutucada:
— Nove meses depois da primeira proposta da Pfizer! Poderíamos ter salvado muitas vidas.
Vivemos uma tragédia
Do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), ao anunciar que todas as regiões do Estado entrarão na fase vermelha do Plano São Paulo, a partir da zero hora deste sábado, 6, até 19 de março.
— Isso é uma tragédia, é uma tragédia que pode ser ainda pior se não tomarmos medidas.
Nomes estranhos
A prefeitura de Manaus decidiu passar a limpo as denúncias de fraude na lista de aprovados no programa Auxílio Manauara. Para isso determinou à Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) que fizesse um pente fino para identificar inconsistências relacionadas aos nomes.
Dona Brócolis
Mas, na verdade, não houve tentativa de fraude coisa. Durante a análise foi constatado que nomes como “Acidente dos Santos Ferreira”, na verdade é “Audirene dos Santos Ferreira”; “Brócolis Rosane de Souza” é “Neocília Dozane de Souza”
Seo Surdo
Já “Malandra dos Santos Sidou” é “Nayandra dos Santos Sidou”; “Surdo Souza Pereira” é “Suedi Souza Pereira”; entre outros nomes que foram inseridos de forma equivocada pelos declarantes.
Coisas do corretor.
Aí, deputado, teria que haver um médico em cada barco para fazer exames rápidos detectar alguém com sintomas de Covid no meio do rio e despachar o caboco no primeiro porto.
ÚLTIMA HORA
Deputado diz que se “enoja” com os almoços organizados por Bolsonaro
O deputado Fábio Trad (PSD-MS) escreveu em suas redes sociais que se enoja com o almoço organizado por Jair Bolsonaro nesta terça-feira (2), no Palácio do Planalto, com parlamentares da bancada mineira no Congresso e ministros.
O presidente foi descrito como "alegre" e "bem descontraído" pelos participantes. O Brasil registrou 1.726 mortes nesta terça, maior número diário de vidas perdidas de toda a pandemia até agora. O cardápio, preparado pelo deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), teve leitão, feijão tropeiro, linguiça e carne moída com quiabo.
— Não é tanto pelo leitão, mas pela descontração festiva da mesa farta de altas gargalhadas no mesmo dia em que os cemitérios brasileiros mais receberam corpos vitimados pelo vírus. É isto que choca. É isto que afronta. É isto que enoja –, escreveu Trad.
"Sensação de abandono. A gente precisava de alguém pra unificar o país. Ele faz justamente o contrário, desagrega e fomenta intrigas. Defende posições anticientíficas. Não dá", completa o deputado à reportagem.
ORGULHO
Erwin Tumiri, um dos 6 sobreviventes do voo da LaMia – que caiu em Medellín, na Colômbia em 206 e matou 71 pessoas, grande parte do time da Chapecoense – sobreviveu a mais um acidente, desta vez de ônibus. O mecânico de aviões estava no veículo que caiu num penhasco de 150m na Bolívia, nesta terça, 2, na rodovia Cochabamba-Santa Cruz, na Bolívia. A TV Red Uno, afiliada da CNN, informou que Tumiri era um dos 45 passageiros do ônibus que caiu no barranco, no quilômetro 72 da estrada interdepartamental, na área conhecida como El Cañadón. Pelo menos 20 morreram e 9 ficaram feridas.
VERGONHA
PSOL, PT e Rede protocolaram nesta quarta-feira (3), no Senado Federal, um ofício cobrando a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). A representação contra o filho do presidente foi feita em fevereiro de 2019. Desde então, as acusações contra o parlamentar foram atualizadas três vezes. A movimentação atual é uma reação às notícias sobre a compra de uma mansão no valor de R$ 6 milhões. De acordo com os partidos, o patrimônio é com os rendimentos do senador. Desta vez, a articulação foi liderada pelo presidente do Psol, Juliano Medeiros. “A compra de uma mansão de R$ 6 milhões quando o governo nega R$ 600,00 para salvar as pessoas da fome já seria uma imoralidade em si. Mas fazer isso quando se é investigado por lavar dinheiro com imóveis é um tapa na cara do povo brasileiro”, comentou Juliano.