Ao participar da COP 27, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da silva fez um gol de placa. Para os m ais influentes observadores internacionais, o discurso de Lula marca a volta do Brasil ao mundo e a possibilidade de diálogo com outros países, coisa que sempre foi respeita em seus outros mandatos e destruído logo no segundo mês do (des)governo de Jair Bolsonaro (PL).
— A frase que mais tenho ouvido dos líderes de diferentes países é a seguinte: ‘O mundo sente saudade do Brasil’. Quero dizer que o Brasil está de volta -, disse, logo de saída o presidente eleito.
Na verdade, a viagem à Conferência da ONU sobre o Clima, no Egito, não foi apenas sobre o clima. Ao subir no palco da COP 27, em Sharm El Sheik, Lula apresentou uma profunda guinada na política externa do Brasil, usando justamente a Amazônia como “instrumento para promover uma nova inserção do país no mundo”, publicou o UOL.
— Ele [Lula] coloca o Brasil como protagonista durante todo o discurso, principalmente nas questões de preservação da natureza. Mas também fala da necessidade da cooperação entre os países e isso é muito importante e abre portas –, avaliou a comentarista do UOL News Mariliz Pereira Jorge sobre o discurso de Lula na COP 27
O que eles queriam ouvir
O presidente eleito falou o que os países ricos queriam ouvir: a redução do desmatamento será prioridade máxima do governo e a cooperação internacional será necessária. Fundos serão retomados e Lula criticou a destruição da floresta, deixando claro que está ciente do papel da floresta para a sobrevivência do planeta.
Em compensação
Em troca, Lula vai pressionar por uma reforma na administração do mundo, mais recursos de países ricos e uma garantia de que o país precisa fazer parte das grandes decisões do planeta.
Ovacionado
Lula foi ovacionado pela plateia de cerca de 300 pessoas que o assistiu discursar.
“Lula eletrizou a reunião...”
“As expectativas são altas enquanto um Lula exuberante fala na Cúpula Climática”, afirmou o jornal The New York Times, um dos mais importantes do mundo, sobre a participação do presidente eleito brasileiro na COP 27.
...diz o N.Y. Times
“Muito depois que outros líderes mundiais haviam partido das negociações climáticas das Nações Unidas no Egito, o presidente eleito do Brasil chegou - e eletrificou a reunião”, destaca o artigo.
Protagonismo
Lula foi convidado a participar do evento pelo presidente do país sede, Abdel Fattah El Sisi, e era aguardado com expectativa por líderes de todo o mundo.
Não só para representar o Brasil, mas também para retomar o protagonismo brasileiro na agenda de sustentabilidade ambiental, que ficou de lado nos últimos quatro anos.
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Até porque o presidente Jair Bolsonaro (PL) não se interessa por meio ambiente e por isso não deu o “ar de sua graça”.
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Ausente
Lula foi tratado já como presidente.
E os outros países sequer se importaram com o “ ausente” , que nem parece estar no Brasil).
Sarafa aplaude Lula
No Amazonas, o deputado Serafim Corrêa (PSB) também enalteceu a participação do Brasil na Conferência.
—Com a eleição do presidente Lula, o Brasil voltou a se inserir no contexto mundial e as atenções se voltam à Amazônia. Durante quatro anos assistimos um governo contrário ao meio ambiente, favorável às queimadas e ao desmatamento e isso pesou muito em nível internacional de tal sorte que viramos um pária internacional –, cacetou Sarafa.
Pau no Jair
Sobrou também para Jair no discurso de Serafim.
Segundo o deputado, lamentavelmente, o presidente Bolsonaro sequer se dispôs a comparecer à conferência.
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— Todos nós que sempre defendemos a Amazônia,
entendemos mais do que nunca que somos referência mundial. Não podemos deixar de voltar nossa atenção ao avanço das queimadas e desmatamento –, cutucou.
PIB do Amazonas
Estado do Amazonas apresentou Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 116 bilhões e sua participação na economia nacional foi de 1,52% em 2020, no primeiro ano da pandemia.
Os números foram divulgados pelo Governo do Amazonas, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), nesta quarta-feira (16/11).
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A Indústria teve variação positiva de 0,72% no seu volume de produção e a participação dos setores, mais impostos no PIB do Amazonas em 2020 ficou divido em: Serviços (47,41%), Indústria (30,89%), Impostos (17,29%) e agropecuária (4,41%).
Novos vetores
O titular da Sedecti, Angelus Figueira, destacou a estratégia do Governo do Amazonas para alcançar os números. O estado teve uma das menores quedas em comparação com as 27 Unidades da Federação.
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— E isso deu-se em virtude também das medidas de estímulo econômico do Estado para reduzir os impactos da pandemia da Covid-19. Por orientação do governador Wilson Lima, estamos discutindo novos vetores que potencializem nossa matriz econômica –, informou Figueira.
Comilança a bordo
O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) identificou gasto milionário do presidente Jair Bolsonaro (PL) – que disputou a reeleição e foi derrotado –, com alimentação dentro do avião presidencial.
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A conta, do início do mandato até agora, chega a R$3.580.320,06. Só de abril a 14 de novembro, o presidente gastou R$1 milhão com comida e bebida durante as viagens de avião.
“Farofinha” e leite condensado!
Elias Vaz disse que esses valores absurdos colocam em xeque a imagem que o presidente quer passar, de um homem simples, que come farofa na rua, que gosta de macarrão instantâneo e leite condensado.
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— A grande verdade é que, enquanto 33 milhões de brasileiros passam fome, Bolsonaro está se refestelando com banquetes no avião. É revoltante –, comenta Elias Vaz.
Bozo guloso
Segundo a investigação do parlamentar, o contrato da Presidência da República com a International Meal Company Alimentação S/A vem sofrendo sucessivas prorrogações.
A empresa é responsável pelo fornecimento de refeições ao presidente e sua equipe.
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Os gatos milionários incluem refeições prontas (almoço, jantar e café da manhã), bebidas, lanches (salgados e sanduíches), petiscos (castanhas, barras de cereais e frios), frutas, doces e gelo. Os dados são do Portal da Transparência.
ÚLTIMA HORA
Curado da Covid, Galvão vai à Copa
Ícone da televisão, e principal narrador da TV Globo, Galvão Bueno teve alta do hospital, após ser internado com Covid-19. Ele mesmo divulgou a notícia de sua saída do hospital nas redes sociais.
Galvão compartilhou um vídeo, e escreveu na legenda: “Indo pra casa!! Só estou esperando o exame dar negativo pra voar pro Catar!! Tamo junto!! Que venha o Hexa!! #xocovid #partiucatar”.
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Sendo assim, Galvão Bueno vai estrear na Copa do Mundo 2022 no primeiro jogo do Brasil, contra a Sérvia, no dia 24. Já a abertura da Copa e o primeiro jogo, Catar x Equador, no próximo domingo, terão narração de Luís Roberto, com comentários de Roger e Caio na TV Globo.
ORGULHO
O Brasil perdeu Isabel do vôlei, uma das mais importantes atletas do país e uma ativista e feminista que enche o seu povo, principalmente as mulheres, de orgulho. Fora das quadras chamou a atenção com ações nas quais defendeu os direitos das mulheres. A jogadora também foi precursora ao continuar jogando durante as gestações. Ela é mãe de cinco filhos e jogou enquanto estava grávida de três deles, na década de 1980. Isabel Salgado morreu na madrugada desta quarta-feira (16). Ela tinha 62 anos e estava internada no Hospital Sírio Libanês, de São Paulo. Amigos próximos confirmaram que ela foi diagnosticada com Síndrome Aguda Respiratória do Adulto (SARA).
VERGONHA
E o General Villas Boas, hein? Fala tanto em legalidade e defesa do estado de direito e agora está defendendo golpe. O general da reserva defendeu nesta terça-feira (15) as manifestações antidemocráticas promovidas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que rejeitam a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em publicação feita no Twitter, o militar disse que os atos são contra "atentados à democracia" e que também tratam das "dúvidas sobre o processo eleitoral", repetindo um tom golpista adotado por parte dos apoiadores de Bolsonaro. Em 2018, quando era comandante do Exército, Villas Bôas usou as redes sociais para ameaçar o STF (Supremo Tribunal Federal) na véspera da votação de pedido para evitar a prisão de Lula. Esse episódio se tornou um marco da intromissão de militares em assuntos civis desde a redemocratização de 1985.