O colunista Anselmo Gois, de O Globo, andou cutucando o gordo patrimônio do senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, na sua declaração à justiça eleitoral.
Depois de informar que o senador deu início ao processo de homologação da sua candidatura ao governo do Amazonas – a sua terceira disputa, tendo sido eleito duas vezes –, o jornalista questionou:
— Pois a fortuna de Braga chama atenção pelos seus investimentos. O senador diz ter patrimônio de R$ 35.789.885,79 - R$ 4 milhões a mais do que o que foi declarado em 2018, quando foi eleito ao Senado.
R$ 5,5 milhões só na bolsa
“Do total, são R$ 5,5 milhões somente em ações na Bolsa de Valores”, publicou o âncora de O Globo”.
— À Justiça Eleitoral, Braga disse ter, por exemplo, 36.002 ações da Petrobras. Contados também os fundos de investimento e as aplicações em renda fixa, a fortuna vai a R$ 18,3 milhões –, escreveu Anselmo Goes.
Em ações
Braga foi obrigado a declarar sua fortuna para cumprir as regras de registro da candidatura junto à Justiça Eleitoral. De acordo com Gois, o líder do MDB disse ter, por exemplo, 36.002 ações da Petrobras.
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Contados também os fundos de investimento e as aplicações em renda fixa, a fortuna vai a R$ 18,3 milhões.
Babita da Petrobras
Sendo assim, Dudu ainda tem uma babita para receber da Petrobras nos próximos dias.
É que a estatal anunciou pagamento de dividendos na ordem de R$ 6,732003 por ação, o senador terá direito uns R$ 240 mil. Livres de impostos.
Filho de Ajuricaba
No Dia Internacional dos Povos Indígenas, que é celebrado neste nove de agosto, o pré-candidato a senador, Arthur Virgílio (PSDB) reforçou que o respeito à causa indígena, uma de suas fortes bandeiras de luta ao longo de seus 45 anos de vida pública.
— Como bom filho de Ajuricaba, essa causa é minha e precisa ser de todos nós –, publicou em suas redes sociais.
Convocação
Virgílio disse que isso não é mais um alerta, mas uma convocação de respeito aos “nossos ancestrais, nossa cultura milenar e de reconhecermos o quanto ainda temos a aprender com todos eles, com seus saberes e tradições”.
— Sem dúvida, se eleito senador, é um compromisso que já assumi, o de lutar por essa causa, como tenho feito nas últimas décadas –, declarou o ex-prefeito.
Ministérios indígenas
E por falar em indígenas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder nas pesquisas para as eleições de outubro, prometeu criar um Ministério das Causas Indígenas caso volte ao poder em 2023.
Índio no governo
Lula prometeu recriar os ministérios que ele tinha em deu governo e foram extintos pelo capitão Jair: Ministério da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos, da Pesca.
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— Vou criar o Ministério das Causas Indígenas nesse país, e terá que ter um índio no ministério, não precisa ser um branco de terno e gravata – garantiu o ex-presidente.
Fundef vem aí
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa aprovou, na manhã desta terça-feira, (9) o parecer pela
constitucionalidade da mensagem governamental 67/2022, que autoriza o pagamento extraordinário passivo do Fundef aos professores da rede estadual de ensino.
Próximo passo
Relator do projeto, o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) disse que a
expectativa é a de que a matéria seja aprovada nesta quarta-feira, 10, pelo plenário da Casa Legislativa.
— O Fundef é destinado aos professores que estavam em sala de aula de 1998 a 2007. Portanto, aqueles que estavam neste período terão direito – explicou Sarafa.
Parceria de fé
Durante a convenção geral de pastores, coordenada pela Base Cristã do Amazonas, o prefeito David Almeida (Avante) reforçou seu apoio a Wilson Lima (UB), candidato à reeleição, e aproveitou para fazer um balanço da parceria administrativa que ele vem fazendo com o governador.
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— É um projeto para dois anos, e em três meses nós já fizemos 1.250 ruas de 10 mil ruas, nós estamos reescrevendo a história da cidade de Manaus com esse apoio –, traduziu o prefeito.
O infiltrado
O presidente do TSE, Edson Fachin, enviou na manhã desta segunda-feira um ofício para o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para comunicar ao general o descredenciamento de um coronel do Exército designado como representante da pasta para a fiscalização das eleições deste ano.
Detonando as urnas
Os ministros informaram que a decisão de expulsar Ricardo Sant’Anna da equipe se deve a publicações do militar nas redes sociais que disseminaram “informações falsas a fim de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro”.
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As postagens foram reveladas na última sexta-feira pela coluna de Rodrigo Rangel, no portal Metrópoles, que foi apontada pelo ministro no documento.
Espião no TSE
O coronel publicou no Facebook postagens com questionamentos à integridade do sistema de votação adotado pelo TSE.
Uma delas chegou a ser marcada como “informação falsa” pela rede social.
Militante bolsonarista
Segundo a notícia, Sant’Anna se apresenta na internet como um militante bolsonarista e integrava o grupo que, desde a semana passada, analisava o código-fonte das urnas eletrônicas.
“Voto é loteria”
Um vídeo divulgado por ele comparou o voto à compra de um bilhete de loteria.
Depois de ser questionado pelo veículo, o militar apagou o perfil.
Dallagnol inelegível
Relator do caso da farra das diárias da Lava Jato no Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Bruno Dantas votou nesta terça-feira (9) pela condenação do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos).
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Dantas foi acompanhado pelos outros quatro ministros e, portanto, Dallagnol está inelegível.
Farra com verba pública
O tribunal julgou irregularidades no pagamento de diárias a procuradores da Lava Jato que causaram um prejuízo de cerca de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos.
Segundo o Ministério Público junto ao TCU, procuradores da força-tarefa poderiam ter usado opções mais econômicas de diárias e passagens.
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Em vez de serem transferidos para Curitiba, os procuradores recebiam ajuda financeira para trabalhar na capital paranaense, como se estivessem em uma situação transitória.
ÚLTIMA HORA
Bolsonaro expõe famílias a mais dívidas com crédito consignado
Conforme uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta segunda-feira (8), 29% das famílias estavam inadimplentes no mês de julho. São os maiores índices já registrados na história da pesquisa, que começou a ser feita em 2010. Em nota, o presidente da CNC, o amazonense José Roberto Tadros, disse que esse resultado mostra que o governo não consegue apresentar soluções duradouras para a crise. Enquanto isso, sancionado no dia 3/08, o projeto de lei de conversão (PLV) 18/2022 é um verdadeiro golpe de má fé de Jair Bolsonaro contra a economia popular. Disfarçada de “facilidade”, a medida autoriza concessão de crédito consignado para usuários do Auxílio Brasil, eleva margens para quem recebe Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Renda Mensal Vitalícia (RMC) e, na prática, transfere renda dos pobres para os bancos.
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É claro que o empréstimo consignado para beneficiários de políticas sociais só serve endividar ainda mais as famílias. Segundo o líder da Bancada do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (MG) a portaria de regulamentação dos empréstimos não limita o juro.
— Nós estamos dizendo que ele pode comprometer R$ 240 dos R$ 600 com empréstimos consignados. Ele vai ter acesso a R$ 1,8 mil e pagará R$ 3,6 mil, o dobro –, denunciou o líder, para quem essa é “uma irresponsabilidade enorme” de Bolsonaro.
ORGULHO
Para 8 em cada 10 empresários brasileiros, a democracia, apesar de ter alguns problemas, é preferível do que qualquer outro sistema de governo. O levantamento é da Fundação Tide Setubal e do Instituto Sivis, que ouviram 417 empresários brasileiros entre os dias 20 de maio e 8 de julho. Percentualmente, 82% dos empresários afirmaram concordar totalmente com a defesa enfática da democracia; 10% disseram concordar em parte e outros 7,5% discordaram de forma total ou parcial. Nas ultimas semanas, um variado grupo de empresários aderiu a uma carta que defende de forma enfática a democracia brasileira e o sistema eleitoral. Organizada na Faculdade de Direito da USP, reúne assinaturas de banqueiros, como Roberto Setubal e Cândido Bracher; empresários, como Pedro Passos (Natura) e Walter Schalka (Suzano); políticos e entidades da sociedade civil. O documento será lido presencialmente em ato marcado para quinta, 11, no Largo de São Francisco, na capital paulista.
VERGONHA
Na noite da última segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL) participou do Flow Podcast, apresentado por “Igor 3K”, um dos principais podcasts do Brasil e da América Latina. Durante as mais de cinco horas de programa, Bolsonaro teve liberdade total para falar sobre seu governo e sobre o cenário atual do Brasil. Porém, o presidente acabou compartilhando diversas mentiras para os milhares de espectadores que assistiam ao vivo — e para os 6,9 milhões que já assistiram ao episódio. Uma a mentira repetida constantemente por Bolsonaro:
— Pediram [oxigênio] de forma atrasada. Em 24 h começaram a chegar os aviões com cilindro de oxigênio lá. Agora a procura foi enorme. Não vou culpar o governo do estado porque foi algo que explodiu – disse ele em relação à tragédia da falta de oxigênio em Manaus, capital do Amazonas, em 14 de janeiro de 2021, o que resultou em diversas mortes que poderiam ser evitadas. A informação de que o pedido de oxigênio foi feito de “forma atrasada”, como Bolsonaro afirmou, é FALSA. Um documento enviado à CPI da Covid comprovou que o Ministério da Saúde soube com um mês de antecedência sobre o iminente colapso da rede hospitalar no Amazonas. Segundo membros da CPI, o governo federal ignorou os alertas e demorou para entrar com uma solução para o problema.
