O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer manter o carro aberto durante o tradicional desfile na Esplanada dos Ministérios no evento de posse do dia 1º de janeiro. No entanto, a equipe do petista quer redobrar a segurança e sugere que veículo seja blindado. Os responsáveis pela cerimônia da posse do presidente apresentaram propostas de mudança durante o evento neste domingo (1º). Como sugestão principal, a ideia é que Lula não desfile em carro aberto, e sim em um veículo blindado.
Fontes envolvidas com o planejamento da cerimônia, tem dito que Lula ainda não bateu o martelo sobre a proposta. Segundo o petista estar em carro fechado poderia demonstrar fraqueza e até derrota, como se o novo governo se submetesse às ameaças golpistas feitas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, a decisão final será apenas no domingo, no dia da posse, por volta do meio-dia.
Ele levará em conta questões de segurança e climáticas.
Federal alerta
Até mesmo agentes da Polícia Federal (PF) estão preocupados.
Responsáveis pela segurança da cerimônia da posse presidencial, eles recomendam que Lula desfile em um carro blindado no dia 1º de janeiro de 2023.
Lula resiste
Acontece que o entorno de Lula resiste a ideia do petista percorrer o trajeto em carro blindado e defende que se mantenha a tradição da posse.
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O próprio presidente eleito deverá se opor a recomendação da Polícia Federal.
Rolls-Royce
Por tradição, os presidentes eleitos desfilam no Rolls-Royce Silver Wraith de 1952, que é um automóvel conversível.
Deu o prego
Em 2002, na posse do primeiro mandato de Lula, Numa cerimônia tumultuada, o Rolls-Royce que transportava o presidente precisou ser empurrado.
O incidente ocorreu quando o trajeto de Lula até o Palácio do Planalto foi alterado.
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Em vez de seguir pela pista que passa pelo Congresso Nacional e que vai dar na frente do Palácio do Planalto, onde Lula subiria a rampa, o presidente e seu vice, José de Alencar, seguiram pela chapelaria do Congresso Nacional.
Empurra aí!...
Neste momento, o Rolls-Royce não conseguiu subir na saída do Congresso Nacional.
Os seguranças tiveram de empurrar o carro para que o presidente terminasse a cerimônia no Palácio, onde recebeu a faixa do seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
Perto do povo
Se Lula foi realizar o desfile de carro aberto, o trajeto deve começar na Catedral, seguir até o Congresso e, de lá, ir até o Palácio do Planalto.
O presidente quer manter o perfil popular da festa e ficar próximo de seus eleitores.
Dormindo com o inimigo
A coisa está ficando perigosa.
Tem muito maluco acampado em frete aos quartéis. Nesta terça-feira Forças de segurança do Distrito Federal encontraram por volta das 16h desta terça-feira (27) uma mochila foi abandonada no Setor Hoteleiro Norte (SNH), em Brasília (DF).
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O objeto foi deixado na Quadra 5 do SHN, próximo ao depósito de gás de um dos hotéis.
Câmera gravou
De acordo com informações publicadas nesta terça pelo site Metrópoles, testemunhas disseram que a funcionária de um dos hotéis do setor olhou o suspeito pelas câmeras de segurança.
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Ele teria deixado a mochila no jardim do hotel e saído do local caminhando.
Abusado
O influenciador bolsonarista Oswaldo Eustáquio disse que se a Polícia Federal enviar "o delegado Yuri" ou qualquer outro para detê-lo, vai oferecer "bolo, café, chocotone, panetone e pinhão" para o agente.
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Mas, caso apareça um policial que é seu desafeto, no entanto, vai xingá-lo.
— Vou dizer que ele não presta! –, afirma Eustáquio, que já foi preso três vezes.
Não corre do pau
O bolsonarista disse que por enquanto não sabe de prisão nenhuma. E garante que não vai fugir.
— Como posso fazer isso se Brasília está cheia de câmeras? –, questiona.
Xandão contra-ataca
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, Eustáquio disse que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de determinar sua prisão é uma "vingança" por ele ter feito denúncia contra o magistrado em um organismo internacional.
De volta ao quartel
Aos poucos os militares das Forças Armadas que exercem cargos comissionados no governo Bolsonaro vão sendo afastados.
Muitos pedem a própria exoneração para evitar o que para eles seria constrangedor, um afastamento compulsório por determinação do próximo presidente da república.
Cai mais um
Quem sai essa semana da Suframa é o coronel Rui César Pontes Braga, que exerce cargo de Superintendente Adjunto Executivo Fernando Fantazzini Moreira, que ocupa cargo de Diretor de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Já vai tarde
Bolsonaro avisou a aliados no Planalto que viajará amanhã (28/12) para os Estados Unidos. O destino de Bolsonaro será a cidade de Orlando, na Flórida.
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O futuro ex-presidente pretende passar um período sabático de pelo menos três meses.
Ainda bem
Não se sabe ainda, contudo, se todo esse período será nos Estados Unidos.
A viagem de Bolsonaro antes da posse presidencial agrada a Lula e a dirigentes do PT.
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Havia o temor de que a presença do adversário em Brasília estimulasse atos de vandalismo durante a cerimônia.
ÚLTIMA HORA
Escolhido por Lula, general assume comando do Exército na sexta-feira
Primeira missão será acabar com os acampamentos nos quartéis
O general Julio Cesar de Arruda assumirá o comando do Exército na sexta-feira (30), dois dias antes da posse presidencial. Escolhido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a função, o oficial terá como primeira missão acabar com o acampamento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no entorno do Quartel-General do Exército, em Brasília. Os militantes não aceitam o resultado das eleições e pedem intervenção militar. As informações são do Estado de S. Paulo. Em reportagem, o jornal diz que a expectativa no entorno de Lula é que, com a troca no comando, mude imediatamente o tratamento dado aos manifestantes extremistas, pois o acampamento, em área militar, passou a ser classificado por futuros ministros já indicados como “incubadora” de terroristas e de atos violentos. Segundo apuração da Polícia Civil do Distrito Federal, ocorreram no acampamento preparativos de um atentado a bomba no aeroporto de Brasília, frustrado no sábado (24) por ação das forças de segurança locais.
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Do acampamento também saíram, segundo os investigadores, extremistas que incendiaram carros e ônibus, tentaram empurrar um ônibus de um viaduto, depredaram uma delegacia, tentaram provocar explosões com botijões de gás e invadir a sede da Polícia Federal. Os atos que levaram caos à capital federal ocorreram horas após a diplomação de Lula, em 12 de dezembro. O estopim foi a prisão de um líder indígena investigado por outros atos antidemocráticos.
ORGULHO
A amazonense Marcella Bártholo está concorrendo ao prêmio “Destaques Musical.Rio 2022”, na categoria Atriz Coadjuvante, no espetáculo “Cazas de Cazuza”. Promovido pelo site Musical.Rio, a premiação, uma das mais importantes do segmento, destaca os melhores artistas, em 21 categorias. Cella Bártholo, como ela agora assina, já havia ganhado o prêmio como Atriz Revelação, em 2021, pelo trabalho em “Brilha La Luna”. A votação para escolha dos vencedores desta edição iniciou na quinta-feira (22) e segue até 02 de janeiro, pelo site www.musical.rio.br/vote . Os ganhadores serão anunciados no Instagram @musical.rio, no dia 05 de janeiro de 2023. Na edição 2023, Marcella concorre com a interpretação da personagem Bete Balanço, no musical “Cazas de Cazuza”, que cumpriu temporada nacional, passando por diversos estados.
VERGONHA
O pranto ajoelhado de Michelle Bolsonaro ao lado do marido, Jair, que também chorou prostrado em posição de sentido em frente aos apoiadores golpistas em frente ao Palácio do Alvorada nesta terça-feira (20), em mais uma cena patética do casal presidencial, tem explicação.
E quem explica isso é o neto do ditador João Batista Figueiredo - que negou-se a entregar a faixa a José Sarney ao fim do regime autoritário no país . Paulo Figueiredo, que diz que o choro de Bolsonaro é provocado pela "pressão dos apoiadores e o abandono de aliadas”.
— Vivi isso em casa, vivenciei essas histórias. Existe o abandono no final do governo. O abandono das pessoas que confiávamos, que estavam conosco, quando elas pressentem que você não estará mais no poder, elas te deixam sozinho. E quem é quem acaba se revelando – choromingou o filhote da ditadura.
