O responsável pela “chantagem”, “perseguição”, “vingança”, “tirania” – seja o nome que dão pra isso –, que o Donald Trump vem promovendo contra o Brasil tem nome: Eduardo Bolsonaro.
Afinal, não foi ele “um dos principais articuladores” junto ao governo norte-americano pra que o presidente norte-americano saísse em defesa de seu papá e de quebra decretasse um tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros? Então, o pimpolho fritador de hambúrguer tem se explicar para o povo brasileiro, porque isso prejudica uma série de setores”, afirmou.
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), por exemplo, não descarta a possibilidade do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro ter influenciado a decisão de Trump.
— Quantos milhões de empregos poderão ser prejudicados com uma medida como essa? O Trump está acostumado com alguns parlamentares que acham que o Brasil é o quintal dos Estados Unidos, está acostumado com aqueles que se comportam como capachos, mas nós não somos como eles esperam, cobrou a parlamentar.
Acusado de cometer ...
Sâmia protocolou nesta quinta-feira (10) uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a abertura de um inquérito para investigar o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
...Atos conspiratórios!
A parlamentar acusa o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro de envolvimento em atos conspiratórios contra a soberania nacional, em meio ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas de 50% nas importações de produtos brasileiros.
Traiu o país
Segundo Sâmia, Eduardo teria antecipado a divulgação das sanções comerciais em suas redes, o que configuraria, segundo ela, "clara sinalização de articulação prévia e participação ativa no enredo conspiratório" com interesses estrangeiros. Ela anexa prints de publicações do deputado licenciado.
Capacho do Trump
Cara de pau, o deputado licenciado ainda pediu para seus seguidores no X (antigo Twitter) agradecerem ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após ele anunciar tarifas de 50% sobre os produtos importados do Brasil.
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— Coloque o seu agradecimento ao Presidente Donald Trump abaixo e vamos rumo à lei Magnistky!”, escreveu o parlamentar na noite de quarta-feira (9).
Brasil soberano
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou, nesta quinta-feira (10/7), a mensagem de que o Brasil é um país soberano, em resposta à elevação de tarifas aplicada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Novo slogan
Em uma publicação nas redes sociais, o petista publicou uma imagem com o slogan “Brasil soberano”, seguido de uma frase da nota publicada nessa quarta-feira (9/7).
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— O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém –, diz a publicação.
Livrar a cara do imbrochável
Mas o que está por trás de tudo isso?
A resposta não poderia ser mais direta: Na verdade, a guerra tarifária dos EUA contra o Brasil é uma tentativa de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e livrar Jair Bolsonaro do julgamento pela tentativa de golpe de Estado.
De que lado você está?
Do compositor amazonense Zeca Torres, o autor de “Porto de Lenha” , em suas redes sociais:
— Chegou a hora de todos os brasileiros fazerem uma escolha clara: ou se está ao lado de Lula e da soberania nacional, ou se está ao lado de Trump e da submissão colonial. Não há terceira via!
R$ 17 milhões
É quanto a prefeitura de David Almeida (Avante) deve desembolsar para bancar o festival Manaus Passo a Paço 2025.
O restante da grana será coberto por patrocínios.
PSDB sai do armário
Só falta mesmo um empurrãozinho para o PSDB assumir a sua porção bolsonarista.
Para isso, o imbrochável Bolsonaro já está de conversa de pé de ouvido com o presidente tucano, o ex-governador goiano Marconi Perillo.
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E sabe quem está costurando essa adesão? Ele mesmo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.
Caravana COP 30
O Governo do Pará vem fazendo um excelente trabalho de mobilização em torno da COP 30.
Por meio da Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi) está lançando uma nova etapa da Caravana dos Povos Indígenas Rumo à COP30, desta vez na etnorregião de Oriximiná, ao norte do Rio Amazonas.
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O território concentra a maior floresta tropical contínua protegida do planeta, com área quatro vezes maior que a França, considerada uma das regiões mais estratégicas do mundo para o enfrentamento da crise climática.
A voz dos povos indígenas
A caravana reunirá cerca de 15 povos indígenas em uma mobilização que integra a preparação do estado para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será sediada em Belém, no mês de novembro.
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A Caravana é uma ação estratégica que fortalece a escuta, a formação e a articulação das comunidades indígenas a partir de seus próprios territórios.
PIB enfraquecido
O deputado Sidney Leite (PSD-AM) lamenta que a participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional venha diminuindo ao longo dos anos.
Gargalos
O parlamentar do Amazonas aponta como gargalos dificuldades no ambiente de negócio e nas políticas federais para o setor e destaca como urgente a Reforma Tributária.
Diagnóstico
Leite foi coordenador do Grupo de Trabalho criado na Câmara para analisar a política industrial brasileira.
No relatório, o GT faz um diagnóstico do setor industrial e propõe medidas para superar problemas.
Mão de obra
O parlamentar também ressalta problemas na qualificação da mão-de-obra para a indústria e o relatório sugere modificações nas grades curriculares do ensino profissionalizante.
ÚLTIMA HORA
CHANTAGEM RASTEIRA DE TRUMP NÃO PASSARÁ – Até a Folha dessa vez está do lado de Lula e da soberania do Brasil
Até mesmo o jornal Folha de S. Paulo, que quase sempre mete o cacete em Lula, está ao lado do presidente do Brasil e da soberania do país. Em seu editorial – O Que a Folha Pensa –, o matutino paulista diz que a “chantagem rasteira” de Donald Trump contra o Brasil não vai funcionar. De acordo com o jornal, cogitar de que o Judiciário de uma nação soberana e democrática, que opera com independência, deixará de processar quem quer que seja para livrar o país de retaliações econômicas dos Estados Unidos “não passa de devaneio autoritário”.
“Se a manifestação foi pensada para ajudar Jair Bolsonaro (PL) no julgamento em que é acusado de tramar um golpe, ela, na melhor hipótese para o ex-presidente, terá efeito nulo. Se tentou fortalecer o deputado fugitivo Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a disputa de 2026, acabará tornando o seu caso na Justiça brasileira ainda mais complicado”, adverte a Folha. Diz ainda o editorial que se o intento foi impulsionar a direita brasileira, o resultado líquido tenderá a ser negativo. “Vai ser difícil ficar do lado de quem patrocina uma agressão estrangeira à soberania e aos empregos brasileiros, pois tarifas adicionais de 50% sobre as exportações teriam efeitos nefastos sobre vários setores da economia nacional”, alerta o editorial.
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A Folha também manda um recado ao governador de São Paulo, observando que chegou a hora de lideranças como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) escolherem de que lado estão. “Ou bem Tarcísio defende os exportadores paulistas e a soberania brasileira ou continua posando de joguete de boné de um agressor estrangeiro e da família Bolsonaro, cujo patriotismo de fancaria se dissolve e se transforma em colaboracionismo diante da perspectiva da cadeia.
ORGULHO
A escritora mineira Ana Maria Gonçalves foi eleita para ocupar a cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras. Em votação nesta quinta-feira (10/7), a autora de Um defeito de cor se tornou a primeira mulher negra a ser uma imortal na ABL. Publicitária de formação, Ana Maria deixou a carreira para se dedicar à literatura. Em 2006, ela Lançou o romance Um defeito de cor. A obra de 952 páginas foi eleito o livro mais importante do século XXI pela Folha de S.Paulo e venceu o prêmio Casa de Las Américas de 2007, em Cuba.
A narrativa se tornou enredo da escola de samba Portela em 2024. Na época, a obra liderou lista da Amazon como livro mais vendido no site. A história narra da trajetória de Kehinde, uma mulher africana trazida para o Brasil como escrava. Segundo a autora, a protagonista é inspirada em Luisa Mahin, mãe do abolicionista Luiz Gama que lutou na Revolta dos Malês, em 1835.
VERGONHA
As reações aos ataques de Donald Trump à soberania do Brasil, bem como sua decisão de taxar produtos brasileiros em 50% como suposta retaliação ao processo de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados por tentativa de golpe —, acabaram por tirar de vez a máscara dos falsos patriotas. Entre eles está o governador bolsonarista de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Como forma de tentar justificar o injustificável, Tarcísio disse, pelas redes sociais, que “Lula colocou sua ideologia acima da economia” e que esse “é o resultado”. Sinal incontornável de seu viralatismo, Tarcísio já apareceu com o boné do “Make America Great Again” (Maga), slogan do trumpismo. Além disso, se esmera na devoção ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), embora sob o verniz de “bolsonarista que come de garfo e faca”, metáfora usada por quem gosta de ver nele o que supostamente seria uma versão menos grosseira e estúpida do extremismo brasileiro.
OUTRAS PALAVRAS
“QUE EU NÃO PERCA A VONTADE DE TER GRANDES AMIGOS, MESMO SABENDO QUE, COM AS VOLTAS DO MUNDO, ELES ACABAM INDO EMBORA DE NOSSAS VIDAS”, Ariano Suassuna
