Nem o cacique do PSD Gilberto Kassabi conseguirá fazer o senador Omar Aziz mudar de ideia.
O candidato do palestino é Lula e estamos conversados. Bem antes da corrida ao Palácio do Planalto esquentar, Omar avisou que é já tem candidato. Irá apoiar o ex-presidente Lula (PT) nas eleições de outubro independentemente da posição de seu partido, o PSD.
— Minha posição já foi colocada lá atrás. Podem fazer cem reuniões, podem entrar cem pessoas no partido, para mim está sendo indiferente, meu candidato é o Lula –, disse à Veja.
Nana, nina, não!
Para Aziz, o quadro não deve mudar nem mesmo se o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), entrar no PSD para disputar a presidência.
Procura-se candidato
Kassab tem se articulada para lançar um nome do partido no pleito, mas tem tido dificuldades para emplacar uma candidatura. A primeira tentativa foi com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que já confirmou a desistência.
3ª via nem pensar
Em entrevista ao portal Uol nesta segunda, Kassab detonou os nomes que já estão colocados da chamada "terceira via". Para o dirigente do PSD, Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e Sergio Moro (Podemos) não conseguem engatar na corrida eleitoral e não vão crescer até outubro.
Leite coalhado
A aposta de Gilberto Kassab no momento segue sendo Leite. Apesar da resistência de Aziz e outros senadores da legenda, que se recusam a engolir Leite.
Só de birra
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) continua teimando e garantindo que ele é o verdadeiro candidato do PSDB ao governo do Amazonas do PSDB. “E o Amazonino, não!” Está chamando o presidente do partido, Arthur Virgílio pra briga, e isso não vai acabar bem.
Lembrando Jefferson
A Assembleia Legislativa realiza, no próximo0 dia 17/03, uma homenagem póstuma ao senador José Jefferson Peres, que completaria 90 anos. A proposta é do deputado Adjuto Afonso, líder do PDT, o partido de Péres.
Coca-Cola presente
Victor Bicca, diretor da Coca-Cola Brasil, é um dos participantes do painel Tecnologia e Pesquisa Inovadoras para Conservação e Desenvolvimento, que acontece na quinta-feira, 17, na 12º Reunião Anual da Força-Tarefa de Governadores pelo Clima e Florestas (GCF Task Force).
Governadores
O evento reunirá, nos dias 16, 17 e 18 de março, em Manaus, a cúpula de governadores que atua para proteger as florestas e reduzir as emissões dos gases de efeito estufa em 10 países.
Lei Paulo Gustavo
O Senado aprovou, nesta terça-feira (15), o projeto de lei que cria um apoio financeiro da União para ações no setor da cultura.
Batizado de Lei Paulo Gustavo, em homenagem ao humorista falecido em 2021 pela covid-19, o texto está pronto para ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Bolsomínions contra
Porém, na Câmara, governistas foram críticos à proposta e votaram contra. O secretário especial de cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias, também já se posicionou de forma contrária.
No Senado, a aprovação se deu por 74 votos a zero.
O projeto de lei que propõe a exclusão do Mato Grosso dos limites da Amazônia Legal, proposto no final de fevereiro pela bancada Ruralista avançou na Câmara dos Deputados.
O autor da façanha e o deputado Juarez Costa (MDB/MT).
Aval do Lira
A iniciativa da bancada ruralista pode ser concretizada com aprovação pelo Congresso do Projeto de Lei (PL) 337/2022, que tramita na Câmara dos Deputados.
Com o aval do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), a matéria prossegue com agilidade e já foi distribuída às comissões temáticas, antes de seguir para votação no plenário.
MST tenta impedir
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciou uma coleta de assinaturas contra a exclusão do estado do Mato Grosso da chamada Amazônia Legal.
Amazonas é parte
Além do Mato Grosso, que possui metade do seu território no bioma amazônico, a Amazônia Legal é composta por Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão.
O que está por trás
A intenção por trás da iniciativa, segundo pesquisadores e ambientalistas, é aumentar o percentual de desmatamento permitido em propriedades rurais no estado, principal produtor de grãos e carne de Brasil.
Pavulagem
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (15) que o Brasil está preparado para enfrentar as consequências da "Segunda Guerra Mundial", que se deu entre os anos de 1939 e 1945. Durante discurso no Planalto, Guedes disse que o Brasil está "mais arrumado" do que outros países.
— Nós estamos com o déficit zerado. Nós estamos prontos para outra briga. Se vier a segunda guerra mundial aí, nós estamos prontos de novo –, afirmou o ministro.
ÚLTIMA HORA
Bolsonaro quer a cabeça do general da Petrobras
Ao mesmo tempo em que diz não ter ingerência na política de preços da Petrobras, Bolsonaro quer a cabeça do presidente da empresa indicado por ele mesmo, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, ex-ministro da Defesa de Temer.
Se depender do general e dos seus colegas de farda, não haverá degola.
— Sou soldado. O campo de batalha é a minha zona de conforto. Não fujo do campo de batalha, abandonando a minha tropa. Não há crise –, ele disse à agência de notícias Reuters.
Reservadamente, Luna informa a quem interessar que não pedirá demissão. Luna foi escolhido para presidente da Petrobras no ano passado, quando um reajuste nos preços dos combustíveis provocou a saída do cargo do economista Roberto Castello Branco.
ORGULHO
Solidariedade! O ex-MasterChef Vitor Bourguignon (foto), dono de três restaurantes em Curitiba (PR), anunciou que está de portas abertas para empregar refugiados ucranianos que chegarem na capital, em consequência da invasão russa à Ucrânia.
O estado do Paraná tem pelo menos 480 mil imigrantes e descendentes de ucranianos – a maior colônia no Brasil – tem feito ações para receber e ajudar as famílias ucranianas. Vitor se colocou à disposição do comitê Humanitas Brasil-Ucrânia, que reúne entidades civis e religiosas de descendentes de ucranianos no Brasil. Ele ainda não sabe quantas pessoas vai empregar.
VERGONHA
O governo do presidente Jair Bolsonaro informou ao Supremo Tribunal Federal que não gastou um só tostão com a viagem do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) à Rússia e depois à Hungria, onde participou de reuniões ao lado do pai. O lugar de Carlos no avião presidencial não custou nada, nem a hospedagem dele em Moscou e em Bucareste, nem as refeições que ele fez por lá. Ao que se sabe, Carlos não faz jejum. A Câmara Municipal do Rio informa que também não pagou nada. Quem pagou? O governo do pai do vereador não informa. Nem sequer admite que gastou com gasolina para transportá-lo. Sim, porque a Força Aérea Brasileira leva em conta o número de passageiros na hora de fazer o plano de voo do avião presidencial.