Depois de 20 anos de ditadura os militares passaram a cumprir o seu papel, como reza a Constituição Federal de 1988. Isto é, a defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais (Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário), e por iniciativa de quaisquer destes Poderes, à garantia da lei e da ordem.
No entanto, a eleição de Jair Bolsonaro em 2018 abriu, novamente, as portas do poder político aos generais e outras patentes, que passaram o ocupar vários cargos no governo federal. Como não poderia deixar de ser, eles gostaram do “aperitivo” e agora não querem mais retornar à caserna, reestruturando e fortalecendo o seu próprio partido, o Partido Militar, para ocupar cargos políticos e de manter no poder.
De acordo com a revista Crusoé“, uma vez na política, desfrutando de ganhos pessoais e corporativos expressivos, “esses militares não pretendem recuar”.
Na verdade, eles têm um plano de governo com horizonte de 2035.
Manual do poder
Um documento intitulado “Projeto de Nação”, concluído em fevereiro, passou a circular nesta segunda-feira (24), nos grupos de WhatsApp bolsonaristas.
São 93 páginas organizadas em 37 capítulos, reunidos em torno de 7 ‘eixos’ temáticos: geopolítica mundial; governança nacional; desenvolvimento nacional; ciência, tecnologia e educação; saúde, e segurança e defesa nacional.
Mas, ao que tudo indica, não aponta solução para nada. Pelo visto, o único projeto concreto dos militares é “permanecer no poder”, diz a Crusoé.
Teoria da conspiração
Alguns trechos do tal “Projeto de Nação” repetem argumentos da campanha de Bolsonaro em 2018, defendendo o liberalismo econômico associado ao conservadorismo na pauta de costumes, uma contradição em si.
Também há espaço para teorias conspiratórias e projeções ingênuas sobre a realidade brasileira daqui a uma década.
O que é o Partido Militar?
É um grupo coeso, hierarquizado, disciplinado, com algumas características autoritárias e claras pretensões de poder político, dirigido por um núcleo de generais formados nos anos 1970 na Academia Militar das Agulhas Negras, que integraram ou integram o Alto-Comando do Exército.
Em sua dinâmica, eles têm ideário e fundamentação similar a um partido político formal.
No auge da repressão
Os líderes do Partido Militar são generais formados nos anos 1970, no auge da repressão.
Essa mesma geração começou a ser promovida ao generalato e a ocupar espaços no Alto-Comando do Exército no início dos anos 2000, coincidentemente os períodos de governo do presidente Lula.
Efeito Lula
Essa mesma geração começou a ser promovida ao generalato e a ocupar espaços no Alto-Comando do Exército no início dos anos 2000, coincidentemente os períodos de governo do presidente Lula.
“Governo de Generais”
Ativo nas redes sociais, o coronel Marcelo Pimentel é um crítico contumaz de Jair Bolsonaro e da ingerência das Forças Armadas no governo.
Por tudo isso, ele reluto em chamar o Governo Federal de “governo Bolsonaro”.
— Prefiro chamá-lo pelo que é de fato: o governo de generais do Partido Militar que manobra o presidente, com consentimento e participação dele, e controla a máquina pública na administração direta e indireta –, disse o coronel à revista Carta Capital.
Não precisa golpe
Coronel, oficial da artilharia formado na Academia Militar das Agulhas Negras em 1987, Pimentel disse na entrevista à revista não temer novo golpe militar.
— Os generais certamente pensam: Para que ditadura, se temos o poder?
Inventaram Bolsonaro
Para quem não sabe, foi o Partido Militar foi o idealizador da candidatura do ex-capitão Jair Messias Bolsonaro.
— O nome de Bolsonaro, em 2018, foi algo natural, uma vez que era o único representante dessa geração no Parlamento – revelou o coronel.
Semente verde oliva
Pimentel também garantiu à Carta que os dirigentes do Partido Militar e o ex-capitão sempre foram colegas e amigos próximos, desde 1973, quando conviveram na Escola de Cadetes do Exército.
— Note que a semente plantada nos anos 1970 permaneceu adormecida e só germinou e cresceu quando os generais assumiram postos no topo da hierarquia – explica o coronel.
Ódio aos amazonenses
Enquanto Bolsonaro estiver no poder, nenhum político do Amazonas – a não ser os cães de guarda subservientes –, terá paz.
Jair tanto pressionou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que conseguiu tirar Marcelo Ramos (PSD-AM) da vice-presidência.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), já convocou eleições internas para escolher o substituto.
Waldemar traíra
Opositor incisivo do presidente Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Ramos saiu do PL com a chegada de Bolsonaro.
Com sua ida para o PSD, o deputado federal fez um acordo com Valdemar Costa Neto — presidente do PL — para continuar no cargo.
Com a retirada de seu nome da mesa diretora, contudo, o acordo não foi cumprido.
Mazoca voando
O pré-candidato ao Governo do Estado, Amazonino Mendes (cidadania) embarcou na tarde desta segunda-feira (23/5) para uma série de reuniões política em São Paulo.
Longe de casa
Na agenda, Mazoca tem encontros com o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, e do PSDB, Bruno Araújo.
O tetra-governador deve passar uns 10 dias fora. Deve parar em Brasília para mais reuniões e volta para Manaus no início de junho.
Penetra
Presente no encontro entre o bilionário Elon Musk e o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (20), em São Paulo, o empresário e dono da rede de lojas Havan Luciano Hang não foi convidado.
Pagou mico
Mas conseguiu entrar de penetra.
Depois do encontro, Hang declarou, no Twitter: “Admito que fiquei nervoso!
Travei e tudo o que consegui dizer foi: “nice to meet you kkk”.
A expressão em inglês significa “prazer em conhecê-lo”.
14º Salário do INSS
A Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados debaterá sobre o 14º salário do INSS nesta quarta-feira (25/05).
No momento, há um texto tramitando na Casa que prevê o abono extra para aposentados e pensionistas da Previdência Social.
Repeteco
De acordo com ele, a antecipação do 13º salário do INSS durante a pandemia teve um impacto social positivo.
Por isso, um abono extra (14ºsalário do INSS) deve ser amplamente debatido.
Nando Reis
Superando as expectativas, o segundo lote de ingressos para o show de Nando Reis em Manaus está esgotado.
Há menos de 30 dias para a realização do evento, a organização anuncia as vendas do terceiro e último lote do espetáculo.
Ainda tem
Neste último lote serão disponibilizados 1500 ingressos nos seguintes valores: pista R$ 125, arquibancada R$ 175, Frisa R$145 e Mezanino Budweiser Rockstar R$355.
O show será realizado no dia 17 de junho, a partir das 21h, no Centro de Convenções Studio 5.
Arthur na estrada
Em pré-campanha ao Senado, Arthur Virgílio (PMDB) visitou quatro municípios no interior do Estado.
No sábado, esteve em Manaquiri e Careiro Castanho, Região Metropolitana de Manaus.
No domingo o tucano , visitou os municípios de Autazes e Nova Olinda do Norte, na calha do rio Madeira.
Agenda
A última parada foi em Nova Olinda do Norte.
Nesta semana, a agenda do pré-candidato segue na capital com reuniões políticas, além de rodas de conversas e palestras pelo Centro Preparatório Jurídico.
ÚLTIMA HORA
João Dória é fritado. Simone Tebet é a bola da vez
Poucos minutos após o pronunciamento de João Doria (PSDB) anunciando a desistência da corrida presidencial, jornalistas de todo o país receberam em seus telefones uma mensagem via WhatsApp: "Vamos unir o país e tratar de sua reconstrução moral, institucional e política". O texto era assinado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata à presidência e provável aposta da chamada "terceira via" para as eleições de outubro.
“Doria nunca foi adversário. Sempre foi aliado. Sua contribuição com a luta pela vacina jamais será esquecida. Vamos conversar e receber suas sugestões para nosso programa de governo –, prossegue a nota da senadora. "O Brasil é maior do que qualquer projeto individual. Vamos trabalhar para unir todo o centro democrático", complementa.
Nesta terça (24), líderes do MDB, do PSDB e do Cidadania se reunirão para definir a provável candidatura única para a presidência, em chapa encabeçada por Tebet. A pré-candidata tenta angariar a simpatia de Doria, insatisfeito com o processo de fritura que sofreu dentro do PSDB depois de vencer as prévias realizadas em novembro de 2021.
ORGULHO
O casal Carlos Cristiano e Wilson Nunes, de Santos (foto), de São Paulo, emocionou todos os convidados do casamento deles ao convidar como dama de honra a Milena, que é barriga solidária para a dupla. Milena está na 25ª semana de gestação. Ela entrou na cerimônia com as alianças e estava muito emocionada, assim como os noivos. Apesar de o casamento ter sido em março último, o vídeo com as fotos foi compartilhado neste mês nas redes sociais. A publicação viralizou, emocionou muitos internautas. A barriga solidária, que é prima de Carlos, ainda preparou mais uma surpresa para o casal: o chá de revelação aconteceu durante o casamento. Na ocasião, todos descobriram juntos que Carlos e Wilson serão pais de 2 meninos, Gael e Ian.
VERGONHA
Marcos Granconato (armado na foto) , pastor da Igreja Batista Redenção, em São Paulo, gerou revolta nas redes sociais ao afirmar que “mendigos têm o dever bíblico de passar fome”. O líder publicou o comentário no Facebook, na madrugada de domingo (1º/5), e recebeu uma enxurrada de criticas ao longo da semana. A publicação tem mais de 750 comentários, 300 compartilhamentos e 1.300 curtidas e reações. Na postagem, o pastor justifica a afirmação com uma passagem bíblica, em que fala sobre trabalho, no livro de Tessalonicenses. “Paulo diz aos Tessalonicenses: ‘se alguém não trabalha, que também não coma’”.