A deputada da federal Carla Zambelli (PL) protocolou nesta segunda-feira (25) a minuta de um projeto de lei para anistiar crimes políticos e de opinião entre janeiro de 1º de janeiro de 2019 e abril de 2022.
O objetivo é tentar livrar o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) da perda de mandato e inelegibilidade. O parlamentar foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por ataques a ministros da Corte.
O documento ainda vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça para depois seguir para a Câmara e o Senado.
No entanto, Zambelli deve apresentar um requerimento de urgência para que o texto vá direto para a votação dos deputados.
A cara nem treme
A espertinha da Zambelli que conceder a anistia para os bolsonaristas baseada nos termos do art. 48, VIII, da Constituição Federal, a todos aqueles que, no período entre 1º de janeiro de 2019 e 21 de abril de 2022, tenham praticado atos que sejam investigados ou processados.
Crime premeditado
O deputado Serafim Corrêa (PSB) bateu no fígado do ministro da Economia, Paulo Guedes. Para o parlamentar ‘Guedes faz mal à ZFM sabendo que está fazendo mal ao Amazonas”.
— O ministro da economia tinha intenção de prejudicar a Zona Franca de Manaus já no início do Governo Bolsonaro –, acusou o líder do PSB.
Nem só de ZFM...
Sem abrir mão de defender os mais de 500 mil empregos diretos e indiretos gerados
no Polo Industrial de Manaus (PIM), Ricardo Nicolau afirma que é possível, por meio da ciência e tecnologia, extrair de forma racional e sustentável os recursos minerais presentes na Amazônia sem impactar o meio ambiente e povos tradicionais.
— O Amazonas é rico em nióbio e potássio, e a população está em cima de toda essa riqueza e passando necessidade.
...vive o Amazonas!
Para Nicolau o Amazonas tem potencial para ter um grande polo petroquímico.
— Mas, ao longo dos anos, os governos estaduais só se preocuparam em criar programas midiáticos, que nada resolvem –, critica o parlamentar.
Júri híbrido
A comarca de Ariquemes, em Rondônia, realizou no último dia 23 de março um júri popular híbrido, onde o réu e seu advogado, que estavam situados a 555 quilômetros do local do julgamento, participaram da sessão por meio de videoconferência.
TJ-RO inova
Segundo o tribunal de Rondônia, a sessão foi realizada a partir dessa maneira inovadora por pedido do próprio advogado de defesa, que alegou que, devido à distância, teria dificuldade de ir a Rondônia apenas para participar da audiência.
Plataforma fake
O bilionário Elon Musk, que comprou do Twitter por cerca de US$ 44 bilhões, já avisou que deseja tornar a rede “melhor do que nunca”. De acordo com o economista e professor do Insper Guilherme Fowler, as novas medidas propostas pelo magnata podem abrir espaço para fake news e discursos de ódio na plataforma.
Era uma vez um Twitter
Em diferentes declarações, Musk afirmou que deseja uma plataforma mais “livre” e com menos moderação das publicações.
— Liberdade de expressão é a base da nossa democracia, e o Twitter é a praça pública digital onde assuntos vitais para o futuro da humanidade são discutidos —, disse em publicação.
Não será fácil
Analistas acreditam que o bilionário enfrentará grandes desafios para concretizar medidas espinhosas que vem sinalizando nos últimos tempos, como: atenuar a moderação de conteúdo, fazer alterações na verificação de perfis e abrir o algoritmo da plataforma
Perguntar não ofende
Por que os deputados Alberto Neto e Delegado (União Brasil) andam tão silenciosos em relação à defesa da Zona Franca? A submissão a Jair Bolsonaro é mais importante que o futuro do Amazonas e de deus trabalhadores?
Homem de pouca fé
Em um novo aceno ao eleitorado evangélico, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou, nesta terça-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que as falas do mandatário sobre sua crença em Deus são uma "peça eleitoral" e o chamou de mentiroso.
Igreja não é pastor
Questionado sobre como conquistar eleitores evangélicos, que hoje compõem a base de Bolsonaro, Lula respondeu que não é possível "confundir o povo evangélico com alguns pastores".
— O segmento religioso nunca foi tão respeitado como no período em que ocupei a Presidência – disse Lula.
ÚLTIMA HORA
Bolsonaro volta a desafiar STF e diz que o decreto da graça será cumprido porque Silveira é “inocente”
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a desafiar o Supremo Tribunal Federal (STF) ao participar de um evento em Ribeirão Preto (SP), nesta segunda-feira (25). Bolsonaro defendeu o perdão concedido ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), afirmando que a decisão é constitucional.
— O decreto da graça e do indulto é constitucional e será cumprido. No passado soltavam bandidos e ninguém falava nada, hoje eu solto inocentes –, completou.
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos de prisão no último dia 20 por incitar a violência contra os ministros da corte, tentar abolir violentamente o Estado democrático de Direito e incitar animosidade entre as Forças Armadas e o Supremo.
ORGULHO
Iran Ferreira, conhecido como “Luva de Pedreiro”, o fenômeno da internet, de 20 anos, fez um vídeo onde marca o gol no campo de terra batido e dedicou a um dos melhores jogadores da história do futebol mundial com o famoso: “Receba!” A postagem era para desejar melhoras a Pelé que está em tratamento contra um câncer de cólon. Nesta segunda-feira (25), Pelé comentou na postagem de Iran e agradeceu o carinho, incluindo até o bordão mais famoso do Luva de Pedreiro, ‘receba’.
—Garoto, a sua homenagem me fez sorrir. Obrigado pelo carinho. Receba o meu abraço –, escreveu o rei.
VERGONHA
O ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), interrompeu nesta quarta-feira (6) o julgamento de duas ações da chamada "pauta ambiental" que questionavam omissões do governo Jair Bolsonaro (PL) no combate ao desmatamento da Amazônia. Mendonça é ex-AGU (advogado-geral da União) e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e foi indicado pelo presidente para a corte no ano passado. Desde a semana passada, o tribunal julga 2 das 7 ações da chamada "pauta ambiental", vista como uma reação do Supremo ao que especialistas apontam como um desmonte de políticas públicas na gestão Jair Bolsonaro, em especial as relacionadas à Amazônia.