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Dito & Feito: QUEM É QUE VAI PAGAR POR ISSO?

Assim como Lula, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi "omisso" em relação à saúde aos yanomami

Tragédia humana: Imagens do povo yanomami chocaram e revoltaram o mundo

A situação do povo Yanomami, escancarada pela mídia durante a visita do presidente Lula à aldeia,  é de cortar o coração.

Isto é, daqueles que ainda têm coração. Os indígenas, que vivem em Roraima (RR), vivem problemas humanitários em virtude de enfermidades como desnutrição, malária e infecções respiratórias - potencializadas pelo garimpo ilegal. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, 570 crianças morreram por causa da crise.

Ao visitar a Casa de Saúde Indígena (Casai), em Roraima, O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou, neste domingo (22/1), que o abandono dos povos Yanomamis pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é “um crime premeditado” e um “genocídio”.

— Mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os Yanomamis, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro –, escreveu Lula em suas redes sociais.

Se tivesse vergonha

Em coletiva, o presidente Lula criticou a gestão de Bolsonaro com os povos indígenas:

— Se ao invés de fazer tanta motociata tivesse vergonha e viesse aqui, quem sabe esse povo não tivesse abandonado como está –, criticou o presidente, que  decretou “emergência em saúde” no território.

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Lula foi até Roraima e ficou chocado com o estado de saúde dos índios Yanomami

Genocídio

Assim como Lula,  a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi "omisso" em relação à saúde aos yanomami. Nísia Trindade também classificou a situação dos yanomami como um tipo de genocídio. O termo foi usado por Lula ao se referir ao caso no final de semana.

— Eu vejo o abandono como uma forma de genocídio e essa população estava desassistida. O genocídio também pode ocorrer por omissão –, afirmou.

Damares cara de pau

A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, na maior cara de pau, disse, neste domingo (22/1), que "não houve omissão" do governo de Jair Bolsonaro (PL) ante as necessidades do povo Yanomami.

No entanto, Damares insiste em dizer que o governo Bolsonaro deu todas as condições de saúde à aldeia Yanomami.

Mentirosa!

Damares mais uma vez mente.

Se o governo Bolsonaro  tivesse mesmo feito isso os Yanomami não estariam na situação desumana em que se encontra, em quadro grave de malária, desnutrição, diarreia e  verme.

Médico desabafa

Para se ter uma ideia da situação, o  médico tropicalista André Siqueira, do Instituto Nacional de Infectologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que estava em terras yanomami desde segunda-feira (16/1), disse ter testemunhado "a pior situação de saúde e humanitária" que já viu.

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— O que vimos foi uma situação muito precária em termos de saúde, com pacientes acometidos por desnutrição grave, infecções respiratórias, muitos casos de malária e doenças diarreicas. Junto a isso, uma escassez de equipes e de estrutura –, disse, em entrevista à BBC News Brasil.

Indignação em Manaus

O Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Povos Indígenas e Minorias, da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Professor Samuel (PL), externou indignação e tristeza, através de Nota de Solidariedade diante do caso de indígenas em situação de fome e desnutrição em aldeias Yanomami.

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— Quero externar total indignação e um profundo sentimento de tristeza, diante da situação dos indígenas em situação de fome e desnutrição em aldeias Yanomami – diz o vereador.

Em defesa da ZFM

O governador Wilson Lima disse que está atento e fortalecida para defender os interesses do Amazonas, principalmente quanto à manutenção e competitividade da Zona Franca de Manaus.

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A declaração foi feita durante a posse do novo titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Pauderney Avelino.

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O governador Wilson Lima dá posse a Pauderney Avelino na Sedecti

Reforma é necessária

Wilson concorda com o esforço do governo Lula para que o Brasil tenha uma reforma tributária.

— Mas  que não comprometa os modelos de desenvolvimento regional, econômico como é o caso da ZFM –, disse o chefe do Executivo.

De prontidão

E por falar em Omar Aziz (PSD-AM), de prontidão em defea da ZFM, o senador já indicou os nomes de para que o modelo não seja  prejudicado nas discussões da Reforma Tributária.

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Trata-se do ex-superintendente da Suframa, e Thomaz Nogueira, e do secretário Sedecti, Pauderney Avelino (União).

Um General que honra a farda

Anunciado como novo comandante do Exército neste sábado (21) pelo presidente Lula (PT), o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva defende que os militares que tiveram qualquer participação nas manifestações radicais que depredaram prédios dos Três Poderes da República, em 8 de janeiro, sejam punidos de maneira exemplar.

Respeito à Constituição

Paiva também ressaltou sua visão de que as Forças Armadas não são instituições de governo, mas de estado e reafirmou o compromisso com o estado democrático de direito e com a Constituição.

Aparelho bolsonarista

O novo comandante traz a ideia de despolitizar os quartéis após a era Bolsonaro, que no seu entendimento foi aparelhado ideologicamente.

Linha dura com golpistas

Sua postura “linha dura” com os militares simpáticos ao ex-presidente Bolsonaro está em total consonância com o projeto político de Lula e agrada a visão de Moraes, que viu no general características que justificassem sua indicação.

Pastor nazista

A Igreja Adventista do Sétimo Dia emitiu uma nota lamentando a fala de um pastor que fez um gesto nazista e exaltou a figura de Adolf Hitler.

Identificado como Célio José Longo, o pastor aparece em um vídeo dizendo:

— Você me persuadiu, nem Hitler em toda a sua glória!

Heil, Hitler!

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Pastor Célio Longo faz a saudação nazista durante culto evangélico

O comentário, feito para o pastor que estava ao seu lado e foi seguido pela saudação nazista. Segundo a igreja, o vídeo foi gravado na igreja de Cuiabá, no Mato Grosso.

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No texto, a Igreja Adventista declara que não “compactua com qualquer tipo de atos ou palavras, ainda que ditas em tom de ironia, que expressem ou indiquem violência ou agressão contra pessoas”.

ÚLTIMA HORA

“ORA, ORA SENHOR MORÃO. POUPE-NOS DA SUA HIPOCRISIA!”

General defende militares golpistas e é detonado por Joaquim Barbosa

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, criticou o ex-vice presidente e senador eleito pelo DF, Hamilton Mourão, que criticou o presidente Lula (PT) por ter demitido o comandante do Exército, Júlio César de Arruda.

São Paulo, Mourão disse que Lula queria alimentar a crise com as Forças Armadas, em especial com o Exército, ao trocar o seu comando.

— Ora, ora, senhor Hamilton Mourão. Poupe-nos da sua hipocrisia, do seu reacionarismo, da sua cegueira deliberada e do seu facciosismo político! Fatos são fatos! Mais respeito a todos os brasileiros! –, escreveu Joaquim Barbosa.

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O ex-ministro do STF disse que péssimo para o país” seria a continuação da baderna, da “chienlit” e da insubordinação claramente inspirada e “tolerada por vocês, militares”.

— Senhor Mourão, assuma o mandato e aproveite a oportunidade para aprender pela primeira vez na vida alguns rudimentos de democracia! Não subestime a inteligência dos brasileiros!

ORGULHO

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De Nova Friburgo para Paris: A menina Maya Veronese vai brilhar no Louvre

A brasileirinha Maya Veronese Marçal,  9 anos, vai expor suas pinturas no Museu do Louvre, em Paris. A menininha é  de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e foi selecionada para participar do Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrousel do Louvre.  Maya Veronese Marçal revelou que seu pintor favorito é o francês Monet (1840-1926), pai do impressionismo.E neste ano, a menina terá suas pinturas expostas no mesmo local onde estão as obras de seu pintor favorito.

— Eu disse uma vez que queria muito ter um quadro onde Monet tem, cheguei pertinho disso, cheguei no Carrossel Du Louvre”, contou no Instagram.

VERGONHA

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As diversas motociatas realizadas pelo ex-presidente nos últimos quatro anos tiveram um custo médio de R$ 100 mil cada aos cofres públicos, por meio do cartão corporativo do governo federal

As padarias era um dos preferidos para Jair Bolsonaro e sua equipe usarem o cartão corporativo. Em São Paulo, na padaria Tony e Thays, há registros de R$ 126 mil gastos em 102 compras de lanches para alimentar as tropas. Na padaria Santa Marta, no Rio de Janeiro, o ex-presidente efetuou 24 compras ao custo de R$ 364 mil. Os hotéis onde as equipes do ex-presidente se hospedavam tinham diária média de R$ 100 e R$ 250. Nas férias, Jair Bolsonaro também realizava motociatas e aumentava ainda mais os gastos no cartão corporativo.

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