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Dito & Feito: ROBERTO CIDADE – Ao G6, candidato tenta desfazer polêmica sobre VT eleitoral que discrimina deputada trans

No filme, o narrador destaca que Amom Mandel (Cidadania) “diz uma coisa aqui e faz outra em Brasília”, mantendo um gabinete paralelo com gente ligada à esquerda e até com “uma deputada” trans

Charge de Mário Adolfo

Na sabatina a que foi submetido nesta segunda-feira (9) no Grupo dos Seis (G6),  Roberto Cidade (União), candidato a prefeito de Manaus, tentou desfazer a polêmica que causou um  VT eleitoral de sua campanha. No filme, o narrador acusa que o também candidato a prefeito, Amom Mandel (Cidadania) que “diz uma coisa aqui e faz outra em Brasília”, mantendo um gabinete paralelo  com gente ligada à esquerda e até com “uma deputada” trans.

A trans que é citada na propaganda como se fosse uma “ofensa” é a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), candidata a prefeita em BH.  Ao ser perguntado e tem  alguma coisa contra as mulheres trans, Roberto negou veementemente.

— Não de forma alguma. Temos candidatos na nossa coligação que são trans também. E tenho amizade,  nada contra –, disse ele.

Amom lá, Amom aqui

Ao tentar justificar o VT da campanha, cidade disse que o objetivo foi esclarecer para a população de Manaus que o “atual candidato Amon, fala uma coisa aqui (em Manaus) e lá em Brasília ele é outra pessoa!”

Nada contra LGBT

Logo em seguida, repetindo sempre o slogan de sua campanha de que “está pronto”, o candidato repetiu que não tem “nada contra a classe LGBT” e por ser um político de diálogo “conversa com todo mundo”.

Cunho homofóbico

O candidato foi questionado se  a propaganda não tinha um cunho discriminatório homofóbico.

Roberto Cidade respondeu que não era essa a intenção.

Então tira do ar

Um dos entrevistadores insistiu:

— Então deputado,  se o senhor não tem nada contra as mulheres trans, por que não tira a propaganda do ar?

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Nesse ponto, Roberto Cidade chegou a ser ríspido:

— Eu vou te dizer assim, é ser bem educado. Manaus precisa hoje de um prefeito que seja um gestor –, desconversou.

Último a ser sabatinado

Atual presidente da Assembleia legislativa, Roberto fechou a rodada de  entrevistas aos candidatos a prefeito, promovido pelo G6, porque no dia em que estava programado – ele era o segundo na ordem de sorteio –, não pode comparecer por conflitos na agenda.

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O grupo formado pelos blogs dos jornalistas Hiel Levy, Marcos Santos,  BCN (Newton Corrêa) e os portais do Mário Adolfo, Amazonas Atual (Walmir Lima) e  Único (Cláudio Barboza).

Agressão gratuita

Na entrevista, Cidade revelou por quê optou em  não responder à provocação de Alberto Neto (PL), no último debate na Tv.

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No púlpito, o candidato bolsonarista de extrema-direita , tratou Roberto Cidade com deboche ao dizer à apresentadora  que queria perguntar à “ marionete do governador”.

Quis ganhar “likeziho”

Cidade respondeu que, particularmente,  não iria entrar nesse jogo, porque “esse tipo de política, esse tipo de baixaria não é o que a população quer”.

— Ele foi muito inábil,  quis ganhar ‘likezinho’ de rede social. Mas eu não vou entrar nessa –, respondeu o candidato do governador Wilson Lima.

Capitão grosseiro

Cidade admitiu que no dia do ataque “grosseiro” de Alberto Neto ficou paralisado e não reagiu.

Quando pensou em fazer isso (responder) a apresentadora não deu ouvidos a seus apelos.

Na sombra de Bolsonaro

Mas na sabatina, ele deu o troco ao capitão de extrema-direita;

— O Alberto Neto é um candidato que hoje vive em uma sombra, porque o que ele faz hoje na campanha dele é querer mostrar que o Bolsonaro está do lado dele –, detonou Cidade.

A direita é um sentimento

Roberto também foi questionado se é de direita.

E respondeu que é um “político a favor da família”. — Eu sou um político que sou a favor da família, a direita é um sentimento. A direita é um entendimento de pessoas que valorizam a família. Eu sou cristão, sou um político de construção.

Pergunta incômoda

Outra pergunta que causou num certo “desconforto”  ao candidato foi sobre  a decisão da Assembleia Legislativa de conceder um Título de Cidadão Amazonense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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— Deputado, o senhor preside uma casa legislativa que  concede por unanimidade um Título de Cidadão do Amazonas a Bolsonaro. O senhor, que é bolsonarista, acha que ele merecia, se acha, me cite uma obra do ex-presidente no Amazonas?

Projeto não foi meu

Cidade se defendeu:

Quem apresentou o projeto não fui eu. Eu fiz a entrega como um evento institucional e como presidente da assembleia – respondeu.

Pergunta dele

Mas , ao comentar que o presidente fez a sua parte e “nos ajudou muito na pandemia”, Cidade foi novamente interrompido.

— Como ajudou:? Não comprou a vacina e nem mandou oxigênio para Manaus!

— Aí você vai ter que perguntar dele –, sugeriu  o candidato.

ÚLTIMA HORA

NOVA MINISTRA DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA – Lula escolhe mulher negra que luta contra o racismo estrutural

Lula nomeou Macaé Evaristo (PT) como a nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania

O presidente Lula (PT) escolheu a deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo (PT) como a nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania. A substituta foi anunciada nesta segunda-feira (9), após a polêmica de assédio sexual envolvendo o ministro Silvio Almeida.

— Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho –, declarou Lula, que publicou uma foto ao lado da nova ministra nas redes sociais.

O presidente recebeu Macaé Evaristo no Palácio da Alvorada na tarde desta segunda-feira. A ministra Esther Dweck, que havia assumido interinamente a pasta, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também estiveram presentes.

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Macaé Evaristo, de 59 anos, é professora desde os 19 anos, graduada em Serviço Social, mestre e doutoranda em Educação, e já chefiou as pastas de educação municipal e estadual. Biografia publicada em página da Assembleia Legislativa de Minas Gerais afirma que a parlamentar "tem orgulho de sua ancestralidade e pretende seguir lutando contra o racismo estrutural e a favor de políticas públicas voltadas à diversidade e à inclusão das mulheres e das minorias".

ORGULHO

O amor no tempo da Coreia do Sul

O bom exemplo vem lá da Coreia do Sul. O país está criando uma forma para que  namorados passem mais tempo juntos: vai testar a semana de 4 dias de trabalho. As informações são do portal SoNotíciaBoa.

A medida vai começar na província de Gyeonggi e mais de 50 organizações, públicas e privadas, aderiram ao movimento. E o melhor, isso tudo vai ocorrer sem cortes no salário dos trabalhadores. O motivo é que o país enfrenta um problema sério: o declínio das taxas de fertilidade. Com a mudança, o governo espera conseguir melhorar a produtividade, diminuir o estresse sobre a população, fazer com que casais passem mais tempo juntinhos para garantir mais nascimentos de bebês.

VERGONHA

Deolane Bezerra: arrogância e desobediência á lei após HC

Mal deixou a cadeia nesta segunda-feira (9), em Recife (PE), a advogada Deolane Bezerra descumpriu determinações da Justiça para cumprir prisão domiciliar em seu endereço residencial. Em sua decisão, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão impôs regras para que a influenciadora pudesse sair da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, onde estava desde o último dia 4.

Entre elas, está a determinação de não se manifestar em redes sociais e nem com a imprensa. Deolane, porém, assim que saiu, falou com jornalistas que estavam em frente à unidade prisional com microfones e gravadores em punho. Até a tarde desta segunda-feira, o perfil da influenciadora contava com 21,5 milhões de seguidores no Instagram.

OUTRAS PALAVRAS


“HÁ CRIATURAS COMO A CANA: MESMO POSTAS NA MOENDA, ESMAGADAS DE TODO, REDUZIDAS A BAGAÇO, SÓ SABEM DAR DOÇURA”, Dom Hélder Câmara
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