O imbrochável Jair Bolsonaro que se cuide, porque se vacilar e se arvorar a desobedecer as medias restritivas do Supremo Tribunal Federal (STF) vai ser preso.
Está claro e evidente que a instalação de uma tornozeleira eletrônica no mocotó do ex-presidente e outras restrições impostas pelo STF indicam que a prisão dele está cada vez mais próxima. O menos é isso que alerta o o cientista político Paulo Roberto de Souza, durante entrevista, nesta sexta-feira (18), na Rádio Brasil de Fato.
— Tudo isso indica que ele vai ser condenado. A questão é se a defesa dele vai conseguir diminuir essa condenação –, diz Souza.
Para o cientista político, a fala pública de Bolsonaro no Senado nesta quinta (17), em que pediu a devolução de seu passaporte para negociar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a redução de taxas anunciadas sobre os produtos brasileiros foi o estopim para as medidas.
— Ele fica fazendo um ‘dramalhão mexicano’, dizendo que vai ser preso […] É um absurdo, quase uma negação da realidade, porque ele insiste que ele é o presidente ou que ele tem essa capacidade, coisa que ele não tem mais desde 1º de janeiro de 2023 –, critica.
Risco de fuga
Juristas e integrantes do Supremo Tribunal Federal avaliam que a decisão de Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro pode ter levado em conta um possível risco de fuga.
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A decisão de proibir o ex-presidente de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros é um dos indicativos.
Primeiro passo para a prisão
Jair Bolsonaro também já está usando tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais. Ainda terá de permanecer em casa entre das 19h às 7h da manhã.
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Até por isso, no STF, já se fala que as medidas restritivas são um primeiro passo para a prisão preventiva. Juristas dizem que, se o ex-presidente descumprir alguma delas, a prisão é 100% justificada.
Fuga nos planos
Jamil Chade, colunista do UOL levanta um suspeita que, diante dos fatos, faz sentido.
A decisão de Donald Trump de enviar uma carta a Jair Bolsonaro, na quarta-feira, foi interpretada entre membros do STF como um sinal de que um apoio ao ex-presidente.
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Na Justiça brasileira, o gesto do americano despertou a suspeita de que uma fuga poderia estar nos planos.
Embaixada, não se aproxime
Não por acaso, uma das decisões foi a de impedir que Bolsonaro se aproxime de embaixadas e de diplomatas.
Não necessariamente a fuga viria de uma rota aos EUA e da representação americana.
Paraíso da extrema-direita
Hungria, Argentina, El Salvador, Paraguai e outros aliados da extrema direita não seriam descartados como embaixadas de refúgio.
Ministros do Supremo avaliam que havia possibilidade de Jair Bolsonaro ser refugiado em alguma dessas embaixadas em Brasília.
Quem colocou a tornozeleira?
Outro colunista, Leonardo Sakamoto, do mesmo canal, analisa que não foi o ministro Alexandre de Moraes, do STF, muito menos Paulo Gonet, procurador-geral da República, ou Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal e nem mesmo o presidente Lula que.
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Na verdade, quem colocou uma tornozeleira eletrônica em Jair Bolsonaro, nesta sexta (18), foram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro, e o próprio ex-presidente.
Fuga estava logo ali
Os três deixaram claro, com a conspiração contra os interesses brasileiros e com seus ataques ao STF, que uma fuga de Jair para a Flórida estava logo ali
Federal mira sede do PL
Também há ordens de busca em outros endereços, como na sede do PL em Brasília.
Foi nesse escritório em que a PF encontrou o documento que ficou conhecido como a minuta do golpe. Bolsonaro utiliza esse espaço para reuniões políticas com aliados e com o comando do partido.
Porre da tornozeleira
Enquanto “viúvas de Bolsonaro” ficaram se lamentando pelas medidas restritivas impostas pelo STF ao imbrochável, a esquerda manauara lotou o boteco Barriguudo´s, no conjunto Eldorado, na noite desta sexta-feira, no chamado “Porre da Tornozeleira”.
Ministros cancelados por Trump
O governo dos Estados Unidos decidiu cancelar o visto não só do ministro Alexandre de Moraes, mas também de outros sete magistrados do Supremo Tribunal Federal.
A medida é em retaliação a decisão de Moraes de por tornozeleira eletrônica no ex-presidente Jair Bolsonaro.
Familiares barrados
O cancelamento dos vistos se estende a familiares dos ministros do STF.
Na lista estão Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes.
Bolsonaristas são bem-vindos
A justificativa formal para anular os vistos, segundo divulgado pela Casa Branca, foi que as pessoas atingidas se enquadram em situação que "possivelmente teria consequências adversas e graves para a política externa dos EUA".
Bolsonaristas são bem-vindos
Já André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques não teriam sido prejudicados. Mendonça e Nunes Marques foram nomeados por Bolsonaro para o STF.
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Fux tem questionado votos e penas de acusados de tentativa de golpe no País. A decisão foi anunciada pelo secretário de Estado do governo de Donald Trump, Marco Rubio. Procurado, o STF não se manifestou.
Na calada da noite
Na madrugada do dia 17 de julho, enquanto o país dormia, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2159/21, que estabelece regras gerais de licenciamento ambiental e cria novos tipos de licença.
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A partir de agora “vai ser um garimpo” para aquelas para empreendimentos estratégicos e de adesão por compromisso com procedimentos simplificados e prazos menores para análise.
267 votos a favor
O documento aprovado pela Câmara dos Deputados, com 267 votos a favor e 116 contrários, incorpora 29 emendas do Senado, com parecer favorável do relator, deputado Zé Vitor (PL-MG). O texto aprovado será enviado à sanção presidencial.
Lei foi “decepada”
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, classificou como um verdadeiro desmonte a aprovação do projeto de lei do licenciamento ambiental pela Câmara dos Deputados.
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Em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta quinta-feira (18), Marina denunciou que a legislação ambiental brasileira foi “decepada” em uma votação que ocorreu durante a madrugada, às vésperas do recesso parlamentar, com sessões remotas e sob forte pressão de setores econômicos.
Efeito contrário
Já ao Estadão, Marina disse que o projeto é “extremamente duvidoso” e traz “imensa insegurança jurídica”.
— Os defensores do PL do Licenciamento Ambiental alegam que ele trará modernização e redução da burocracia, mas ocorrerá exatamente o contrário”, afirmou a ministra.
ÚLTIMA HORA
Somente um deputado do Amazonas votou contra o novo projeto de licenciamento ambiental
A bancada da Amazônia Legal na Câmara apoiou em peso o projeto de lei do novo licenciamento ambiental duramente criticado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Dos deputados de Estados que integram região presentes no plenário na madrugada desta quinta-feira, 17, 82% votaram a favor do texto
Do Estado do Amazonas, apenas Amom Mandel (Cidadania) rejeitou a proposta.
— Suspender licenças ambientais e enfraquecer os órgãos que deveriam proteger a floresta é caminhar rumo ao desastre. Vender isso como progresso é, no mínimo, má-fé com a população –, criticou Mandel.
O deputado declarou que foi contra o argumento de seus colegas de que o projeto seria um avanço para a pavimentação da BR-319, que liga o Amazonas ao restante do País.
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Além do Amazonas, integram a região: Acre, Amapá, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. Dos 72 parlamentares desses Estados que votaram no projeto, 59 apoiaram a proposta amplamente defendida pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
ORGULHO
A mansão da novela Vale Tudo, cenário emblemático da casa dos Roitman no remake exibido pela TV Globo, guarda uma história fascinante que atravessa o século XX. Localizada no bairro da Glória, no Rio de Janeiro, a residência pertenceu à russa Margarida Polak Lara, que viveu até os 107 anos. Ela ficou conhecida por sua forte personalidade e por uma trajetória marcante no mundo das corridas de cavalos. Ela morro no dia 8 de outubro de 2013.
Ao fugir do regime comunista, Margarida conheceu o milionário paulista Henrique de Toledo Lara em Paris. Posteriormente, mudou-se com ele para o Brasil, em 1932. O casal viveu intensamente. Com o passar dos anos, ela se destacou como figura influente no Jockey Club, tornando-se uma das damas mais tradicionais da alta sociedade brasileira. Desde então, a residência, com traços de arquitetura histórica e vista para a Baía de Guanabara, foi seu lar por décadas. Segundo relatos, o pesquisador Jean Menezes afirma que pessoas que conviveram com ela lembram de suas opiniões firmes e até radicais — “dignas da personagem Odete Roitman”, como ele ressalta..
VERGONHA
Os bolsonaristas se isolaram no aplauso a Donald Trump pela tarifa de 50% aos produtos brasileiros e tentaram explicar a medida absurda responsabilizando a Justiça brasileira. Segundo notícias, Bolsonaro está se desgastando com apoio a Trump e seus aliados querem blindá-lo.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), autoexilado nos EUA, usou as redes sociais para pedir que brasileiros agradeçam ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela imposição de tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros.
Na noite de quarta-feira (9), o filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou a decisão do governo estadunidense.
— Povo Brasileiro, vamos fazer o mundo ouvir a nossa voz. Coloque o seu agradecimento ao Presidente Donald Trump abaixo e vamos rumo à lei Magnistky! THANK YOU PRESIDENT TRUMP – MAKE BRAZIL FREE AGAIN – WE WANT MAGNISTKY!”, escreveu, em letras maiúsculas, numa demonstração cabal e vergonhosamente contra os interesses do Brasil.
OUTRAS PALAVRAS
“EU GOSTO DE ESCUTAR. EU APRENDI MUITO ESCUTANDO CUIDADOSAMENTE. A MAIORIA DAS PESSOAS NUNCA ESCUTA”, Ernest Hemingway
