O senador Plínio Valério (PSDB-AM) foi nesta terça-feira (7) ao presídio da Papuda, em Brasília, visitar sete amazonenses presos em Brasília por participar dos atos terroristas, de caráter golpista em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano.
Os amazonense estão presos porque participaram da turba enfurecida de bolsonaristas que não aceita o resultado da eleição, defende o golpe e a instalação de uma ditadura e por isso se acha no direito de invadir e vandalizar os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e Palácio da Alvorada.
No entanto, Plínio saiu de lá vitimizando os coitadinhos dos golpistas, ao gravar um vídeo onde diz, comovidamente:
— Dos cinco homens que conversei e das duas mulheres, nenhuma deles têm perfil de terrorista ou de bandido.
Então tá, em senador! Que dizer que invadir a sede do TSE, atirar cadeiras de ministros pelas janelas; estilhaçar vidraças; destruir móveis; invadir o Congresso Nacional; destruir peças histórias como relógio do século 17, feito pelo francês Balthazar Martinot, trazido por Dom João VI para o Brasil, em 1808; cortar a tela de um de nosso maiores pintores, Di Cavalcanti; roubar o documento original da Constituição Brasileira; invadir o Palácio do Planalto, destruir gabinetes, defecar sobre escrivaninhas... nada disso é crime? Nada disso é terrorismo? Coitadinhos deles, hein senador?
Criminosos, sim senhor!
Plínio Valério, que é formado em jornalismo deve desconhecer a a Lei 14.197/2021, do Código Penal Brasileiro, que aponta ser crime “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado democrático de direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”, com pena de reclusão de quatro a oito anos, além da pena correspondente à violência.
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O senador ficou tão comovido com a “ injustiça” praticada contra os golpistas que até levou um advogado para colocar à disposição dos amazonenses presidiários.
Que papelão!
Na maior cara de pau, após sair dos dois presídios onde os golpistas e terroristas estão presos, o senador amazonense pergunta a si mesmo, sobre visitar presos:
— É um papel de um senador? Não. Mas é o papel de um cristão. De uma pessoa que tem que ser solidário com quem está sendo injustiçado.
Perguntar não ofende
Ah, então se o senador é mesmo cristão, temos uma perguntinha pertinente a fazer.
Na ocasião em que os amazonenses estavam morrendo de Covid, sem vacina em sem oxigênio, o senador Plínio Valério esteve alguma vez em Manaus visitando um hospital de campanha ou uma casa de família enlutada?
Jogo político na Suframa
Mesmo sendo do PT, o vereador Sassá da Construção Civil (PT) não minimizou a demora do governo federal em escolher o novo superintendente da Suframa.
Sassá não poupou ninguém ao dizer que isso existe desde os governos passados.
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— Não é de agora esse um jogo político. Tem que ter um padrinho para indicar quem assume a Autarquia. Foi assim no governo do Collor de Mello, do José Sarney, do Fernando Henrique, e do Bolsonaro.
Apadrinhamento
O vereador chutou na canela até de Lula.
Segundo ele, seja quem for o presidente, do Lula, da Dilma, o superintendente tem que ser um nome que tenham um padrinho político forte.
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—E quem perde com isso é o povo de Manaus. Eles não colocam alguém profissional que entenda. Botam o afilhado político lá dentro”, criticou o parlamentar.
Pau no senador
Pra finalizar o assunto Suframa, o vereador Sassá criticou indiretamente, o senador Plínio Valério (PSDB).
— E no lugar de um senador que nós elegemos aqui, no lugar dele tá pedindo apoio para a Zona Franca, vai lá na cadeia visitar os golpistas, os pilantras, os bandidos. Porque o que fizeram dia 8 de janeiro, tanto faz ser esquerda ou direita. É bandido. E quem apoia bandido é bandido”, afirmou Sassá
De mulher pra mulher
A primeira-dama brasileira, Janja Lula da Silva, vai ter um encontro reservado com Jill Biden, esposa do presidente dos Estados Unidos, na sexta-feira (10), na Casa Branca, em Washington.
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O encontro é mais uma das agendas que compõem a viagem de membros do governo brasileiro, encabeçado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à capital americana.
Lula e Joe
Janja se reúne com a primeira-dama americana às 15h30 (horário de Brasília).
Duas horas mais tarde, às 17h30, é a vez de Lula e Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, sentarem à mesa
Salvem a Amazônia
Segundo o Planalto, entre as pautas que serão debatidos em Washington estão “a reativação do compromisso brasileiro com a conservação ambiental .
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Na esfera econômica, o foco é debater temas como a transição energética e geração de energia limpa.
Discurso de ódio
Entra na pauta também os desafios ligados à radicalização política e ao discurso de ódio no espaço virtual também são mencionados pelo Planalto na descrição das pautas da agenda.
Cabral livre
A Justiça do Rio decidiu, nesta quinta-feira (9), liberar o ex-governador do Rio Sérgio Cabral da prisão domiciliar. A determinação do TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) estabelece somente o cumprimento de medidas cautelares, como recolhimento noturno e proibição de falar com outros investigados.
Único punido da Lavajato
Em dezembro de 2022, Cabral deixou a cadeia após ficar seis anos na prisão, pelas acusações de corrupção em processos ligados à operação Lava-Jato no Rio.
Monitorado por tornozeleira eletrônica, ele passou a viver em um apartamento em área nobre na zona sul.
ÚLTIMA HORA
POLÍTICA “ETNOCIDA E RACISTA” – Damares. A queridinha de Bolsonaro, pode ser cassada
A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados apresentou, nesta quinta-feira (9), um pedido de cassação contra a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A solicitação foi enviada pelos parlamentares ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. O documento é assinado pelos 13 deputados federais da sigla e pelo presidente do partido, Juliano Medeiros. Na representação, o PSOL alega que, enquanto ministra, Damares teria usado a máquina pública para promover uma política “etnocida e racista” contra os indígenas, em especial os yanomamis. A sigla também acusa a senadora de perpetrar, junto ao ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier, e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma “política de morte”.
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Na representação, o PSOL alega que, enquanto ministra, Damares teria usado a máquina pública para promover uma política “etnocida e racista” contra os indígenas, em especial os yanomamis. A sigla também acusa a senadora de perpetrar, junto ao ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier, e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma “política de morte”.
ORGULHO
Quais são as melhores cidades do Brasil para os aposentados viverem? Muitos brasileiros sonham com este momento para descansar e curtir a vida. Com ele, vem a vontade de morar e conhecer lugares incríveis. É pensando nisso que separamos as 10 melhores cidades, segundo ranking divulgado. Um estudo selecionou as melhores cidades do Brasil para aposentados viverem. Santos, em São Paulo, aparece em primeiro lugar entre as grandes cidades. Detalhe: sete estão no interior de São Paulo e apenas uma, Niterói (RJ), na região metropolitana do Rio de Janeiro. Das 10 cidades que estão no topo, apenas duas são capitais: Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC).
VERGONHA
“Flávio Dino, vem buscar minha arma, seu merda!” Assim o deputado Sargento Fahur (PSD-PR) terminou discurso nesta quinta-feira (9) em evento na Câmara em defesa da indústria armamentista e do direito de o cidadão andar armado. O encontro, com representantes da indústria armamentista, foi organizado pelos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Julia Zanatta (PL-SC) e Marcos Polon (PL-MS) e aconteceu na manhã desta quinta no Auditório Nereu Ramos. Enquanto Sargento Fahur discursava de forma agressiva, uma criança aparece diversas vezes no vídeo correndo atrás dele.