O lulista Omar Aziz (PSD-AM) viveu esta semana uma situação no mínimo, curiosa. Recebeu um telefonema do bolsonarista Luciano Hang, conhecido como o “véio da Havan”.
O empresário apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez questão de ligar para o senador Omar, aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para agradecê-lo pela defesa da tributação como forma de defender o empresariado nacional.
— Ele [Luciano Hang] me ligou para agradecer meu discurso de ontem no plenário, no qual defendi a tributação para evitar uma concorrência desleal de empresas chinesas. O mundo todo está fazendo isso. Os Estados Unidos subiram os impostos de importação de carros elétricos chineses para evitar uma invasão no seu mercado –, disse o senador Omar Aziz.
Hang fez parte de um grupo de empresários que se envolveu diretamente na campanha da reeleição de Bolsonaro. Por sinal, o empresariado nacional, em sua maioria, votou no ex-presidente na última eleição, mas, agora, defendia uma medida que o filho dele criticava e buscava votos para derrotar o governo.
O rapaz só faz m (*)
Enquanto no plenário do Senado o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), numa prova de que só faz m (*) se esforçava para derrotar o governo e barrar a taxação das compras de sites internacionais,
O véio não é burro
Hang fez parte de um grupo de empresários que se envolveu diretamente na campanha da reeleição de Bolsonaro, mas não é burro.
Virou cassaca
Por sinal, o empresariado nacional, em sua maioria, votou no imbrochável na última eleição, mas, agora, defendia uma medida que o filho dele criticava e buscava votos para derrotar o governo.
Na política e nos negócios, virar cassaca às vezes é necessário.
Marketeiro fantasma
Ernesto Philemon, o marketeiro fantasma que entrega tudo para a coluna D&F, desde que seja mantida a sua identidade secreta, aponta que o deputado federal Silas Câmara (Republicanos) está barganhando seu apoio político o apoio político.
Silas entre David e Alberto
Silas, que escapou fedendo da cassação, balança entre David Almeida (Avante) e Roberto Cidade (UB).
Mas, no final, vai acabar pendendo para o lado de David, por conta da “pressão” dos senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB)
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— Eu acredito que essas indefinições do jogo eleitoral atrapalham mas estão caminhando para uma definição. Vide Silas Câmara que uma hora está de um lado e outra hora do outro, mas vai acabar ficando com David –, arrisca Philemon.
Dívida de gratidão
Segundo ele, isso deve acontecer porque Silas só não foi cassado porque Omar e Eduardo se articularam no TRE-AM, onde têm o apoio de cinco dos sete juízes .
— Então, Silas tem uma dívida de gratidão, memo que Roberto Cidade possa oferecer a ele mundos e fundos.
Fiel da balança
Como Philemon vê um pouco mais na frente, ele alerta que o apoio de Silas será fundamental para o tempo de rádio e televisão.
— Estou citando o exemplo de um partido grande, o Republicanos, que pra onde for tira quatro inserções de um ou aumenta quatro inserções de outro.
(Com) Fusão
Outra manobra que vem endo travada nos bastidores da pré-campanha a prefeito de Manaus foi revelada pelo marketeiro fantasma, que não poupa ninguém.
Segundo ele está sendo discutida a renúncia de uma candidatura para fortalecer o racha do governador Wilson Lima com o prefeito David Almeida.
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— Para não impor uma derrota ao governador, nas urnas, uma fusão seia feita entre o União Brasil o PL. Ou Roberto Cidade (UB) vira vice do Alberto Neto (PL) ou o Alberto Neto vira vice de Roberto – adiantou Philemon.
Nem que a vaca tussa!
Mas, língua de trapo que é, o informante secreto de D&F não resiste a uma alfinetada:
— O cerro seria Cidade renunciar em favor de Alberto, que está 5% à frente nas pesquisas de intenção de votos. Mas ele não renuncia porque é muito vaidoso!
Tortura nunca mais
Comissão de Defesa da Democracia (CDD) do Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira, 6, projeto que criminaliza a apologia à tortura e à instauração de regime ditatorial no País, de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE) .
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O texto propõe a alteração do Código Penal, incluindo pena de três a seis meses e multa a pessoas que fizerem apologia à tortura ou à implementação de uma ditadura.
Cadeia neles
A punição engloba os delitos feitos em ambiente virtual.
Infratores que fizerem parte do Ministério Público, do Poder Judiciário ou forem agentes públicos, serão detidos pelo tempo de seis meses a um ano e também pagarão multa.
Extradição
A representação da Polícia Federal (PF) em Buenos Aires está coordenando esforços para incluir os nomes dos foragidos dos atos de 8 de janeiro na Rede Anfast de capturas, que faz parte da Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol).
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Em resposta, o Brasil solicitará ao governo argentino a extradição desses indivíduos.
Milei me acode!
As estimativas da corporação é que hajam ao menos 65 dessas pessoas na Argentina.
Algumas delas solicitaram refúgio ao governo de Javier Milei.
ATO DE REPARAÇÃO – UnB analisa a concessão do diploma post mortem a Honestino Guimarães, ex-presidente da UNE assassinado pela ditadura
A Universidade de Brasília (UnB) decidiu, nesta sexta-feira (7/6), conceder um diploma acadêmico post mortem a Honestino Guimarães, estudante de geologia que desapareceu em 1973, durante a ditadura militar. A decisão foi anunciada na reunião do Conselho Universitário da UnB, pelo decano de Ensino de Graduação e membro do Conselho, Diego Madureira, que avaliou o parecer. Honestino Guimarães foi um notável líder estudantil cuja trajetória se entrelaça profundamente com a história da Universidade de Brasília e a luta contra a ditadura militar.
O então estudante foi o 1º colocado no primeiro vestibular para geologia realizado na UnB, em 1965 e posteriormente presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE.
No dia 10 de outubro de 1973, aos 26 anos, o líder estudantil foi sequestrado por agentes do Estado brasileiro. Desde então, Honestino é um desaparecido político. A confirmação pública da morte dele ocorreu em 1996 mas seu corpo nunca foi encontrado.
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Seus crimes, de acordo com a documentação produzida pela própria ditadura militar, eram participar e liderar mobilizações estudantis, manter a UNE (União Nacional dos Estudantes) em funcionamento clandestino e atuar numa organização de resistência contra a ditadura.
ORGULHO
O Botânica Office, empreendimento da construtora e incorporadora Engeco, está entre os finalistas do Prêmio Saint-Gobain AsBEA de Arquitetura, um dos mais importantes do nicho. Em construção na cidade de Manaus, o projeto é o único da Região Norte entre os melhores na categoria "Arquitetura Corporativa e de Interiores". Os vencedores serão anunciados nesta segunda-feira, dia 10 de junho, em São Paulo.
O concurso, promovido pelo grupo Saint-Gobain em parceria com Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, foi concebido para impulsionar a transformação do mercado arquitetônico brasileiro. O projeto de Manaus concorre com outros cinco na categoria. Ao todo, 17 projetos serão premiados em várias categorias.
— O reconhecimento do Botânica Office como finalista neste prestigiado prêmio é uma prova do compromisso da Engeco com a inovação e a excelência na arquitetura –, destaca o
diretor-presidente da Engeco, Porfírio Saldanha.
VERGONHA
Qual o interesse de Flávio Bolsonaro em defender tanto a privatização das praias? Ora, porque conheceu uma casa em uma ilha que foi da cantora Clara Nunes e ultimamente do jogador Richarlison e se apaixonou pelo paraíso, Em 2020, Flávio foi a Angra, em evento com o pai Jair Bolsonaro e com o Ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, para a inauguração de um aeroporto. Lá, conheceu e se encantou com a casa.
Aí entra na parada o polêmico advogado Willer Thomaz, representando Flávio Bolsonaro. Através de um processo enroladíssimo, com diversas suspeitas e acusações, conseguiu tirar a ilha de Richarlison e passar a Flávio, através de uma decisão 2ª Vara Cível da Comarca de Angra dos Reis, Ivan Pereira Mirancos Júnior. A alegação é que a propriedade estava com o foro (pagamento de aluguel à Marinha) atrasado. De fato, desde 1977 os sucessivos proprietários não haviam registrado a ilha na Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Uma liminar permitiu que Flávio tomasse posse da ilha por conta do não pagamento do foro, embora Richarlison estivesse negociando os atrasados.
OUTRAS PALAVRAS
“GANHEI PELA PRIMEIRA VEZ EM 58. CINCO MAIS OITO É IGUAL A TREZE. VOU GANHAR EM 94” (Zagallo)