Circula pelas redes sociais a captura de tela de uma suposta notícia do site G1 sobre um projeto de lei “para proibir partidas de sinuca por ser um jogo racista”. A iniciativa seria de autoria do deputado José Ricardo (PT-AM).
De acordo com o texto da imagem, o parlamentar teria alegado que a supremacia racial é representada pela bola branca do jogo. A mensagem diz ainda que a bola preta de número oito faria alusão a uma algema e isso remeteria ao tempo de escravidão dos negros. Por meio do projeto de verificação de notícias, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado.
A informação analisada pela Lupa – site de checagem de fatos do Brasil –, é falsa. Trata-se de uma montagem. A imagem foi manipulada através de um acesso ao código-fonte da página, o que torna possível manter o logotipo e o padrão visual do portal, mas alterar o título e o subtítulo.
Tem algo errado, Apolo!
O compositor Zeca Torres, autor do clássico “Porto de Lenha” que virou o “hino” de Manaus, participou do Prêmio Amazonas Cultura em Rede, da Secretaria de Estado da Cultura. Ao ser publicada a Lista Preliminar de Classificados, seu projeto figurava em 3º lugar, com a pontuação 49.60.
Quer dizer, Torres estava dentro.
Mas de repente, não mais que de repente, ao verificar a Lista Definitiva, observou estarrecido que o projeto havia sido sumariamente rebaixado do 3º para o 16º lugar, passando a constar então como a quarta opção do Cadastro de Reserva.
Denúncia grave
Ao analisar os números, Zeca Torres constatou algo ainda mais grave. Para que seu nome fosse excluído da condição de classificado, não foi necessário que nenhum outro concorrente obtivesse pontuação maior, pois nessa segunda lista a sua nota foi reduzida para 48,90,
Mistério no prêmio
Diante do mistério da redução de sua pontuação, o compositor, que também é jornalista, questiona a SEC, que deve uma explicação à sociedade.
— Como é possível, em um certame no qual são doze os classificados, o primeiro suplente substituir o terceiro colocado, quando a lógica seria substituir o décimo segundo?
E mais: Como se explica a pontuação já conquistada numa primeira instância de um certame ser reduzida ao ponto de rebaixar o concorrente treze posições, relegando-o ao 16º posto, quarto suplente de um Cadastro de Reserva? Com a palavra a SEC!
Arthur não silencia
O ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, concentrou sua metralhadora giratória na decisão do general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência, que concedeu sete autorizações de projetos de exploração de ouro na área conhecida como Cabeça do Cachorro, no município de São Gabriel da Cachoeira.
Santuário ameaçado
A Cabeça do Cachorro é considerado santuário ecológico do Amazonas e São Gabriel a cidade mais indígena do Brasil, com mais de 20 etnias do Rio Negro.
— Não entendo esse interesse do governo federal no garimpo, uma vez que a atividade é reconhecidamente sonegadora de impostos, sem contar que grande parte é financiada pelo crime organizado como forma de capitalização – questionou Virgílio.
Chega a ser burrice!
De acordo com o tucano, já são 81 autorizações de garimpo na Amazônia, desde 2019.
— É inacreditável e inaceitável. Chega a ser burrice mesmo, porque a floresta é fonte de vida e riqueza de todos os brasileiros –, afirmou Arthur.
Última fronteira
Ainda segundo Virgílio, os sistemas econômicos brasileiros estão se esgotando e a última fronteira de desenvolvimento do país e com perspectiva trilionária é a biodiversidade da Amazônia.
— Isso significa, em primeiro lugar, respeito à integridade da floresta, dos rios e à sabedoria dos povos indígenas, que podem ajudar a desvendar os segredos da floresta —, defendeu.
Não tem carnaval...
O vereador Raiff Matos (DC) fez uma sugestão ao David Almeida: Realocar os recursos destinados ao Réveillon da cidade para apoiar artistas da capital amazonense que ainda enfrentam dificuldades econômicas em razão da pandemia causada pela covid-19.
...mas te solidariedade!
Raiff lembra que as limitações impostas a estes profissionais nos seus trabalhos artísticos pela pandemia é a principal justificativa para a proposta de redirecionar a babita.
— Agora com essas novas variantes, muita gente vem colocando pé no freio no investimento de projetos artísticos –, acrescentou o vereador.
“Fora Bolsonaro” no vestibular
No último sábado (4/12), durante aplicação de uma prova na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), participantes notaram uma mensagem "escondida" nas instruções do Programa de Avaliação da Vida Escolar (PAVE).
Algumas palavras tinham letras em negrito e juntas formavam exatamente a frase "Fora Bolsonaro".
Prova tá valendo
Após tomar conhecimento do ocorrido, a UFPel afirmou, em nota, que já identificou o responsável pela mensagem e que um processo administrativo foi aberto para investigar o caso. Para a Universidade, a integridade do exame não foi prejudicada.
Nasce a Semseg
A Câmara Municipal aprovou, nesta segunda-feira (6/12), o Projeto de Lei 059/2021 que criou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg) no âmbito da estrutura do Executivo Municipal de Manaus.
Unindo forças
De acordo com o projeto, a Semseg terá de formular, executar, acompanhar e avaliar as políticas municipais de prevenção e combate à violência. A ideia é potencializar, integrar e harmonizar ações das forças públicas.
Cara de pau
O ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, Deltan Dallagnol, denunciado por diversos crimes, em nota nas redes sociais, criticou o Ministério Público Federal por defender a extinção do caso do triplex do Guarujá contra o ex-presidente Lula (PT).
O MPF reconheceu a prescrição do processo, citando a decisão do Supremo Tribunal Federal que anulou as condenações de Lula e transferiu o caso para Brasília.
Preso sem provas
O petista ficou preso por 580 dias sem provas, numa operação política que contou com a participação do STF. A Corte suprema, no entanto, após muita pressão, reconheceu que a condenação feita por Moro não valeu, pois ele foi declarado parcial.
Nº 3 no Amazonas
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), curtiu um passeio com a família pelo Amazonas durante o último sábado (4/12). Pelas redes sociais, o filho 03 do presidente da República e esposa Heloísa compartilharam alguns momentos da viagem, acompanhados da filha Georgia.
Fogo na chuva?
O casal esteve hospedado no flutuante Rio Negro Queen. Eduardo também fez um voo sobre a floresta Amazônica.
— Fui pessoalmente e não vi nenhum foco de incêndio. A propósito, as fotos deste post são de agora, não de nenhum fotógrafo falecido décadas atrás.
Perguntar não ofende
O filho 03 do Bolsonaro quer encontrar incêndio em pleno inverno amazônico, quando a chuva inunda floresta? Quer fogo? Então venha sobrevoar a Amazônia no verão.
ÚLTIMA HORA
TRISTE FIM – Maksoud Plaza fecha as portas para sempre
Após 42 anos de funcionamento, o hotel Maksoud Plaza fechou as portas na manhã desta terça-feira (7). Vendido por R$ 132 milhões para os empresários Fernando e Jussara Simões, o icônico estabelecimento encerra suas operações, deixando cerca 170 funcionários sem emprego e guardando sob sua estrutura diversas histórias que marcam o cenário cultural paulistano.
Os trabalhadores que ainda atuavam no local foram avisados sobre o fim das atividades do hotel histórico logo nas primeiras horas desta terça (7). Eles cumprirão contrato até o final de dezembro, quando o prédio será entregue para os empresários, donos do Grupo JSL.
Os empregados relataram que a empresa, que chegou a empregar mil pessoas em seu auge na década de 1980, possuía cerca de 320 funcionários no início da pandemia. Aproximadamente 155 foram demitidos no último ano. Os restantes já trabalhavam também em atividades como entrega via aplicativo para complementar a renda.
ORGULHO
Marighella, o filme de maior bilheteria do cinema brasileiro em 2021, já pode ser assistido em casa, na sua TV. Ele mostra um dos períodos mais terríveis da história do Brasil. E o que isso tem de notícia boa? Aprender com os erros do passado para que eles não se repitam no presente, nem no futuro! O filme, que estreou neste sábado, 4, no GloboPlay, passou por vários festivais, estreou com aplausos no Festival de Berlim e atingiu 88% de aprovação da crítica norte-americana – na média apurada pelo site Rotten Tomatoes. Com cenas duras como o “pau de arara”, torturas, perseguições e momentos em que o coração aperta, a produção conta a parte da vida de Carlos Marighella, político baiano e militante comunista, que chegou a ser considerado o inimigo número um da Ditadura Militar dos anos 1970.
VERGONHA
A Globo está no paredão. A emissora é alvo de mais de 17 mil processos da Justiça do Trabalho e da esfera cível, sendo a grande maioria deles movido por ex-funcionários de diversas áreas da emissora. De acordo com informações do Notícias na TV, a “explosão” se deu após a unificação do Grupo Globo, em 2017. Desde então, foram mais de quatro mil novas ações protocoladas por ex-funcionários. O grande volume de petições pode gerar um problema judicial para a Globo nos próximos dois anos, quando os casos serão julgados.