Após o anúncio da empresa Apple de vender o iPhone12 sem os acessórios, o deputado Serafim Corrêa (PSB) alertou para a possibilidade de 10 mil demissões no Polo Industrial de Manaus (PIM), caso a medida seja adotada no Brasil. De acordo com Serafim, a decisão da Apple de vender separadamente o celular e os acessórios, além de complicar a situação do consumidor que vai gastar mais, desarticula o Polo Industrial de Manaus.
— É aqui que se fabrica o carregador, o cabo e o fone de ouvido –, alertou o deputado.
Repercussão em Brasília
Sarafa lembrou que a mesma preocupação foi manifestada pelo deputado Marcelo Ramos (PL), na Câmara Federal.
— Quero, portanto, somar a minha voz a voz do deputado Marcelo Ramos, no sentido de que o governo brasileiro não permita que isso seja adotado no Brasil.
Quebradeira
Serafim também disse esperar que a Suframa não admita isso, “porque vai ser a quebradeira de várias empresas que empregam 10 mil brasileiros no meio da floresta amazônica com tecnologia de ponta. Faço voto que seja possível reverter”, concluiu”, advertiu.
Perdemos Rosha
O jornalismo do Amazonas perdeu um grande profissional vítima de Covid-19. Morreu nesta terça-feira, 10, o jornalista e cartunista J. Rosha que desde os anos 1980 fazia de sua profissão uma “arma” em defesa dos povos indígenas e dos excluídos.
Em defesa dos índios
Além de desenhar charges, Rosha comandava o programa “A Voz dos Povos Indígenas na 87,9FM. Também foi diretor do Sindicato dos Jornalistas e atualmente trabalhava na rádio A Voz das Comunidades.
Abono aos professores
A proposta de usar verba do Fundeb para abono aos professores faz sentido. Senão vejamos: Por causa da pandemia do coronavírus, que fechou escolas públicas por quase cinco meses, o governo do Amazonas deve economizar até o final do ano cerca de R$ 200 milhões provenientes do Fundo.
Abono aos professores 2
Para garantir que os recursos sejam usados na valorização dos de transformar verba da Fundeb em profissionais da Educação, o deputado estadual Fausto Jr. (PRTB) sugeriu nesta terça-feira (10) que o dinheiro não usado do Fundeb seja transformado em abono salarial.
Candidatos bolsonaristas...
Nas principais capitais do país, os candidatos apoiados por Bolsonaro, de forma mais ou menos explícita, patinam nas pesquisas eleitorais.
... Patinam nas eleições!
Em Manaus, Coronel Menezes (Patriota) é apenas o sexto colocado, com cerca de 6% das intenções de voto, segundo pesquisas recentes. Entre os nomes associados a Bolsonaro, ainda aparece, o capitão Alberto Neto e o major e Romero Reis, que também.
Ladeira abaixo
O mesmo está acontecendo com Celso Russomanno (Republicanos), candidato a prefeito de São Paulo, que bastou tirar uma foto com Bolsonaro pra começar a despencar nas pesquisas. De líder disparado, Russomanno começa a repetir desempenho de eleições anteriores, em que foi perdendo apoio e nem sequer chegou ao segundo turno.
Crivella come poeira
Bolsonaro dança com Crivella, mas quem pode dançar nas urnas é o prefeito. No Rio, por exemplo, Crivella está em segundo e Eduardo Paes (DEM), em primeiro. Bolsonaro pediu voto para Crivella na última semana, mas falou ao eleitor que “se não quiser votar nele, fique tranquilo”. Na mesma transmissão ao vivo, evitou criticar Paes e o chamou de “bom administrador”.
Evitando o capitão
Em Fortaleza, o também Capitão Wagner (Pros) aparece em segundo lugar, mas está num pleito muito disputado entre ele e os candidatos Sarto (PDT), aliado de Ciro Gomes, e a petista Luiziane Lins. Além disso, o aliado de Bolsonaro na capital cearense tem evitado vincular seu nome ao do presidente, por causa da baixa popularidade no estado, que tem ampla influência de setores da esquerda.
Minas é PSD
Em Belo Horizonte, onde o atual prefeito Alexandre Kalil (PSD) caminha com folga para a reeleição, o candidato que tem a simpatia de Bolsonaro, Bruno Engler (PRTB), tem pouco mais de 3% das intenções de voto, segundo pesquisas recentes.
Direita deu xabu
De acordo com alguns analistas políticos, aquela explosão de extrema-direita que se viu em 2018, que começa a se enraizar na sociedade, que vai pra rua, que aponta até para rutpura institucional, não está tão ativada neste momento. As redes de extrema-direita do bolsonarismo não estão dando a demonstração de força que deram em 2018, avaliam.
Puxão de orelha
— Não dá para brincar com crianças, não dá para brincar com obra pública, não dá para brincar com dinheiro público!
O puxão de orelha foi dado pelo prefeito Arthur Virgílio (PSDB) em vistoria às instalações de duas novas creches, no Tarumã e Tarumã-Açu, zona Oeste. O prefeito ao cobrou que as obras sejam entregues até o final do ano, para que não prejudiquem, aproximadamente, 3 mil crianças.
Caso contrário
Virgílio disse que tirou a manhã para fiscalizar obras, que têm o perigo de não ser entregues este ano.
— O prazo é até dezembro e o que tenho visto me deixa extremamente preocupado. Encontrei a obra parada e agora quero que eles coloquem trabalhadores nos três turnos.
Ele ameaçou que se a empresa não entregar a obra, “terão responsabilização muito séria”, avisou.
A própria Porcina
Regina Duarte é tão inquieta e desastrada quanto a personagem Porcina, que encarnou em Roque Santeiro”, novela de Dias Gomes. A ex-secretária de Cultura de Jair Bolsonaro Regina Duarte convocou seu seguidores por meio de sua conta no Instagram no sábado (7) a falarem sobre eleições.
Não aprende
Regina, que volta a tratar de política após ser excluída por Bolsonaro do governo federal, levou, porém, invertida dos próprios seguidores. Fica quieta pelo amor de Deus, já basta os vexames já acontecidos contigo”, escreveu um fã.
“Vai fazer uma novela, uma peça de teatro… Algo útil para a cultura e para a população. Coisa que você não faz há muito muito tempo!” –, respondeu outro.
O povo quer saber
O que o presidente Jair Bolsonaro quis dizer – aos se referir aos estados Unidos –, com uma solução “apenas pela diplomacia não dá” e que “depois que acabar a saliva tem que ter pólvora”?
O presidente citou a frase ao reagir às possibilidades do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, de aplicar sanções econômicas ao Brasil diante da condução frágil do governo no combate ao desmatamento na Amazônia. Sem citar o nome de Biden, disse que uma solução “apenas pela diplomacia não dá” e que “depois que acabar a saliva tem que ter pólvora”.
ÚLTIMA HORA
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou que a Anvisa preste explicações sobre a decisão que paralisou os testes da vacina chinesa CoronaVac contra a Covid-19. O órgão tem 48 horas para cumprir a ordem. No despacho, o ministro exige que a Anvisa, "observado o âmbito de sua autonomia técnica, preste informações complementares àquelas já ofertadas pela Presidência da República e pela AGU acerca dos critérios utilizados para proceder os estudos concernentes a vacina CoronaVac, sobre o estágio de aprovação dessa vacina e demais vacinas contra a Covid-19".
O "evento adverso grave", alegado pela Anvisa para suspender os testes da vacina chinesa foi suicídio do voluntário que participava dos testes da vacina CoronaVac, indicou o boletim de ocorrência obtido nesta terça-feira (10) pela TV Globo.
ORGULHO
Se vocês anda pendurado no Serasa, a hora pra limpar o nome é esta. 10 milhões de consumidores brasileiros poderão quitar dívidas por apenas R$ 50. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 9, pela Serasa. A ação faz parte do 26º Feirão Limpa Nome, que permite renegociar dívidas atrasadas com até 99% de desconto. O feirão começou na semana passada e vai até o fia 30 deste mês. Participam da iniciativa mais de 50 empresas de diversos segmentos, como lojas de departamento, companhias telefônicas, bancos e faculdades. Com as ações, 64 milhões de consumidores poderão regularizar suas dívidas.
VERGONHA
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou o Twitter hoje à noite para rebater um discurso que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou mais cedo no Palácio do Planalto, em Brasília. Bolsonaro afirmou que o Brasil teria "que deixar de ser um país de maricas" e enfrentar a covid-19 — "maricas" é um termo homofóbico. Além disso, Maia fez referência a outra fala de Bolsonaro, que afirmou que o Brasil precisa usar a "pólvora" para proteger a Amazônia, e não a diplomacia. "Entre pólvora, maricas e o risco à hiperinflação, temos mais de 160 mil mortos no país, uma economia frágil e um estado às escuras. Em nome da Câmara dos Deputados, reafirmo o nosso compromisso com a vacina, a independência dos órgãos reguladores e com a responsabilidade fiscal", escreveu Maia. Diz isso, mas continua sentado em uma pilha de mais de 50 pedidos de impeachment.