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Dito & Feito - “Não é o DiCaprio que vai salvar a Amazônia. Somos nós, brasileiros"

A ambientalista Valcléia Solidade, representante da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) esteve na primeira edição do Fórum Latino-Americano de Economia Verde, organizado pela Agência EFE em São Paulo, e colocou a boca no trombone.

A ambientalista Valcléia Solidade, representante da  Fundação Amazonas Sustentável (FAS) esteve na primeira edição do Fórum Latino-Americano de Economia Verde, organizado pela Agência EFE em São Paulo, e colocou a boca no trombone.

Em entrevistas à imprensa,  alertou para a situação “crítica” das comunidades rurais que vivem na Amazônia brasileira, devido à seca histórica na região. Valcléia também cobrou investimento público para evitar a emigração dos seus habitantes.

O governo brasileiro anunciou apoio para drenar os rios e facilitar a navegação, além de enviar ajuda humanitária às comunidades afetadas. Mas, para a ambientalista, os anúncios são “ações paliativas que não vão resolver fundamentalmente a situação” e pede que se vá além, com investimentos de longo prazo em saneamento básico e capital humano.

— Não é o Leonardo DiCaprio que vai salvar a Amazônia. Somos nós, brasileiros, que temos que salvá-la. Como sociedade, temos que exigir que nossos representantes tomem atitudes para resolver o problema – frisou Solidade.

Curto e grosso

— Estou convencido de que esse não é um país de merda como têm dito, mas que esse é um grande país!

Este foi o recado, curto e grosso, de  Sergio Massa após a votação do primeiro turno na Argentina;

País de m (*)

Primeiro colocado na eleição, o peronista mirou em Javier Milei – uma espécie de “Bolsonaro” argentino –, sem que o adversário fosse citado.

No entanto, deu pra perceber que foi um chega pra lá no discurso de Milei que, durante a campanha, recomendou a jovens que tenham condições para "deixar esse país de merda".

O alvo da vez

Presidente da CPI das ONGs, o senador Plínio Valério (PSDSB-AM) agora voltou seus ataques ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela fiscalização da reserva Reserva Extrativista Chico Mendes.

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Isso depois que a comissão realizou uma diligência externa e audiência pública em Epitaciolândia (AC).

Só um lado da moeda

Durante as atividades, os parlamentares receberam denúncias de moradores contra agentes do ICMBio.

As acusações vão desde o boicote à infraestrutura, como a destruição de uma ponte e o impedimento de construção de uma escola, até a prática de violência física e ameaça de morte.

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Só que a CPI não ouviu o lado de quem apoia a reserva e acredita no trabalho do instituto. Só ouviu o lado contra e isso não é correto.

Chamou de câncer

Segundo Plínio a CPI deve apresentar ao Ministério Público Federal (MPF), na quarta-feira (25), representação contra funcionários do ICMBio.

— É uma situação indignante que se transforma em revolta. Sentimos a obrigação de agir contra o ICMBio para que esses abusos e arbitrariedades cessem.

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O tucano de Eirunepé disse que vai entrar com medidas antes que a CPI acabe.

— Precisamos combater esse câncer que é o ICMBio — disse o senador

Desafinado

Aliás, Plínio Valério é o único que vem desafinando na bancada do Amazonas no senado.

Na votação do projeto de lei que estabelece o Marco Temporal para a demarcação de terras indígenas foi o único a votar a favor.

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No placar final, o Marco Temporal foi aprovado com 43 votos favoráveis e 21 contrários. Plínio votou a favor e Eduardo Braga e Omar Aziz, contra.

Eduardo muda reforma

O relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM), pretende propor alíquotas diferenciadas para profissionais liberais, como advogados, engenheiros, médicos e contadores.

A taxa deve ser menor do que a tributação cobrada de forma geral em outros tipos de contrato de trabalho.

Sem definição

Contudo, o percentual ainda não está definido.

Braga explicou que que não há definição sobre a alíquota  porque há uma pretensão na proposta apresentada pela OAB.

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— Nós estamos com uma contraproposta. Mas acho que vai dar entendimento e a gente espera que até amanhã [24] a gente possa definir –, disse Dudu.

Paga e não bufa!

Transitou em julgado a decisão que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a pagar indenização coletiva a jornalistas por danos morais em R$ 50 mil.

A decisão foi promulgada pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Ódio a jornalistas

O valor da multa será revertido ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos de São Paulo.

A ação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo alegou que Bolsonaro “atacava sistematicamente” a categoria de “forma agressiva” em seus pronunciamentos e nas redes sociais.

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O sindicato dos jornalistas registrou 175 supostas “agressões” de Bolsonaro contra a imprensa em 2020.

Ataques homofóbicos

A fonte é o relatório “Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil, da Federação Nacional dos Jornalistas”.

O relatório do sindicato apresenta exemplos, como os “ataques homofóbicos, xingamentos, agressões às mulheres jornalistas durante entrevistas e até a ameaça de dar socos em um profissional”.

Cria vergonha!

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) divulgou em suas redes sociais informações falsas sobre um ato realizado na ONU contra o governo dos EUA.

Nesta semana, ela publicou uma suposta notícia de que, na sede das Nações Unidas em Genebra, a delegação brasileira teria virado as costas quando a embaixadora americana, Michele Taylor, tomou a palavra para discursar durante o Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Nem estavam lá

O evento em Genebra se referia ao exame da política de direitos humanos dos EUA e, segundo fontes do alto escalão do Itamaraty, a delegação brasileira nem sequer participou do protesto. Na chancelaria, a postagem da senadora circulou em meio a indignação

Correu do pau!

Após a revelação por parte do UOL da desinformação publicada pela senadora, Damares retirou a postagem do ar e se disse "vítima".

Mas ela não explicou que havia sido questionada pela reportagem sobre o fato, antes da decisão de apagar a suposta notícia

ORGULHO

Grande Othelo é um dos nomes fundamentais da história do cinema brasileiro. Um grande ator, querido pelo público. Mas nem sempre foi assim.  O documentário mostra que o artista, por conta do racismo e da falta de memória, não alcançou o reconhecimento a que teria direito. Embora brilhasse no palco do Cassino da Urca, entrava e saía do lugar pela porta dos fundos, como outros atores e cantores negros. Ao longo do filme, ele se queixa mais de uma vez dos cachês que recebia, muitas vezes inferiores aos de colegas brancos em papéis equivalentes. “Othelo, o Grande" nos faz lembrar da força de intérpretes negros no cinema. Em ambos os casos, o país que ajudou a cultivar esses talentos foi o mesmo que, mais tarde, não soube reconhecer a grandeza das suas trajetórias”, publica a Folha de S. Paulo.

VERGONHA

A Cara do pai: Eduardo com Javier Milei, a cópia argentina de Bolsonaro

Filhos de Bolsonaro não se cansam dedar vexame. Na Argentina para acompanhar as eleições do país que acontecem neste domingo (22/10), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi expulso de um canal de TV. Quando concedia uma entrevista ao vivo ao canal local C5N, foi retirado do ar ao defender o porte de armas. O parlamentar endossa a candidatura do economista Javier Milei, da extrema-direita, para a presidência do país. Eduardo Bolsonaro defendeu uma exame prático de disparo de arma de fogo, para que os argentinos tenham condições de legítima defesa. Após a declaração, o áudio da entrevista foi retirado. As informações são do portal Metrópolis

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