Em 4 de março de 2021, um dia após o Brasil completar o quinto recorde seguido de mortes por COVID-19 em 24 horas, o presidente Jair Bolsonaro atacou de forma sórdida as medidas preventivas contra o avanço do novo coronavírus, como o isolamento social.
— Nós temos de enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos de enfrentar os problemas”, afirmou o presidente.
Agora, ao retornar ao Brasil derrotado por um político que ficou dois anos na cadeia – e pelo força da democracia o retirou do poder, acabando com os desmandos e o deboche –, quem anda com mimimi, choramingando pelos cantos, é ele. Jair esqueceu que não é mais presidente e queria continuar tendo acesso a carros blindados de maneira ilegal, mas o governo Lula (PT), tirou a mamata dele. Com isso, o ex-presidente reclamou, nesta 5ª.feira (30), em vídeos que começaram a ser disparados pelos robôs nas redes bolsonaristas. O mimimi ocorreu momentos após sua chegada ao Brasil nesta 5ª. Foi na sede do PL que Bolsonaro acusou o governo Lula de tirar dois carros blindados que ele teria direito antes das férias nos EUA.
— Até segunda-feira [27.mar.23], eu tinha direito a dois carros blindados. Após o anúncio da chegada aqui, a Casa Civil retirou –, reclamou Bolsonaro no vídeo.
Agora é a nossa vez de dizer:
— Chega de frescura e de mimimi, Bolsonaro! Vai ficar chorando até quando?
Já chegou mentindo
O ex-capitão mentiu ao dizer que existe uma previsão legal da cedência desses veículos para ex-presidentes.
Mas isso não é verdade. Responsável por fornecer os automóveis, a Casa Civil, no entanto, explicou que o decreto que regula o uso de veículos por ex-presidentes não prevê que os veículos sejam blindados.
O que diz a Lei
O texto do decreto 6.381 de fevereiro de 2008 afirma que "findo o mandato do Presidente da República", o ex-presidente terá direito: "aos serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal; a dois veículos oficiais, com respectivos motoristas". Em nota, a Casa Civil afirma que "nenhum ex-presidente tem direito a utilização de carro blindado".
Vem chumbo quente por aí
E por falar no “coiso”, ele não anda dormindo direito porque teme o que está vindo por aí.
Afinal, já foi convocado para depor à Polícia Federal no caso das joias na próxima quarta-feira.
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E agora sua defesa e dois aliados alertaram para a possibilidade de receber nos próximos dias, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, uma nova intimação, dessa vez para prestar esclarecimentos sobre o 8 de janeiro.
Autoria intelectual
A pedido da Procuradoria-Geral da República, Moraes incluiu Bolsonaro como investigado no inquérito 4.921, que apura a "instigação e autoria intelectual dos atos antidemocráticos".
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Como terroristas, os bolsonaristas de verde e amarelo
invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, graças ao compartilhamento de um vídeo no Facebook.
Chegou a hora
A Procuradoria pediu que Bolsonaro fosse interrogado.
Em seu despacho, Moraes escreveu: "Diante das notícias de que o ex-presidente não se encontra no território brasileiro, o pedido de realização do interrogatório do representado Jair Messias Bolsonaro será apreciado posteriormente, no momento oportuno."
Aproveita, Xandão!
Na avaliação de advogados e dos aliados, o retorno ao Brasil converteu Bolsonaro numa oportunidade a ser aproveitada por Moraes.
Na decisão de janeiro, o ministro anotou que o capitão pode ter contribuído "de maneira muito relevante" para insuflar os atos golpistas que depredaram prédios públicos.
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É ou não é motivo para tirar o sono?
Aquilo roxo
Como diria Fernando Collor, o prefeito David Almeida está provando que tem “ aquilo roxo”.
Nesta sexta-feira (31), ele sancionou a Lei nº 3.024/2023, aprovada na Câmara Municipal, que proíbe a instalação dos medidores aéreos de energia na cidade de Manaus, acabando de vez com a polêmica.
Poluição visual
Na ocasião, David destacou que uma das questões do projeto é a poluição visual causada pelos medidores aéreos nas ruas de Manaus.
Para o prefeito todos aqueles cabos de fio que já existe, mais os medidores traz uma poluição visual muito grande na cidade.
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— Eu acredito que a partir de agora nós temos um marco legal para tratar não só da questão dos medidores, mas principalmente das fiações aéreas que existem nos nossos postes –, completou o presidente da câmara, vereador Caio Assis.
O pré-sal do Amazonas
A perfuração de poços pela Petrobras na foz do rio Amazonas virou um verdadeiro quiproquó
Depois de muito puxa-encolhe, agora é a vez do presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, dizer que a exploração traz riscos que estão sendo avaliados pelo, disse o presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, em entrevista à coluna.
Petrobrás segura a onda?
Segundo Agostinho, é preciso avaliar se a Petrobras tem capacidade de conter um acidente de vazamento de petróleo na região e avaliar o impacto que poderia haver na fauna marinha devido à extração.
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O Ibama deve responder ao pedido de licenciamento do poço planejado pela estatal, no Amapá, em cerca de sessenta dias.
E.T de Varginha
Acredite se quiser, o E.T de Varginha será tombado com patrimônio cultural Imaterial.
É o que pretende a Prefeitura do município, no Sul de Minas, que já estuda tombar o caso do famoso extraterreste.
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Em março, o Conselho do Patrimônio Cultural de Varginha acolheu pedidos dos moradores para que uma pesquisa mais consistente alimente o Dossiê de Registro municipal com informações referentes à aparição do suposto extraterrestre.
A lenda do E.T
A lenda do ET de Varginha surgiu em 1996, depois que moradores da cidade relataram ter avistado OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) e possíveis seres não humanos misteriosos.
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Os “causos” ganharam força e fizeram com que o município se tornasse conhecido mundialmente como a “cidade do ET”.
ÚLTIMA HORA
Golpe de 31 de março. É melhor esquecer!
No 31 de março são lembrados os 59 anos do golpe militar no Brasil. Pela primeira vez em cinco anos, as Forças Armadas não tiveram cerimônia de prestígio ao golpe (chamado por elas de contragolpe) que instaurou uma ditadura de duas décadas .
As Forças Armadas punirão qualquer oficial que comemore o golpe militar de 1964 ou participarem de eventos que celebrem o regime ditatorial, nesta sexta-feira (31). As informações foram repassadas à Folha de S. Paulo por interlocutores do comandante do Exército, Tomás Paiva.
A propósito, festejar o quê? Em 2014, um relatório final foi divulgado listando o nome de pessoas que foram mortas ou desaparecidas durante o regime. 191 assassinadas e 243 desaparecidas — ou seja, 434 pessoas no total. Segundo a organização internacional não governamental de direitos humanos, a Human Rights Watch, aproximadamente 20 mil pessoas foram torturadas no período brasileiro.
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O documento consolidado pela Comissão da Verdade foi redigido por seis comissários que afirmaram que os crimes cometidos no período, como assassinatos, a prática da tortura, desaparecimentos políticos e ocultação de cadáveres foram "crimes contra a humanidade" e alegaram que os atos fizeram parte de uma “política sistemática” que durou todos os anos da ditadura. E mais, como escreveu Florestan Fernandes Jr, os 20 anos em que os generais se alternavam na presidência da república foi “marcado pelo aprofundamento da exclusão social, corrupção, censura, impunidade, perseguição, tortura como instrumento de política de Estado, morte de intelectuais, educadores, artistas e trabalhadores”. Então, festejar o quê?
ORGULHO
Os números são da Amazonastur. Em março, cerca de 7 mil cruzeiristas estrangeiros passaram pelo Amazonas. Dos sete navios que atracaram no Amazonas, quatro chegaram ao estado pela primeira vez.
O maior movimento da temporada de cruzeiros 2022/2023 foi registrado justamente em março, conforme adiantou o presidente da Amazonastur, Gustavo Sampaio.
— Eles passaram por destinos como Manaus e Parintins, na região da Serra da Valéria. O destino Amazonas foi conhecido por quase sete mil pessoas, turistas internacionais. É importante frisar que isso representa um trabalho de ordenamento, formatação e promoção do destino Amazonas –, disse o presidente.
VERGONHA
A Justiça Federal acatou as denúncias encaminhadas por funcionárias da Caixa Econômica Federal contra seu ex-presidente, Pedro Guimarães. Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Guimarães passa a ser réu em sete processos por assédio sexual, denunciados em junho de 2022 e que resultaram em sua saída da diretoria do banco, mesmo negando a realização dos crimes. A gestão de Guimarães foi marcada por uma série de problemas envolvendo o relacionamento da diretoria com os demais quadros da empresa. Além da série de denúncias por assédio sexual supostamente cometido por ele e pelos demais diretores da estatal, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) identificou que 60% dos funcionários já haviam sofrido algum caso de assédio moral no ano anterior.