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'Ketamina era usada pra eles alcançarem outra dimensão', explica delegado em Manaus

A suspeita é que Djidja possa ter sofrido uma overdose devido ao uso da droga

Djidja, Cleusimar e Ademar
Djidja, Cleusimar e Ademar

Não acabou. As investigações sobre a morte de Dilemar Cardoso Carlos da Silva, 32 anos, conhecida como “Djidja Cardoso”, a ex-sinhazinha do boi Garantido, estão sendo conduzidas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Djidja foi encontrada sem vida na manhã da última terça-feira (28/05), em sua residência no bairro Cidade Nova.

Segundo o delegado Danniel Antony, adjunto da DEHS, a morte dela está envolta na possibilidade do uso de medicamentos fármacos narcolépticos e psicotrópicos, havendo também a possibilidade de ter ocorrido um excesso da droga que possa tê-la levado à morte em relação à seita da família.

“Estamos investigando a situação, mas a questão da autoria de alguém que possa tê-la medicado ainda está sob investigação na DEHS. Estamos em uma fase preliminar em relação à coleta de depoimentos e informações, incluindo áudios e mídias que circulam em redes sociais e aplicativos de mensagens, para verificar sua veracidade”, detalhou Antony.

Ademar e Cleusimar Cardoso são, respectivamente, irmão e mãe da vítima. A suspeita é que Djidja possa ter sofrido uma overdose devido ao uso indiscriminado da ketamina durante um dos rituais da seita religiosa liderada pela família.

“Eles induziam os seguidores a acreditar que, com a utilização compulsória da ketamina iriam transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”, explicou o delegado.
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