A apatia de nossos políticos em Brasília pode ser demonstrada no recente episódio onde o presidente Jair Bolsonaro, usando a sua verve maledicente, agrediu o prefeito Arthur Virgílio (PSDB) chamando-o de “vagabundo”. Bolsonaro atacou também a memória do pai do prefeito, o senador Artur Virgílio Filho, um cidadão honrado, um político íntegro e ético, que fez história nesse país. Diante de ofensas tão graves, há de se perguntar: Alguém da nossa bancada saiu em defesa de Arthur Virgílio? Nada, silêncio total. Nenhum discurso, nenhuma linha, nenhuma frase indignada.
Fábio faz falta
Com certeza Bolsonaro receberia o troco se ainda estivessem por lá um senador com o perfil do saudoso Fábio Lucena, que nunca levou desaforo para casa. Principalmente quando estava em jogo a honra do Amazonas ou dos amazonenses.
O que está em jogo
O que está em jogo não em jogo não é gostar ou não gostar do refeito Arthur Virgílio. O que está em jogo é o respeito à cidade de Manaus, à instituição prefeitura e aos filhos da terra.
Jamais se curvariam
Aliás, o próprio Arthur Neto ou seu pai, Arthur Virgílio Filho, se no Congresso Nacional ainda estivessem, não deixariam passar em branco agressão tão hedionda. Aliás, quantos políticos do Amazonas Arthur defendeu quando estava no Senado Federal? Alguém aí lembra?
Omissão é covardia
O que nossos representantes em Brasília não atentaram é que, ao se referir ao prefeito de forma vulgar, infame, além de quebrar o decoro que cargo impõe, Bolsonaro agride a todos os políticos do Amazonas. Depois, não custa nada lembrar uma frase antiga:
— Omissão é um tipo de covardia que se transforma em vício...
Ai de ti, Brasil!
E Em menos de um mês, dois ministros da Saúde caíram por não concordarem com as imposições de Bolsonaro, que não acredita na gravidade da covid-19 e quer acabar com o isolamento social. Mesmo sabendo que o sistema de saúde do país não suportará o aumento de casos de contaminação pelo novo coronavírus. Comenta-se em Brasília que , com o pedido de demissão de Nelson Teich, que não aceitou mudar os protocolos de uso da cloroquina para combater o novo coronavírus, efetivamente, é o presidente Jair Bolsonaro quem comandará o Ministério da Saúde.
Loucura, loucura
E aí, todas as suas loucuras serão acatadas sem qualquer questionamento, seja quem for o nomeado.
Show de horrores
Falando em Teich, o prefeito Arthur Virgílio lamentou a queda do ministro da Saúde.
— Ninguém aguenta mais o Bolsonaro. Assisto estarrecido à saída do ministro da Saúde, Nelson Teich. O presidente Bolsonaro continua com seu 'show' de ingestão à frente do maior cargo Executivo do nosso país.
Algo de Hitler
Para Virgílio, o maior inimigo da pandemia é o presidente da República.
— Nós dizemos para a população ficar em casa e ele manda ir para a rua. Eu não consigo entendê-lo e nem apreciar o que ele faz. O presidente falou em abrir tudo, o que significa dizer que ele tem alguma coisa do Hitler dentro dele. É um genocida –, desabafou o prefeito.
É um tirano
Para Arthur, a demissão de ministros em plena pandemia é um forte e claro sinal de incompetência.
— Age como um tirano, quem não concorda é retirado, sem que sejam medidas as consequências de tal atitude.
Até quando, Guedes?
Saindo do foco da saúde, Arthur voltou sua preocupação para a economia:
— Não sei até quando o ministro Paulo Guedes irá aguentar as desfeitas e afrontas –, disse Arthur Virgílio Neto.
Caiu atirando
Alvo da Operação Seronato, o deputado federal Delegado Pablo (PSL) caiu atirando. Disse que qualquer suposta acusação a seu respeito é “infundada, mentirosa e improcedente”.
— Não tenho dúvidas de que sou um dos deputados mais atuantes da Câmara Federal e todos tem conhecimento sobre o meu trabalho como parlamentar e como Delegado de Polícia – disparou.
Jura inocência
A operação Seronato investiga práticas de crimes como corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Pablo é licenciado da corporação.
— Os que procuram denegrir minha imagem com o objetivo de tirar um Delegado da Polícia Federal da política, por meio de perseguição, divulgando mentiras de maneira irresponsável, deixo um recado claro: vocês não colocarão freio em meu trabalho pelo povo –, dispara.
Está demorando
A demora no pagamento dos R$ 600 de auxílio emergencial para trabalhadores informais de baixa renda durante a pandemia do coronavírus recebeu fortes críticas de senadores nas redes sociais nesta quinta-feira (14).
É pra ontem
Os parlamentares cobraram mais eficiência na liberação do benefício, defendendo a importância desse pagamento na situação de crise econômica e sanitária.
Povo tem pressa
O senador Eduardo Braga (MDB-AM)) apelou à Caixa para liberar novos créditos.
— O povo mais humilde precisa, com urgência, desse recurso – cobrou.
Braga também pediu pelo Twitter a sanção presidencial ao projeto que amplia o rol de categorias de trabalhadores atendidos pelo auxílio emergencial.
Guerra da gasolina
Associação civil de direito privado , o Instituto de Direitos do Terceiro Setor (IDTS), ingressou na manhã desta sexta-feira (15), com uma Ação Civil Pública (ACP) contra os postos de combustíveis de Manaus. Apesar de o consumidor notar uma ligeira queda nos preços, o pedido é para que haja o repasse total das reduções anunciadas pela Petrobras que ultrapassam 50%, desde o ano passado.
Povo exige
Para o presidente em exercício da entidade, Joabe Nascimento de Castro, esse é um desejo de toda população, independente da condição social ou financeira.
Vai doer no bolso
A ação solicita a imposição de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a cada estabelecimento, em caso de descumprimento de uma eventual decisão favorável aos Consumidores.
ÚLTIMA HORA
A Igreja Católica alertou nesta quinta-feira para o risco de "etnocídio" na região amazônica da Bolívia, ameaçada por incêndios florestais como os de 2019, a produção de transgênicos e o novo coronavírus. A área queimada intencionalmente para habilitar campos de cultivo poderia se multiplicar este ano, após o governo autorizar os transgênicos, em uma região cujos habitantes também estão desamparados devido à Covid-19, advertiu a Rede Eclesiástica da Amazônia Boliviana (Repam).
ORGULHO
O governo da Eslovênia declarou quinta-feira (14) o fim da epidemia de Covid-19. Com isso, as fronteiras eslovenas foram reabertas. Apesar do anúncio, as autoridades mantêm algumas medidas preventivas para evitar novos surtos. A epidemia na Eslovênia durou 63 dias. O país foi o primeiro da União Europeia a anunciar o fim do surto de coronavírus. Segundo o primeiro-ministro Janez Jansa, a nação tem hoje a melhor situação clínica da Europa.
VERGONHA
A demissão do segundo ministro da Saúde do Brasil, Nelson Teich, em menos de um mês, repercutiu na mídia internacional nesta sexta-feira, 15. O New York Times destaca que a saída de Teich acontece ao mesmo tempo em que "governadores e prefeitos em grande parte do país instruem os brasileiros a ficar em casa o máximo possível", enquanto "Bolsonaro implorou para que saíssem e trabalhassem. Ele "repetidamente minimizou a pandemia" e chegou a chamá-la de "uma gripezinha". Já o Washington Post escreve que a saída do oncologista Nelson Teich “perturbou ainda mais o que tem sido a resposta errática e desorganizada do Brasil à pandemia de coronavírus".