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White Martins realiza operações logísticas inéditas para levar oxigênio até o Amazonas

A White Martins segue realizando uma operação sem precedentes no Brasil, em parceria com as autoridades governamentais e as Forças Armadas, para manter o fornecimento de 80 mil metros cúbicos de oxigênio por dia no estado do Amazonas. Até o momento, a empresa já deslocou para a região, que apresenta um cenário logístico extremamente desafiador, 92 equipamentos criogênicos. Um deles, um isotanque de oxigênio líquido, foi transportado em um voo piloto na maior aeronave de carga da FAB, o KC390 fabricado pela Embraer, no dia 01/02, carregado com seis mil metros cúbicos de oxigênio líquido.

O transporte deste tipo de equipamento em uma aeronave era inédito até então no continente americano e, após superar vários desafios técnicos, os especialistas da White Martins junto com os especialistas da FAB submeteram a qualificação do transporte de oxigênio líquido neste tipo de aeronave aos órgãos competentes. Com a continuidade deste modal aéreo, haverá um incremento de cerca de 6 mil metros cúbicos de oxigênio líquido por dia no estado do Amazonas. Este volume poderá ser ampliado de acordo com a disponibilidade da aeronave e demais questões logísticas. Para que o transporte fosse realizado dentro da limitação de peso permitido da aeronave KC390, que é 17.5 toneladas, o isotanque está sendo transportado no avião com seis mil metros cúbicos de oxigênio líquido, cerca de 50% de sua capacidade total.

Outro reforço de peso que a White Martins está trazendo para a região é um tanque com capacidade para 90 mil metros cúbicos de oxigênio, o equivalente a cerca de 9 mil cilindros de oxigênio. Esta é a maior carga de oxigênio líquido já transportada por vias fluviais no Brasil. O transporte do tanque, que pesa cerca de 54 toneladas vazio, teve início na unidade da White Martins em Capuava (SP), de onde o equipamento foi deslocado por transporte rodoviário, por meio de uma parceria com a concessionária Ecovias, até o Porto de Santos, no litoral de São Paulo, no dia 18 de janeiro. Na tarde do dia 19, embarcou no Navio Patrulha Oceânica P121 - Apa, disponibilizado pela Marinha do Brasil, para ser transportado até o Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA).

Na noite do dia 26, o tanque foi içado e transferido para uma balsa dedicada, com capacidade de carga de 500 toneladas, e seguiu até o porto de Belém (PA), onde chegou na tarde do dia 27/1. Assim que chegou a Belém, o equipamento foi resfriado e abastecido com oxigênio líquido, operação que levou cerca de dois dias. Quando cheio, o tanque pesa 180 toneladas. Agora, embarcado em uma balsa dedicada, segue com destino a Manaus e a previsão é que o equipamento chegue na região até o dia 08/02.

Em parceria com as Forças Armadas, iniciativas incluem modais aéreos e fluviais

Após a retirada do produto em Manaus, o tanque permanecerá embarcado na balsa dedicada e retornará ao Porto de Belém para que a operação seja repetida, continuamente, enquanto for necessário. Para se ter uma ideia da complexidade desta operação, a fabricação de um tanque desse tipo leva no mínimo 180 dias, incluindo o prazo para especificação de engenharia, compra de material e construção.

Além disso, a White Martins despachou via cabotagem 14 isotanques de sua planta em Cabo de Santo Agostinho (PE), pelo Porto de Suape, no dia 30/01, com destino a Manaus. Cada isotanque está carregado com 14 mil metros cúbicos de oxigênio líquido e a expectativa é que a viagem até Manaus dure cerca de nove dias. A programação é que os isotanques retornem vazios para Suape para serem reabastecidos e retornem para Manaus também de maneira contínua, enquanto for necessário.

Como a maioria das ruas de Manaus não permite o acesso de carretas criogênicas de grande porte, a companhia adicionou à frota local dois veículos de menor porte para levar o produto até os tanques criogênicos dos hospitais. A programação de receber cerca de 25 mil metros cúbicos por semana, a partir da planta da InveGas, empresa do mesmo grupo da White Martins, localizada no Polo Petroquímico de José, na cidade de Barcelona na Venezuela, também segue acontecendo, uma vez que a carga esteja liberada para entrada no país pelas autoridades competentes. Este deslocamento representa uma viagem de quase dois mil quilômetros.

Todas estas ações fazem parte dos esforços da empresa para aumentar a disponibilidade de oxigênio na região, diante da situação de calamidade pública no estado do Amazonas devido à pandemia de Covid-19. A White Martins seguirá cumprindo seu papel social e realizando todos os seus esforços para salvar vidas e disponibilizar a maior quantidade de oxigênio possível à Secretaria Estadual de Saúde, indo muito além das suas obrigações contratuais. O envolvimento da logística própria e de terceiros, com o suporte das Forças Armadas e dos governos em todas as esferas, é determinante para a manutenção da capacidade atual e para a sua expansão.

Em paralelo, é imprescindível que as autoridades de Saúde mantenham o monitoramento constante da sua demanda no Estado do Amazonas, sinalizando apropriadamente e de forma antecipada qualquer incremento, real ou potencial, do volume de gases, bem como eventuais expansões das unidades hospitalares que demandem oxigênio. Estes estabelecimentos são responsáveis pela gestão da saúde e têm acesso a dados que compõem o panorama epidemiológico da COVID-19, como o índice e a velocidade de contágio da doença, o crescimento da taxa de ocupação de leitos, a abertura de novos leitos, a implantação de hospitais de campanha, a quantidade de pacientes atendidos, bem como a classificação dos casos. A White Martins - como qualquer fornecedor deste insumo - não tem condições de fazer qualquer prognóstico acerca da evolução abrupta ou exponencial da demanda.

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