O deputado Serafim Corrêa fez um veemente protesto nesta sexta-feira contra o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Para o líder do PSB, o caminho que o governo Bolsonaro está tomando é de “expulsar as indústrias da Amazônia e querer fazer disso aqui um grande polo de pecuária, um grande polo de mineração e isso não vai dar certo”.
Serafim disse que está sendo anunciado como grande vitória que o governo elevará a alíquota do IPI do polo de concentrados para 8%.
— Antes de mais nada é preciso fazer contas. No ano de 2020, teremos seis meses com alíquota de 8% e seis meses com alíquota de 4%. Então, na verdade, a alíquota é de 6%. Isso é a primeira mentira!
Insegurança jurídica
O segundo problema, que de acordo com Sarafa deve ser combatido de forma veemente, é a maneira como o governo Bolsonaro se comporta, que gera instabilidade jurídica, insegurança no Pólo Industrial de Manaus (PIM).
— Quem é o investidor estrangeiro virá para Manaus sem uma alíquota alta de IPI? Porque só vem para Manaus, produtos que tenha alíquota alta de IPI. Quem tiver alíquota zero de IPI, aí não tem incentivo. Não tendo incentivo, ele não vem. O resultado é que isso gera uma insegurança que novos não virão.
Aviso prévio
O que vejo é que estão matando aos poucos a indústria brasileira, principalmente a indústria amazonense.
— Agora tem uma coisa que ficou mais séria, uma espécie de aviso prévio: estou te dando 6 meses para veres se com alíquota de 4% tu ficas ou não ficas. Tem seis meses para decidires a sua vida.
Polo de mineração
Para serafim isso é um risco muito grande para nós, porque depois que se for a indústria de concentrados vai a de eletroeletrônico, vai a de motocicleta.
— O caminho que o governo Bolsonaro está tomando, e merece o meu repúdio, é de expulsar as indústrias da Amazônia e querer fazer disso aqui um grande polo de pecuária, um grande polo de mineração e isso não vai dar certo.
Passou a mão na cabeça
O deputado Marcelo Ramos (PL) votou pela permanência do deputado Wilson Santiago (PTB-PB) determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.
Assim, o parlamentar, que é investigado por crimes de peculato, lavagem de dinheiro, fraude licitatória e formação de organização criminosa, poderá voltar a exercer seu mandato.
Só ele votou
Relator do caso, Ramos conseguiu 233 votos favoráveis ao seu parecer que recomendava a permanência do deputado no cargo.
O fato curioso, é que desses 233 votos, apenas um foi do Amazonas. Adivinhe de quem? Do próprio relator, Marcelo.
Guilhotina
Os deputados Capitão Alberto Neto (Republicanos), Delegado Pablo (PSL), Bosco Saraiva (Solidariedade) e José Ricardo (PT) votaram contra o parecer de Ramos. Isto é, a favor de que deputado acusado de corrupção fosse afastado do cargo.
Tirou da reta
Já os deputados, Sidney Leite (PSD), Silas Câmara (PRB) e Átila Lins (PSD), escafederam-se e não votaram, por estarem ausentes na hora da votação.
Só falta a fogueira
Para os cegos que insistem em dizer que a volta da censura é “exagero” dos “esquerdo[atas”, o governo de Rondônia determinou, nesta quinta-feira (6), que fossem recolhidos dezenas de livros das bibliotecas das escolas do estado. Entre eles clássicos da literatura brasileira como "Macunaíma", "Agosto" e "Os Sertões".
Prática nazista
A lista de obras censuradas continha 43 títulos.
Autores consagrados como Carlos Heitor Cony, Euclides da Cunha, Ferreira Gullar e Nelson Rodrigues. Também foram citados os livros "O Castelo", de Franz Kafka, "Memórias Póstumas de Bras Cubas", de Machado de Assis, "A Vida como ela é" e "Beijo no Asfalto", de Nelson Rodrigues.
Como se sabe, ódio ao livro era uma prática do nazismo, que fazia fogueira e queimava montanhas deles, com a população em volta, ajudando a jogar os livros no fogo.
Quem mandou
O governador de Rondônia é o Coronel Marcos Rocha (PSL), que já foi chefe do Centro de Inteligência da PM/RO e secretário municipal de educação de Porto Velho.
Encaixotados
Os livros já haviam sido inclusive colocados em caixas para serem recolhidos, a pedido das coordenadorias de educação. A carta do secretário era justamente dirigida aos coordenadores regionais.
A lista dos
Professores e outros funcionários da rede conseguiram acessar o documento, datado de quarta-feira (5), no sistema interno do governo, meio pelo qual os comunicados são feitos atualmente.
No entanto, às 14h15, o memorando foi tornado "restrito" e não era possível mais visualizar seu conteúdo.
Coisa de comunista
Dizem que “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, estava na lista por causa do nome a “Cuba”, que, para o governador, deve ser coisa daquele comunista Fidel Castro”.
Alto-Falante mudo
Em novembro, uma edição do programa musical Alto-Falante, exibido pela estatal TV Brasil, não foi ao ar.
Segundo funcionários da emissora, a atração foi suspensa justamente por veicular o videoclipe da música que dá título ao disco de Arnaldo.
"Autoritarismo não existe/ sectarismo não existe/ xenofobia não existe/ fanatismo não existe/ bruxa fantasma bicho-papão/ o real resiste/ é só pesadelo, depois passa", diz a letra da canção.
Forma de censura
A TV Brasil alegou que cancelou o programa para a entrada de flashes sobre a final da Copa Libertadores da América, entre os times Flamengo e River Plate.
Arnaldo conta que ficou sabendo da história por meio das redes sociais.
— É uma TV estatal, qualquer música que confronte pode se esperar uma reação. Acho que é uma forma de censura, mas é possível ouvir a música por outros meios. Ainda existe espaço para a gente contestar as coisas –, disse o poeta.
Menor preço?
O Procon-AM verificou que o menor preço da gasolina praticado na capital amazonense é de R$ 4,69.
Perguntar não ofende: se esse é o menor preço, imagina o piir?r
Omar e Braga reagem
Os senadores Omar Aziz (PSD-AM),Eduardo Braga (MDB-AM) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) manifestaram insatisfação com o governo em torno da reforma tributária.
Guedes insiste
Mesmo assim o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender um novo imposto (sobre transações eletrônicas ou sobre “produtos do pecado”) para reduzir a tributação que as empresas pagam sobre os salários dos empregados.
Teimosia
Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha dito em entrevista ao Estadão que a reforma tributária é prioridade, Guedes insistiu na estratégia que já foi rejeitada tanto pelo presidente como pelo Congresso em conversas com os senadores nesta semana.
Médico na escola
Projeto do senador Plínio Valério (PSDB-AM) estabelece que as crianças que ingressarem no ensino fundamental (1º ano) terão o direito de passar por uma avaliação de saúde que detecta doenças básicas.
De acordo com o senador a matéria tem o objetivo de descobrir quais alunos têm problemas de visão, auditivos, neuromotores, psicológicos, cognitivos, de saúde bucal ou alguma doença endêmica e avaliar a situação vacinal e nutricional.
Bateria de exames
Pelo projeto, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA — Lei 8.069, de 1990) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394, de 1996), as escolas terão que manter um prontuário de saúde dos estudantes.
Encaminha ao SUS
Assim será possível encontrar a avaliação feita no ingresso do ensino fundamental e o histórico fornecido pelos responsáveis, inclusive com informações sobre alergias e doenças comuns da infância.
Aquelas que tiverem enfermidades serão encaminhadas para tratamento no SUS.
EM ALTA
O “Novo Burguer” brasileiro, feito de fibra de caju, já está sendo vendido, inicialmente, em uma rede supermercados do Rio de Janeiro. O produto desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, tem na fórmula fibra de caju, proteína de soja, cebola, tomate, pimentão, corante natural e temperos. Ele garantem que a sensação ao comer é similar à da carne. Os pesquisadores começaram a trabalhar nessa alternativa à carne animal em 2007.
EM BAIXA
O clima de tensão no Presídio Federal de Brasília é preocupante. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizou o emprego das Forças Armadas “na garantia da lei e da ordem” na área externa da penitenciária. . O Decreto nº10.233 foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (07/02/2020). O complexo abriga as principais lideranças da facção criminosa, entre elas, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Recentemente, vazou a existência de um plano de fuga para resgatar o chefe máximo do PCC na capital federal. A organização criminosa teria desembolsado cerca de R$ 200 ilhões para comprar armamento de alto calibre e carros blindados. O reforço na segurança tem caráter preventivo e objetivo de mostrar a força do estado.