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Levantamento divulgado segunda-feira, 17,  pelo Greenpeace alerta que, entre os dias 16 de julho e 15 de agosto, a Amazônia registrou 20.473 focos de calor. Todos são ilegais, segundo a ONG, já que o governo federal decretou uma moratória do fogo que proíbe queimadas no bioma por um período de 120 dias. O quadro mais grave ocorreu na primeira quinzena de agosto, quando foram vistos mais de 15 mil focos em toda a Amazônia Legal, incluindo 868 em 30 Terras Indígenas, além de 4.042 em 30 Unidades de Conservação.

Grileiros e agricultores usam o fogo para limpar áreas que posteriormente serão usadas para agropecuária ou especulação. Segundo o Greenpeace, “a prática se tornou ainda mais comum com a falta de fiscalização e o desmantelamento dos órgãos ambientais”.

Estratégia ineficiente

De acordo com Cristiane Mazzetti, porta-voz da campanha de Amazônia do Greenpeace, os números evidenciam que a estratégia adotada pelo governo federal é ineficiente para conter a destruição da floresta mais biodiversa do planeta.

— Proibir queimadas no papel não funciona sem um trabalho eficiente de comando e controle exercido por órgãos competentes –, adverte Mazzeti.

Militarização

Para o ambientalista, os número e as imagens “falam por si”. A militarização do combate ao desmatamento, instituída pela Operação Verde Brasil 2, não está conseguindo conter as queimadas:

— O governo precisará fazer muito mais se quiser evitar os mesmos estragos do ano passado e ações de fachada não mudarão o cenário.

Mundo estarrecido

Bem a propósito, sobre o “inferno” que arde na Amazônia, o prefeito Arthur Virgílio (PSDB) alertou que o desmatamentos e queimadas “virarão questão internacional”, disse ele criticando a política ambiental do governo Bolsonaro.

Gritos da floresta

Aliás, as críticas do prefeito de Manaus ao presidente Jair Bolsonaro, por sua inércia em ações ambientais e de saúde, ganham cada vez mais força internacional.

Deu no Financial

A versão on-line do jornal inglês Financial Times desta segunda-feira, 17/8, traz um artigo do jornalista Andres Schipani, intitulado “Os indígenas amazônicos enfrentam a devastação do vírus 'invasor’”, citando o quanto a pandemia vem sendo arrasadora na região, sobretudo aos povos tradicionais da Amazônia.

Desengaveta

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou, em pronunciamento nesta terça-feira (18), que mesmo depois da pandemia continuará a defender dois projetos dele que, “se tivessem sido votados durante o estado de calamidade pública, seriam benéficos para a população”. Um deles, o PL 3.057/2020, proíbe os bancos de limitarem o uso do dinheiro depositado na conta-corrente do consumidor.

Aumenta o limite

Essa limitação, segundo ele,  dificulta, por exemplo, o pagamento de contas durante a crise sanitária.

— E exige que o cliente vá ao banco para quitar o débito ou para pedir o aumento do limite imposto pela instituição.

Crime de peculato

Já o PL 2.739/2020 penaliza com mais rigor quem for responsabilizado pela prática do crime de peculato, quando o dinheiro desviado tiver como destino a saúde. Pelo texto, nesses casos o juiz pode aumentar o tempo da pena de um a dois terços.

— Punir com mais rigor aqueles que continuam tripudiando, continuam cometendo um crime hediondo, que é desviar verbas da saúde. Então, a pandemia tem de servir para isso, para que nós legisladores possamos corrigir essas distorções, por meio da lei.

Combate à corrupção

O governador Wilson Lima sancionou a Lei 5.211/2020, que cria a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), no âmbito da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).

Delegado

A lei, que  tem como atribuição prevenir, reprimir e promover o combate à corrupção, desvio de recursos públicos praticados contra o patrimônio público, foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 14 de agosto. E  já  e a unidade já tem titular. É o delegado Guilherme Torres Ferreira.

Vida no palco

O Teatro Manauara e o Manauara Shopping irão retomar as atividades no palco do teatro a partir do dia 3 de setembro.

O projeto “Manauara Cultural: Nossa Arte Resiste” marca a reabertura da casa após quatro meses sem apresentações por conta da pandemia de coronavírus.

Abrem-se as cortinas

A nova temporada  terá quatro dias seguidos de shows de artes cênicas, humor, música e dança com nomes de referência da cena cultural contemporânea da cidade.

Desinfecção

Atendendo aos protocolos exigidos pelos órgãos de saúde pública, o Teatro Manauara irá reabrir com apenas metade de sua capacidade de lotação.

Além de instalar pontos de higienização de mãos com álcool em gel 70%, distanciamento de 1,5m entre as cadeiras.

Queda o PIB

Produto Interno Bruto ( PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) caiu 8,7% no segundo trimestre deste ano, em relação ao período imediatamente anterior. É o que indica o Monitor do PIB , divulgado hoje (18) pela Fundação Getulio Vargas.

O pior desde 80

De acordo com o coordenador do Monitor do PIB-FGV , Cláudio Considera , o resultado da economia no segundo trimestre foi “o pior já vivenciado pelo país desde 1980”.

Base Arpão ataca

A Base Fluvial Arpão, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), começou a dizer a que veio. Durante operação  no porto de Coari, prendeu um peruano traficando mais de 7,6 mil pílulas de remédios abortivos.

Homem aborto

A prisão ocorreu na manhã desta segunda-feira (17/08). A abordagem foi realizada na embarcação Glória de Deus, onde ocorreram as revistas. Ao todo, foram encontradas 540 cartelas do medicamento Cytotec dentro da bolsa do peruano de 42 anos.

Musa dos anos 80

Morreu na madrugada desta terça-feira no Rio a ex-modelo, musa dos anos 80, e empresária Adriana Salituro, aos 58 anos.

Ela estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Adriana sofria de púrpura, uma doença autoimune caracterizada pela destruição das plaquetas.

Garota da capa

Adriana Salituro fez sucesso como modelo na década de 80, sendo da mesma geração de outras musas, como Monique Evans, Luiza Brunet e Magda Cotrofe.

Ela estampou capas de revistas da época, foi destaque no carnaval carioca e chegou a trabalhar como atriz no filme "Manobra radical".

ÚLTIMA HORA

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), afirmou que o projeto da Lei do Gás será incluído na pauta da próxima terça (25).

A proposta será apresentada ao plenário pelo deputado Laércio Oliveira (PP/SE). O texto é o mesmo que foi aprovado por unanimidade na Comissão de Minas e Energia (CME) no ano passado e Laércio Oliveira garante que não fará alterações.

O relator defende que projeto é suficiente para “resgatar o Brasil de um retrocesso de dez anos, para reduzir o custo da molécula do gás”. Ele participou, com Jair Bolsonaro (sem partido) e outras autoridades, da inauguração da UTE Porto de Sergipe I, da Celse, projeto de geração de energia integrado com um terminal de GNL. Com 1,5 GW de capacidade, é a maior usina termoelétrica em operação na América Latina, segundo o MME.

ORGULHO

A vida do motoboy Matheus Pires Barbosa deu uma guinada depois daquele vídeo, sendo humilhado por um homem em um condomínio de Luxo em Valinhos, no interior de São Paulo. A boa nova agora é que ele vai abandonar as entregas de comida e trabalhar na agência de publicidade Avellar, pra realizar o sonho de ser editor de vídeos. Matheus foi convidado pelo empreendedor Rapha Avellar, 29 anos, CEO da agência de publicidade Avellar e da Cria School.  A Avellar é uma agência especializada em estratégias digitais e tem entre os clientes gigantes como a Ambev, Tinder, MRV e XP Investimentos. Matheus vai trabalhar na unidade da Vila Olímpia, em São Paulo, com edição de vídeos e marketing digital.

VERGONHA

Por unanimidade, o STF condenou o deputado bolsonarista Delegado Éder Mauro (PSD-PA) pelo crime de difamação, por ter divulgado "fake news" sobre o ex-deputado Jean Wyllys, em 2015. A sentença estabelecida foi de um ano de prisão, convertida em pagamento de 30 salários mínimos. De acordo com a ação, em maio de 2015, Éder Mauro publicou em uma rede social um vídeo de uma fala do então deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). O deputado do PSOL discursava na CPI que investigava a mortes de jovens negros. Wyllys disse, na ocasião: “Então, há um imaginário impregnado, sobretudo nos agentes das forças de segurança, de que uma pessoa negra e pobre é potencialmente perigosa, é mais perigosa do que uma pessoa branca de classe média”. No vídeo editado nas redes sociais de Mauro, a declaração de Wyllys passou a ser: “Uma pessoa negra e pobre é potencialmente perigosa”, o que atribuiu ao deputado uma declaração de conotação racista.

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