O líder dos caminhoneiros, Wallace Landim, o Chorão, mandou um recado ao presidente a Bolsonaro: “A categoria não tem como rodar. Os pobres estão sem comida. A responsabilidade é sua”.
Presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Chorão, afirmou nesta segunda-feira (23) que Jair Bolsonaro (PL) precisa chamar para si a responsabilidade pelo alto preço dos combustíveis no Brasil.
— Chame a responsabilidade, porque senão esse país vai estar parado, e a responsabilidade é sua –, advertiu o caminhoneiro.
O líder dos caminhoneiros afirmou também que a categoria foi pega de surpresa com a troca de comando na presidência da Petrobrás e cobrou transparência em relação ao estoque do diesel no mercado interno.
— Ou o senhor chama a responsabilidade, chama o conselho administrativo da Petrobras, chama o Ministério da Economia, quem o senhor quiser. Porque, senão, esse país vai parar novamente —, ameaçou.
Sem direito a comer
De acordo com Chorão, a categoria já está parando por não ter condições de rodar, a classe pobre não tem condições de comer.
— Chame a responsabilidade, porque senão esse país vai estar parado, e a responsabilidade é sua", disse Landim. O relato dele foi publicado pela coluna Painel.
Pau mandado
Ficou claro que, ao afastar o vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marcelo Ramos (PSD-AM) o presidente da Casa, Arthur Lira, “faz tudo o que o seu mestre (Bolsonaro) mandar”.
Um manda...
Após ser destituído do cargo, Marcelo Ramos (PSD-AM) afirmou que a decisão tomada por Arthur Lira ao assinar sua destituição é uma "decisão política" e uma "ordem do Presidente da República ".
— A decisão do presidente da Câmara não é regimental e nem jurídica, é política –, disse o amazonense em pronunciamento nesta terça-feira (24).
...Outro obedece!
“É extremamente sensível do ponto de vista democrático quando o Presidente da República, numa live, pede a destituição do vice-presidente da Câmara e encontra na presidência alguém capaz de cumprir essa ordem" –, declarou o deputado no Twitter, referindo-se a Arthur Lira, chefe da Casa, que assinou a destituição.
O custo da floresta
Para manter 83% da Amazônia brasileira sob proteção, uma área de cerca de 3,5 milhões de km², seriam necessários cerca de US$ 2,25 bilhões anuais, ou R$ 10,8 bilhões.
A cifra parece grande, mas é três vezes menor do que o valor gasto pelo Governo Bolsonaro em emendas parlamentares.
Farra com o erário
Puxada pelo chamado “orçamento secreto”, a média de gastos com tais emendas na atual gestão chegou a R$ 34,8 bilhões/ano, segundo levantamento da Associação Contas Abertas.
Quem diz
Os valores para a manutenção da floresta em pé foram calculados por pesquisadores da Universidade de Miami (EUA), Museu Paraense Emílio Goeldi, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Conservação Internacional do Brasil, e publicados no último dia 18 na revista científica Perspectives in Ecology and Conservation.
Quem te viu...
Ciro Gomes virou mesmo cabo eleitoral de Jair Bolsonaro.
Os ataques do pré-candidato do PDT ao Planalto têm sido usados inclusive por aliados do presidente Jair Bolsonaro para criticar o petista.
...Quem te vê!
No fim de semana, uma declaração de Ciro durante “live” com o humorista Gregório Duvivier, que é eleitor de Lula, ficou entre os assuntos mais comentados do fim de semana.
A hashtag “OLulaNaoEinocenteBabaca” foi impulsionada, principalmente, por perfis bolsonaristas.
Dá-lhe, Tiririca!
O deputado federal Tiririca (PL-SP) subiu o tom e afirmou que não disputará a eleição caso o seu partido mantenha e decisão de entregar o número 2222, que o identificava na urna, a Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.
Assim como o pai, o nº 2 é recém-filiado à legenda. O palhaço deixou claro, em entrevista ao jornal O Globo, que considerou "falta de respeito" por parte da sigla.
Fim de carreira
O deputado rechaçou a tese de que a saída do páreo eleitoral de outubro poria fim à carreira política dele:
— Estou super chateado, achei uma falta de respeito do partido. Quando precisaram de mim, ajudei a eleger um monte de deputado –, justificou Tiririca
Pior não fica
Tiririca estreou nas urnas nas urnas em 2010 com o bordão "Pior que está não fica" e foi o mais votado do país, com 1,3 milhão de votos. Graças à votação dele, o PL (na época, PR) conseguiu mais quatro cadeiras na Câmara.
Em 2014, o artista perdeu votos, mas ainda assim somou 1 milhão de votos. Já em 2018, o parlamentar se reelegeu por São Paulo com 455 mil votos.
Pagando os pecados
Deltan Dallagnol foi às redes sociais reclamar de ter sido intimado pelo TCU a pagar R$ 2,8 milhões por supostas diárias recebidas na época da Lava Jato.
O caso está sendo investigado por Bruno Dantas, a pedido de Lucas Furtado.
— O TCU quer cobrar de mim e de outros procuradores o dinheiro investido para recuperar R$ 15 bilhões –, diz o ex-procurador, que é candidato a deputado federal pelo Podemos.
Esperneando
No vídeo, Deltan ressalta que Dantas é apadrinhado de Renan Calheiros e esteve no jantar em homenagem a Lula, em São Paulo, em dezembro passado.
Ele diz que vai recorrer à Justiça comum.
Perguntar não ofende
Por que Deltan não pede ajuda a Bolsonaro, o mais beneficiado quando ele e Moro colocaram Lula na cadeia, para tirá-lo de uma eleição ganha?
ÚLTIMA HORA
Saída de Dória beneficia Lula e eleição pode ser decidida no Primeiro Turno
De acordo com o diretor da Quaest, Felipe Nunes, dados coletados em março projetavam que uma saída de Doria do páreo beneficiaria de forma mais ou menos igual os dois líderes das pesquisas: Lula e Bolsonaro.
Dos entrevistados que afirmaram que votariam em Doria, 25% deles disseram que sua segunda opção de voto era Lula. Bolsonaro herdaria 7%, Ciro Gomes ficaria com 14% e Sergio Moro, que ainda figurava como pré-candidato, obteria 19%. Nunes afirma que, considerando a semelhança do eleitorado de Moro com Bolsonaro, ele estima que os eleitores de Doria que tinham Moro como segunda opção migrariam naturalmente para Bolsonaro. "A gente percebe que a distribuição das intenções de voto de Doria fica razoavelmente dividida entre Lula e Bolsonaro. Na prática, isso favorece mais o Lula, uma vez que não há uma migração significativa de votos para o seu principal adversário. Quem está na frente, continua na frente", explica Nunes.
O pesquisador afirma que, do ponto de vista numérico, a desistência de Doria pode favorecer a resolução das eleições presidenciais ainda no primeiro turno.
"Quando você diminui as opções em uma eleição que está tão concentrada em dois nomes, aumentam as chances de você ter uma eleição em primeiro turno", explica. No Brasil, a eleição termina no primeiro turno se algum candidato tiver a maioria absoluta dos votos, excluindo os brancos e nulos - ou seja, mais de 50% dos votos válidos.
ORGULHO
Aconteceu no Texas, lá nos Estados Unidos. Uma criança de 2 anos surpreendeu a mãe ao pedir 31 hambúrgueres no McDonald’s pelo celular. O menino, chamado Barett Golden, se aproveitou do aparelho desbloqueado, começou a mexer e acabou fazendo o pedido sem querer. Depois do susto, ela e o filho fizeram a alegria da vizinhança. Eles distribuíram todos lanches para o pessoal que mora na mesma rua. É que ninguém na casa dos Golden gosta de cheeseburguer. A história viralizou nas redes sociais depois que a mãe, Kelsey Golden, publicou no Facebook uma foto divertida do filho, ao lado de seus 31 lanches (foto). E tem mais: o pequeno Barett ainda deixou uma gorjeta de 25% para o entregador. Com o repercussão, Barett recebeu convite para conhecer os mascotes do restaurante e ainda comer o seu lanche preferido.
VERGONHA
O procurador-geral da República, Augusto Aras, perdeu a paciência e quase partiu para cima do subprocurador Nívio de Freitas, durante uma sessão do Conselho Superior do Ministério Público Federal nesta terça-feira (24/5). O PGR chegou a se levantar da cadeira e precisou ser contido por seguranças. A confusão começou assim que Aras anunciou que abriria uma votação, ao que foi interrompido pelo subprocurador: “Posso sustentar meu ponto de vista, presidente?” Aras respondeu:
— Pode. Eu só não posso admitir aqui essa bagunça que o colega…
Neste momento, o PGR foi interrompido mais uma vez por Nívio de Freitas.
— Não, bagunça, Vossa Excelência também interferiu quando o colega estava falando. Então, se vossa excelência quer respeito, me respeite também”. Aras retrucou: “Vossa Excelência não é digno de respeito”.
A discussão seguiu e os dois bateram nas mesas. Augusto Aras se levantou da cadeira e foi em direção ao colega. As imagens mostram um segurança correndo antes de a transmissão ser suspensa.