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Dito & Feito - Celular revela a trama do golpe de estado

Alto escalão das Forças Armadas chegou a cobrar de Mauro Cid a ordem de Bolsonaro: “Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder. Ele vai ser preso. E pior, na Papuda, cara!”

O celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, tinha mensagens e documentos que revelam uma trama para dar um golpe de estado, afastar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e colocar o país sob intervenção militar.

Segundo a reportagem da revista Veja, havia no entorno próximo do ex-presidente militares e apoiadores conspirando para tentar anular o resultado da eleição de 2022, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a revista, um dos documentos é intitulado “Forças Armadas como poder moderador”. Nele é apresentado um plano baseado numa tese controversa em que militares poderiam ser convocados para arbitrar conflitos entre os poderes.

Passo a passo do golpe

O documento ensina uma espécie de "passo a passo" do golpe e não é o mesmo da minuta golpista encontrada com o ex-ministro Anderson Torres.

Segundo o plano, Bolsonaro deveria encaminhar as supostas inconstitucionalidades praticadas pelo Judiciário aos comandantes das Forças Armadas.

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Os militares então poderiam nomear um interventor investido de poderes absolutos.

Documento já estava pronto

Lula não seria diplomado

Esse interventor, na sequência, poderia fixar um prazo para o “restabelecimento da ordem constitucional”.

Assim, poderia suspender decisões que considerasse inconstitucionais, como a diplomação de Lula.

Intervenção no STF

Além disso, poderia afastar preventivamente ministros do STF como Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, que na época integravam o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Só bolsonaristas

No lugar, convocaria os substitutos, Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Dias Toffoli.

De acordo com o jornal o Globo, a  trama incluiu até mesmo integrantes do alto escalão das Forças Armadas, como atestam diálogos do coronel Jean Lawand Junior, então subchefe do Estado Maior do Exército, com Mauro Cid.

Implorando um golpe

Após a derrota de Bolsonaro nas urnas, Lawand manteve contato frequente com Cid e cobrou, repetidamente, que fosse colocado em prática um plano golpista.

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— Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele –, implorou o coronel na noite de 1º de dezembro –. Acaba o Exército Brasileiro se esses caras não cumprirem a ordem do Comandante Supremo –, completou, referindo-se aos generais que chefiavam a Forças Armadas e ao próprio Bolsonaro.

Medo da Papuda

Na mesma mensagem, Lawand chega a vislumbrar uma futura prisão do então presidente.

— Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder. Ele vai ser preso –, previu o coronel, antes de acrescentar:

— E pior, na Papuda, cara!.

O PR não confia

A resposta de Cid, porém, foi lacônica:

— Mas o PR (presidente) não pode dar uma ordem se ele não confia no ACE (Alto-Comando do Exército).

Pega-te!

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, não vai mais enviar o coronel Jean Lawand Junior para a Representação Diplomática do Brasil nos Estados Unidos, em Washington.

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O  coronel golpista deve ficar no país para prestar os devidos esclarecimentos a todos os questionamentos que surgirem sobre o caso.

Omar em alta

O governador Ibaneis Rocha agradeceu a decisão do relator do novo Marco Fiscal no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), de retirar do projeto em tramitação o trecho que trata do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Ibaneis escreveu em uma rede social:

— O Distrito Federal precisa continuar sua jornada, desenvolvendo-se e cumprindo sua função como capital do país.

Macedo doutrina polícia

Reportagem do Intercept revela como altos membros da Igreja Universal têm se aproximado de autoridades policiais, promovendo uma doutrinação religiosa dentro das instituições de segurança pública.

PM da fé: templo na Universal lotado de militares para ouvir Edir Macedo

Militares da fé

Um levantamento feito pelo portal com base em posts públicos em redes sociais constatou que o programa, de sigla UFP, realizou encontros, cafés da manhã, orações, bênçãos e esteve presente em eventos de PMs, bombeiros, de agentes da Polícia Federal e até do Exército e da Aeronáutica em 24 estados do país – isso, só neste ano.

Templo lotado

Ao publicar uma fotografia mostrando um tempo lotado de policiais PMs fardados, assistindo ao culto de Edir Macedo  na hora do serviço,  o Intercept narra o quadro questionável:

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“Parece o início de uma operação policial de larga escala. Ou talvez apenas o estacionamento de uma delegacia, certo? Errado. Trata-se de um encontro de policiais militares, durante o expediente de trabalho, em um dos templos da Igreja Universal em São Paulo”.

FAZ UM “L”

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, e o vice-presidente, geraldo Alckmin, anunciaram, nesta sexta-feira (16), a autorização para a realização de novos concursos públicos no governo Lula.

Ao todo, são mais de quatro mil vagas, para preencher os quadros de diversos órgãos federais.

4.436 vagas

Esther disse, durante coletiva, que, com uma “força-tarefa” dos ministérios, será possível nomear os aprovados nos concursos ainda este ano.

Serão 4.436 vagas distribuídas em 34 diferentes cargos.

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Incluindo a função de auditor-fiscal do trabalho (AFT), lotada no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é a que terá maior número de vagas autorizadas, com 900.

ÚLTIMA HORA

BOLSOMAMATA – Filhos de Lira e de seu "operador" receberam R$ 34 milhões em publicidade oficial sob Bolsonaro

Arthur Lira é bolsominion, estamos cansados de saber. E ele tem “razões”  de sobra para isso. Senão vejamos:  A Omnia360º é uma empresa que foi aberta por Arthur Lira Filho, 23 anos, filho do parlamentar do PP, e por Maria Luiza Cavalcante, 25 anos, filha de Luciano Cavalcante, alvo da PF. Três dessas empresas representadas pela Omnia360º faturaram R$ 34,8 milhões em 2021 e em 2022. Omnia360º é o nome da empresa aberta por Arthur Lira Filho, 23 anos, filho do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e por Maria Luiza Cavalcante, 25 anos, filha de Luciano Cavalcante, auxiliar do parlamentar e que virou alvo, recentemente, de uma investigação da Polícia Federal sobre desvio de dinheiro no Ministério da Educação.

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De acordo com informações publicadas pela coluna de Rodrigo Rangel, Arthur Filho e Malu abriram a empresa para intermediar contratos de publicidade firmados com o governo federal, mas não tinham experiência no ramo. Lira e Luciano estiveram na festa de lançamento da firma, para a qual foram convidadas figuras da área de publicidade do governo Jair Bolsonaro (PL).

ORGULHO

Vini Jr, jogador do Real Madrid, é forte, tem personalidade e enfrenta os racistas de cabeça erguida. Além de se tornar o jogador brasileiro mais festejado (apesar dos ataques) na Europa, ele acaba de ser  convidado para liderar um comitê antirracista da Fifa (Federação Internacional de Futebol). O presidente da entidade. O convite foi feito  por Gianni Infantino, fez o convite! Com o craque à frente da campanha, a Fifa pretende eliminar, se possível, comportamentos de discriminação e preconceito no futebol. São consideradas inclusive a adoção de punições mais rígidas. O comitê será formado por jogadores, que vão sugerir punições mais duras globalmente para países, clubes e estádios em que o racismo ainda é fortemente presente. Vini Jr foi vítima de racismo no último dia 21 entre o Real Madrid e Valencia, pelo

VERGONHA

Mesmo tendo sido expulso da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil, o padre bolsonarista Kelmon, continua passando vergonha pelo papelão que fez nas últimas campanha, onde foi candidato laranja de Bolsonaro. Um vídeo onde  vídeo onde ele é entrevistado na rua viralizou nas redes sociais. Na gravação em questão, o homem se dirige a Kelmon, que se autointitula sacerdote religioso, e o chama de "padre de festa junina", em referência ao apelido dado a ele pela senadora Soraya Thronicke (UB-MS) durante debate entre candidatos à presidência da República na eleição de 2022.

— Estou aqui com o Padre Kelmon, um grande amigo, padre de festa junina e eu queria te perguntar se o senhor está gostando do preço da gasolina? –, diz o rapaz.

O bolsonarista, constrangido, tentou ainda responder, afirmando que o atual governo é "usurpador", mas o homem que o abordou seguiu com o deboche.

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