Começou a grita contra a falta do superintendente da Suframa nos debates sobre a reforma tributária que, segundo analistas, são fundamentais para o futuro da região.
A primeira cobrança partiu de Denise Kassama, do Conselho Federal de Economia (Cofecon). A conselheira reclamou e com toda razão, já que lá se vai um mês de espera pelo nome que via comandar a autarquia.
Logo em seguida, o governador amazonense Wilson Lima também colocou a boca no trombone e alardeou sua preocupação com a ausência de um titular na Superintendência da Zona Franca de Manaus. Não existe razão para tanta demora, a não ser a pressão que os nomes ligados ao presidente Lula estão fazendo para emplacar seus “afilhados”. Afinal, o ex-superintendente, general Algacir Polsin, deixou o cargo no dia 28 de dezembro de 2022 e a partir daí a cadeira ficou vazia. No dia 17 de fevereiro, o economista Marcelo Pereira foi nomeado superintendente interino.
Em artigo publicado no portal do Cofecon, Denise Kassama alerta que a Suframa deveria estar participando na frente de todas as discussões, já que a Zona Franca pode ser “largamente afetada pela nova reforma tributária”. “Então, nesse sentido, institucionalmente, faz falta um superintendente como participante nesse debate nacional”, cobrou a conselheira.
Ainda é cedo
O economista Serafim Corrêa – talvez o político que mais entenda de Zona Franca hoje – o quadro não é tão grave assim.
Para ex-prefeito e ex-deputado do PSB, os parlamentares da bancada federal do Amazonas deverão ficar de olhos abertos.
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— Mas, acredito que bancada federal está bem ativa, a meu ver. No entanto, a verdade é que só agora os debates vão começar. Sequer temos a proposta inicial do relator –, tranquiliza Sarafa.
Exploração de crianças
A Prefeitura de Manaus acaba de lançar a Campanha de Combate à Exploração do Trabalho Infantojuvenil.
A iniciativa repercutiu na Câmara Municipal. O vereador Wallace Oliveira (Pros) foi um dos que levantaram a voz para reconhecer a importância da campanha.
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— É lamentável e preocupante o que víamos, crianças aliciadas por algum tipo de agente, pedindo qualquer dinheiro que nem para seu sustento era utilizado, mas para fomentar o vício de algum aliciador – denunciou o parlamentar.
É proibido amar
O deputado bolsonarista Alberto Neto (PL-AM) é contra que presos tenham direito a visitas íntimas em presídios.
Ele questionou qual é a prioridade do estado? Saciar a vontade sexual dos presos?
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— A prioridade tem que ser colocar o preso para trabalhar. Quando pensamos em ressocialização, é colocar o preso para trabalhar, estudar – afirmou.
Sexo na cadeia
O tema sexo nos presídios pipocou na mídia depois de uma declaração do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, após a decisão da Justiça que suspende a proibição de visitas íntimas em presídios do estado.
Isso aqui não é motel
Caiado chegou a cutucar se o sistema quer “prisões ou motéis”.
— Agora tenho que deixar de fazer vaga para criminoso de Goiás para fazer quarto de motel para visita íntima –, vociferou o “delicado” do Caiado, afirmado que as visitas são “regalias” e não um direito.
Amazônia à venda
Um grupo de empresários da Europa comprou uma fazenda maior que a cidade de São Paulo na Amazônia de forma irregular, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Por conta disso, o Incra trava uma disputa judicial contra a Agrocortex, cujos donos são empresários espanhóis e portugueses.
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A entidade brasileira quer anular a compra da fazenda de 190 mil hectares, voltada para exportação de madeiras nobres.
Além de apontar questões de preocupação ambiental, a entidade brasileira entende que a aquisição dos empresários europeus fere a legislação do país sobre a compra de terras por estrangeiros.
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Agrocortex usou subterfúgios para contornar a restrição, diz o Incra. Segundo o órgão, há indícios de que a empresa tenha firmado um contrato de parceria de fachada com a brasileira Batisflor.
Cutucando onça
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua cutucando onça com vara curta.
Isolado os estados Unidos e teimosão tem uma nova estratégia para encher o saco dos ministros do STF. A nova ofensiva, mais ampla, busca limitar o poder de todo o STF, e não de um ou outro magistrado.
Impeachment no STF
É que o derrotado da extrema-direita não acredita mais que a solução seja o impeachment de ministros da corte.
A meta agora é a reestruturação de toda a Suprema Corte brasileira.
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E isso inclui desde a alteração da forma como ministros são escolhidos até a definição de que tipo de matéria compete ao STF julgar.
Reforma não passa
Por conta disso, o bolsonarista e ex-chefe da Abin, o deputado Alexandre Ramagem (PL) colhe assinaturas para a “frente parlamentar de Reforma do Judiciário”.
A Reforma do Judiciário que Ramagem e Bolsonaro defendem, contudo, é dificílima de prosperar.
Amigos do Xandão
Isto porque os atuais chefes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco mantêm ótima relação com ministros do STF, como Alexandre de Moraes.
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É difícil crer que tanto o deputado quanto o senador permitam que o Congresso avance com medidas que esvaziariam o Supremo.
Alvos do Bozo
Até segunda ordem, sem ministros específicos na mira.
Nem mesmo Alexandre de Moraes ou Luís Roberto Barroso, alvos preferenciais do bolsonarismo.
ÚLTIMA HORA
ALCKMIN VACINA LULA – Um presidente que leva a vacina a sério
O vice-presidente Geraldo Alckmin foi o responsável por vacinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a versão bivalente do imunizante da Pfizer contra a Covid-19. O ato simbólico entre Alckmin, que é médico, e Lula aconteceu nesta segunda-feira (27/2), na inauguração da campanha Movimento Nacional pela Vacinação. Esta foi a quinta dose da vacina contra a Covid-19 que o mandatário recebeu.
Conforme a carteira de vacinação divulgada pelo petista, ele tomou quatro doses de vacina: as duas doses de Coronavac (em março e abril de 2021, em São Bernardo do Campo); a terceira dose, de Pfizer (em outubro de 2021, em São Paulo); a última, de Janssen, também na capital paulista, em abril de 2022. Em 2008, quando cumpria seu segundo mandato como presidente, Lula recebeu uma dose da vacina contra gripe pelo adversário político da época, José Serra, que também era médico e atuava como governador de São Paulo.
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O presidente participou nesta segunda-feira (27/2) da inauguração da campanha Movimento Nacional pela Vacinação. O evento aconteceu na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1, no Guará (DF), e contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
ORGULHO
O jornal norte-americano The New York Times (NYT), um dos mais importantes do mundo, fez uma homenagem lindíssima à jornalista Glória Maria, que morreu no último dia 2. No artigo, o jornal a descreve como aquela que “quebrou barreiras” e foi consagrada como a primeira repórter preta da televisão brasileira. No texto de pura sensibilidade e com muitos detalhes interessantes, a vida da jornalista é esmiuçada. “Considerada a primeira telejornalista preta do Brasil, que derrubou barreiras para as mulheres negras na televisão em uma época em que as cadeiras de âncora do país eram ocupadas principalmente por homens brancos.” O artigo no NYT recorda que, de acordo com a TV Globo, Glória Maria havia conseguido vencer o câncer. Mas este foi a causa da morte dela porque houve metástase e atingiu o cérebro. O texto brinca com o fato de a jornalista ter passado a vida escondendo a idade e, com a morte, o “segredo” ser revelado: 73 anos.
VERGONHA
O Big Brother é o rei da baixaria. Mais um caso envolvendo uma suposta agressão no BBB23 virou assunto no reality e nas redes sociais nesta segunda-feira (27/2). Tudo começou após uma briga generalizada que se formou depois que Bruna Griphao e Ricardo iniciaram uma discussão. Em determinado momento, a atriz atingiu, sem querer, o rosto de Amanda Meirelles. Depois do ocorrido, o assunto repercutiu dentro da casa mais vigiada do Brasil. Em um dos vídeos, é possível ver a sister afirmando que passou gelo na região atingida. Outros vídeos mostram Fred Nicácio e Key Alves acusando Bruna de ter batido em Amanda e sugerindo a expulsão da atriz do reality. Já Amanda, defendeu a amiga e disse que o episódio não pode ser considerado uma agressão.
